Henrique Meirelles informou oficialmente ao governo que irá assumir o comando da APO (Autoridade Pública Olímpica), órgão que tocará ações da Olimpíada de 2016. O contato foi feito na noite desta terça-feira, depois de o Senado aprovar a criação da APO. A presidente Dilma Rousseff havia convidado há mais de um mês o ex-presidente do Banco Central. Como a autarquia teve alguns de seus poderes desidratados por pressão do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes, Meirelles havia mandado um recado de que não estaria mais tão certo da decisão. Ele ainda terá de ser sabatinado no Senado para ser formalmente levado ao cargo. A lei aprovada no Congresso dá a ele estabilidade no posto, de onde só sai na hipótese de renúncia ou de decisões definitivas da Justiça por eventuais desvios éticos. (Folha)
quarta-feira, 2 de março de 2011
‘Não estamos em confronto com o governo’, diz presidente do PDT
O presidente nacional do PDT, Manoel Dias, afirmou nesta quarta-feira que o partido não pretende entrar em confronto com o Planalto por conta da polêmica envolvendo o reajuste do salário mínimo. Nesta quarta, a presidente Dilma Rousseff, realizou uma reunião com líderes dos partidos da base aliada para agradecer a aprovação da proposta do governo de reajuste do salário mínimo para R$ 545 e deixou de fora os pedetistas. Para Dias, a atitude não provocou desconforto nem deve motivar atitudes mais enérgicas em relação ao Planalto. “Nós não estamos em confronto com o governo. Essa decisão [de não convidar o PDT para a reunião no Planalto], não sei se foi dela [Dilma], mas foi uma atitude do governo que não nos cabe avaliar. A maioria da bancada do PDT votou com o governo na discussão do salário mínimo”, argumentou Dias. “Isso é uma questão momentânea, a gente já superou muitas outras dificuldades partidárias. A convocação ou não convocação não nos impede de estar apoiando o projeto do governo”, afirmou Lupi em entrevista a Terra Magazine. (G1 e Terra Magazine)
Fabrício participa do lançamento da Energia Eólica
Foto: Zenilton Meira
O dia 24 de fevereiro de 2011 vai ficar na história da energia eólica da Bahia. Essa data marca o início da implantação dos parques da Renova Energia no interior do estado, com o lançamento da Pedra Fundamental. Cerca de R$1,17 bilhão estão previstos pela empresa para a construção dos parques eólicos nas cidades de Caetité, Guanambi e Igaporã. O projeto não se restringe apenas a esses municípios. De acordo com o Governador em exercício, Otto Alencar, os parques terão capacidade de atender 50 cidades do tamanho de Guanambi. Serão cerca de duas milhões de pessoas beneficiadas. A Bahia enxerga na energia eólica uma forma sustentável de geração de eletricidade e um meio de desenvolver a região do semiárido, onde se localiza grande parte do potencial do estado. É uma forma que o Governo Wagner encontrou para desconcentrar a renda espacialmente. Antes, os investimentos eram feitos no litoral do estado. Para o deputado Fabrício Falcão (PCdoB) , a energia sustentável é o motor do desenvolvimento da Bahia. “A região é um marco do crescimento pautado pelo desenvolvimento sustentável. É um projeto importante para que a população renove as esperanças, gerando crescimento e trazendo renda e novas emprego para a região”, declarou o parlamentar.(BlogdoAnderson)
Releitura interessante de entrevista de um líder de Partido histórico no IG
PCdoB tem um projeto audacioso para as eleições de 2012
Em entrevista ao portal iG, publicada nesta sexta (18), o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, revelou que o partido vai disputar prefeituras em importantes capitais, como São Paulo e Porto Alegre. Ele também abordou as relações dos comunistas com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
iG: O PCdoB já traçou uma estratégia para 2012?
Renato Rabelo : O PCdoB levou 15 anos tendo somente candidatos proporcionais e assim mesmo concentrando em algumas candidaturas. De 2004 e 2006 para cá começamos a mudar essa orientação e ter candidaturas majoritárias. Agora pretendemos ir mais ainda. Em 2010, fomos o quarto partido mais votado para o Senado, mais até do que o DEM. E se tivemos estes votos é porque temos lideranças importantes. Essa acumulação eleitoral vai desembocar em 2012. O que a gente chama de projeto 2012 é o maior da história do PCdoB. Podemos até eleger prefeitos de capitais, como por exemplo a Manuela (D’Ávila) em Porto Alegre, onde podemos contar com apoio até do PT. O governador Tarso Genro (PT) admite que PCdoB teve um papel importante na eleição dele. Em São Paulo queremos dar peso à candidatura do Netinho de Paula.
iG: O senhor disse que durante 15 anos o PCdoB só teve candidaturas proporcionais. Isso se deve em grande parte aos apoios oferecidos ao PT. Em 2012 essa relação vai mudar?
iG: O senhor disse que durante 15 anos o PCdoB só teve candidaturas proporcionais. Isso se deve em grande parte aos apoios oferecidos ao PT. Em 2012 essa relação vai mudar?
RR: Na evolução política há sempre variações nas relações. Não se pode dizer que uma relação política vai ser igual a vida inteira. Toda aliança é fruto de um momento. Tudo na vida é assim. Pode mudar para melhor ou para pior. Pode mudar para uma aproximação maior ou para um afastamento. Nós tivemos sempre uma relação de primeiro nível com o PT. O que acontece agora é que o PT é o partido hegemônico na esfera federal e luta para manter essa hegemonia. Exatamente por isso pode cometer erros, tender a querer uma hegemonia absoluta. Se nesse processo não houver entendimento e confiança mútua pode criar problemas e afastamentos, uma reação em sentido contrário, uma frente contra o partido hegemônico. Isso a história mostra. Então cabe ao PT uma grande responsabilidade que é exercer uma hegemonia que dê harmonia à aliança. Do contrário essa aliança pode se quebrar ou até pior, surgir uma antialiança ao PT. Pode até haver separação. Depende da atitude de cada partido.
iG: A forma como o PT tem lidado com a divisão de cargos do governo Dilma é um risco?
iG: A forma como o PT tem lidado com a divisão de cargos do governo Dilma é um risco?
RR: O governo está começando. Ainda não se pode dizer. Mas vai ser um fator indicador importante e vamos levar em conta tudo isso. Não vamos raciocinar com o fígado mas se a atitude é política vamos responder politicamente. Dentro das nossas condições, é claro.
iG: Qual é sua opinião sobre a aproximação do PCdoB com Gilberto Kassab?
iG: Qual é sua opinião sobre a aproximação do PCdoB com Gilberto Kassab?
RR: Há uma convergência com o prefeito em algumas questões políticas que já vem de um ano ou mais. O episódio da mesa da Câmara de Vereadores (onde o PCdoB apoiou Kassab contra o PT) mostra isso. Nós apoiamos o candidato do prefeito porque aquele grupo dominava a mesa há muito tempo. O prefeito Kassab resolveu enfrentar essa questão e nós tivemos um papel importante porque nossos dois vereadores foram a fiel da balança. Kassab está determinado em vir para um partido da base de apoio do governo federal. É por isso que houve essa aproximação. Para o PCdoB, a definição política dele é muito importante. Não vamos fazer aliança com pessoas que estão do lado político que não é o nosso. Em resumo: não estamos indo para o lado do Kassab. O Kassab é que está vindo para o lado de cá.
iG: O PCdoB vai participar da administração Kassab?
iG: O PCdoB vai participar da administração Kassab?
RR: Neste processo de aproximação ele aventou a possibilidade de oferecer esta secretaria que não existe ainda, que é a secretaria dita especial para preparar a Copa de 2014 em São Paulo. A cidade está enfrentando uma série de problemas. Nem o estádio foi construído. O que ele diz é que o PCdoB já está na área e poderia levar adiante esta questão. Não sei exatamente se ele já fez o convite.
iG: Existe alguma identificação ideológica ou programáticas entre Kassab e o PCdoB?: Proximidade ideológica do PCdoB com os outros partidos é muito pequena porque cada partido tem sua ideologia. Com o Kassab não há uma identidade ideológica, há aproximações políticas. Se tivéssemos, por exemplo, a mesma ideologia que o PT nós seríamos do PT, faríamos parte do PT.
iG: O PCdoB concorda com a forma como Kassab administra a cidade, com as políticas do governo dele para, por exemplo, a questão dos moradores de rua?: Não temos ainda uma aliança formal e é evidente que existem diferenças importantes do PCdoB com ele. Uma das questões que a gente coloca como um divisor de águas é o tratamento dado aos movimentos sociais. E aí entra a questão dos moradores de rua. Para o PCdoB, esta é uma questão que pesa muito. A aliança política é um processo. Na medida em que ele vem para o lado de cá tem que dar demonstrações políticas que nos identifiquem. O PCdoB nunca coloca de lado a plataforma política. Ninguém pode apontar que o PCdoB fez alianças de momento, fisiológicas. Como é que vou explicar para a militância? Isso é uma convergência que vai se dando.
iG: Já se falou que Kassab pode ir para o PMDB, fundar um partido, ir para o PSB. O PCdoB acolheria o prefeito?
iG: Existe alguma identificação ideológica ou programáticas entre Kassab e o PCdoB?: Proximidade ideológica do PCdoB com os outros partidos é muito pequena porque cada partido tem sua ideologia. Com o Kassab não há uma identidade ideológica, há aproximações políticas. Se tivéssemos, por exemplo, a mesma ideologia que o PT nós seríamos do PT, faríamos parte do PT.
iG: O PCdoB concorda com a forma como Kassab administra a cidade, com as políticas do governo dele para, por exemplo, a questão dos moradores de rua?: Não temos ainda uma aliança formal e é evidente que existem diferenças importantes do PCdoB com ele. Uma das questões que a gente coloca como um divisor de águas é o tratamento dado aos movimentos sociais. E aí entra a questão dos moradores de rua. Para o PCdoB, esta é uma questão que pesa muito. A aliança política é um processo. Na medida em que ele vem para o lado de cá tem que dar demonstrações políticas que nos identifiquem. O PCdoB nunca coloca de lado a plataforma política. Ninguém pode apontar que o PCdoB fez alianças de momento, fisiológicas. Como é que vou explicar para a militância? Isso é uma convergência que vai se dando.
iG: Já se falou que Kassab pode ir para o PMDB, fundar um partido, ir para o PSB. O PCdoB acolheria o prefeito?
RR: Os caminhos mais naturais para o prefeito são o PMDB ou o PSB. Podemos tê-lo como aliado. Acho até que tem havido progressos na negociação dele com o PSB. Outra possibilidade seria fundar um novo partido. Porque aí ele manteria o mandato e num segundo momento este partido poderia se fundir a outro da base aliada de Dilma como, por exemplo, o PSB. É uma saída, embora fundar um partido no Brasil hoje não seja uma coisa fácil.
iG: Apesar da aproximação com a base do governo Dilma, Kassab continua fiel a José Serra e mantém muitos serristas em cargos importantes da prefeitura. O rompimento com Serra é uma imposição para a aliança?
iG: Apesar da aproximação com a base do governo Dilma, Kassab continua fiel a José Serra e mantém muitos serristas em cargos importantes da prefeitura. O rompimento com Serra é uma imposição para a aliança?
RR: O PCdoB não vê essas coisas como absolutas. O que interessa para o partido é a tendência que vai se esboçando. Na prática, o prefeito já está se identificando mais com a base de Dilma e formalmente ainda tem vínculos com Serra, mas é só formal.
iG: Mas ele mantém muitas pessoas ligadas a Serra na prefeitura.
iG: Mas ele mantém muitas pessoas ligadas a Serra na prefeitura.
RR: Tudo isso não se faz da noite para o dia. Se a tendência fosse de manter o vínculo com a oposição se tornaria mais difícil uma aliança. Se ele tem compromisso com o Serra, e ele disse que tem, o que mostra até uma certa honestidade dele, poderia dizer que deve a Serra compromissos que Serra realizou. Kassab diz claramente que o Serra foi leal com ele e agora está retribuindo a lealdade.
iG: O PCdoB espera uma ruptura de Kassab com José Serra?
iG: O PCdoB espera uma ruptura de Kassab com José Serra?
RR: O Kassab vindo para a situação se afasta naturalmente do Serra. Ele vai criando essas condições, as pontes vão sendo queimadas e a essa altura não tem como haver retorno. A oposição está desbaratada, é natural que uma parte da oposição se desgarre. (IG)
RR
RR
Alice Portugal promove debate sobre Plano Nacional de Educação
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) elegeu o Plano Nacional de Educação (PNE) como a prioridade da sua atuação parlamentar na Câmara dos Deputados, em 2011. Representante da Bahia na Comissão de Educação e Cultura da Casa, a parlamentar irá propor, na primeira reunião do ano, o agendamento de uma audiência pública para debater as diretrizes do plano e ouvir a opinião dos principais especialistas em educação do Brasil.
A deputada acredita que o país não pode repetir a experiência do primeiro PNE, aprovado em 2001 sem ouvir professores, técnicos, especialistas e gestores de todas as regiões do Brasil. Para Alice Portugal é praticamente impossível que o país avance em matéria de educação sem essa participação social no planejamento das ações.
Recursos
A parlamentar quer aumentar de 7% para 10% o percentual de repasses da União para a educação até 2014 e não 2020 como prevê o projeto original. Outra meta é obrigar a destinação de 50% de todos os recursos arrecadados com o pré-sal para a educação.
O plano anterior levou três anos para ser aprovado. Alice Portugal defende que o novo projeto em tramitação seja apreciado ainda neste primeiro semestre de 2011, como uma das mais importantes matérias a ser votada.
“A educação é o principal problema a impedir o desenvolvimento econômico e social do Brasil e da Bahia. A oportunidade de planejar estratégias de solução para este grave problema deve merecer total prioridade do Legislativo brasileiro”, destacou a deputada.
Parceria baiana
Alice Portugal também saudou a eleição da deputada Kelly Magalhães (PCdoB-Ba) para a presidência da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa da Bahia. Com a promessa de trabalhar em parceria para fortalecer a educação do estado no PNE, Alice Portugal já reuniu as principais sugestões de emendas que pretende apresentar para aperfeiçoar o Projeto de Lei 8035/2010 - PNE.
Fonte: Ascom/gabinete da deputada Alice Portugal
A deputada acredita que o país não pode repetir a experiência do primeiro PNE, aprovado em 2001 sem ouvir professores, técnicos, especialistas e gestores de todas as regiões do Brasil. Para Alice Portugal é praticamente impossível que o país avance em matéria de educação sem essa participação social no planejamento das ações.
Recursos
A parlamentar quer aumentar de 7% para 10% o percentual de repasses da União para a educação até 2014 e não 2020 como prevê o projeto original. Outra meta é obrigar a destinação de 50% de todos os recursos arrecadados com o pré-sal para a educação.
O plano anterior levou três anos para ser aprovado. Alice Portugal defende que o novo projeto em tramitação seja apreciado ainda neste primeiro semestre de 2011, como uma das mais importantes matérias a ser votada.
“A educação é o principal problema a impedir o desenvolvimento econômico e social do Brasil e da Bahia. A oportunidade de planejar estratégias de solução para este grave problema deve merecer total prioridade do Legislativo brasileiro”, destacou a deputada.
Parceria baiana
Alice Portugal também saudou a eleição da deputada Kelly Magalhães (PCdoB-Ba) para a presidência da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa da Bahia. Com a promessa de trabalhar em parceria para fortalecer a educação do estado no PNE, Alice Portugal já reuniu as principais sugestões de emendas que pretende apresentar para aperfeiçoar o Projeto de Lei 8035/2010 - PNE.
Fonte: Ascom/gabinete da deputada Alice Portugal
Marco Maia promete votação de projetos de interesse das mulheres
O presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou há pouco que vai colocar na pauta do plenário, todos os meses, matérias de interesse da bancada feminina. Na reunião de líderes de amanhã serão apresentados os projetos prioritários já definidos pela bancada. A coordenadora nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), Elza Campos, apresenta a pauta do movimento.
Se dependesse da União Brasileira de Mulheres (UBM), a pauta estaria na ponta da língua, como explica a presidente da entidade, Elza Campos. Para ela, os principais desafios imediatos estão relacionados ao enfrentamento da miséria que, segundo Elza, acomete mais as mulheres e em particular as mulheres negras. "Vivemos em nosso país o que chamamos de feminização da pobreza, não porque as mulheres estão mais pobres, mas porque as mulheres foram historicamente alijadas de processo de participação, tornando-as mais vulneráveis", avalia a coordenadora da UBM.O tema do trabalho também é muito forte para o movimento. "É preciso apostar na autonomia das mulheres e, para tanto, a inserção em programas de trabalho e renda que garantam a seguridade social é fundamental, inclusive para que as mulheres possam romper com ciclos de violência doméstica e familiar", defende a feminista.
Pauta feminista
Entre as pautas levantadas pela UBM estão a implantação de uma rede de creches públicas; atendimento de saúde às mulheres; implantação de centros de referência da mulher e casas abrigo, enfrentamento ao problema da subrepresentação feminina nas instâncias de poder e transformação das políticas públicas de governo em políticas públicas de Estado.
Segundo Maia, além da homenagem no mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres (8 de março), a Câmara vai pautar durante todo o ano os projetos da bancada feminina. (Luana Bonone - Vermelho)
Chalita, Erundina e Cid Gomes podem deixar PSB para criar partido
Por conta do provável ingresso do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), no PSB, os dois deputados federais mais votados do partido na última eleição — Gabriel Chalita (SP) e Luiza Erundina (SP) — podem se desfiliar da legenda. Eles negociam com o PMDB, que prometeu a Chalita que ele seria candidato a sucessão do próprio Kassab em 2012.
Segundo deputado mais votado no estado, atrás apenas de Tiririca (PR), Chalita chegou a conversar com o vice-presidente Michel Temer, sobre uma eventual mudança de legenda. Outra sigla interessada seria o PTB.Erundina, por sua vez, está incomodada com a possibilidade de dividir o palanque com nomes como a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e o governador catarinense Raimundo Colombo, apontados como possíveis seguidores de Kassab para fora do DEM. Ela também não quer ser colega de partido do vice-governador Guilherme Afif (DEM).
"Eles representam forças claramente conservadoras, de direita. Se forem aceitos, não terei mais espaço no partido. Não terei razão para estar nele", afirmou Erundina, que tacha a aproximação de "absurda", "inconsequente" e "incoerente". A parlamentar prometeu lutar "até o fim", mas admitiu ter poucas chances de brecá-la. "Já estou isolada no partido há muito tempo. Se isso acontecer mesmo, não vou mais respirar politicamente no PSB.”
Uma saída aventada por Chalita e Erundina é a criação de uma legenda partidária, com nomenclatura e ideário associados à pauta da educação. “Não quero montar um partido só por causa da eleição. Quero um partido com uma bandeira, com projeto na área de educação. Ser candidato é consequência. Saí do PSDB porque me senti sem espaço com o Serra”, diz Chalita.
Deputado mais votado do PT do Rio de Janeiro, com quase 130 mil votos, Alessandro Molon simpatizou com a ideia. Outro político que já demonstrou interesse no projeto é o deputado federal Antonio Reguffe (PDT). Campeão de votos pelo Distrito Federal, Reguffe ganhou visibilidade ao declinar das benesses do mandato na Câmara. Principal conselheiro de Chalita no petismo, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, teria manifestado simpatia pela ideia do novo partido.
O governador Cid Gomes (PSB-CE) e seu irmão, o ex-deputado Ciro Gomes, foram convidados a discutir o partido a ser criado. Os Gomes estão descontentes com o comportamento do governador de Pernambuco e presidente da legenda, Eduardo Campos, e estariam propensos a sair do PSB. As conversas começam a ser travadas. Na segunda-feira, Chalita telefonou para Cid, e os dois ficaram de se encontrar nos próximos dias.
“Centralização”
Líderes do PSB em São Paulo intensificaram nos últimos dias as pressões sobre o comando nacional do partido. Além de não economizarem nas críticas a Kasab nos bastidores, alguns socialistas passaram a se queixar também de não terem obtido até agora uma explicação sobre as negociações.
Atribuiu-se a Eduardo Campos uma postura "centralizadora". Até agora, dizem os críticos da negociação, nem mesmo integrantes da cúpula nacional teriam sido consultados. A principal crítica de Chalita a Campos é a forma como ele vem articulando a entrada no PSB de Kassab.
“É estranho o presidente de um partido ir a São Paulo conversar com Kassab e, em nenhum momento, nós do partido sabermos disso. A gente não quer ser vendido. Nós temos um nome a zelar”, dispara Chalita.
Kassab
Alvo da polêmica, Gilberto Kassab viajará para Paris no próximo sábado (5) e só deverá retornar à cidade no domingo (13), às vésperas da convenção nacional dos “demos”, que deve determinar seu futuro na legenda. O prefeito deve criar, até agosto, o Partido da Democracia Brasileira (PDB), para em seguida fundir a legenda com o PSB.
A convenção nacional do DEM será realizada em 15 de março, no hotel Grand Bittar, em Brasília. Kassab afirmou que mantém conversas com o PMDB e o PSB. "Todos sabem que existe avaliação de sair como existe avaliação de ficar. No caso de sair existe de maneira muito respeitosa um convite formulado pelo governador Eduardo Campos, um convite formulado pelo vice Michel Temer e outros partidos."
Na semana passada, a Comissão Executiva Nacional (CEN) do PSB informou que não há definição sobre a filiação de Kassab, bem como de outros políticos nesta legenda. A CEN admite que vem mantendo contatos com o prefeito sobre um eventual ingresso no partido, mas diz que “nada há definido até o presente momento, porquanto perduram dúvidas políticas e jurídicas”.(Vermelho)
Lula estreia como palestrante em evento nesta quarta em São Paulo
De acordo com a assessoria do evento, a palestra vai durar cerca de 40 minutos e será restrita a convidados da empresa coreana. A apresentação deve ter como enfoque as perspectivas para a economia brasileira neste ano.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreia nesta quarta-feira (2) como palestrante, durante um evento em São Paulo.
Ele falará a uma plateia de executivos da área de telecomunicações, durante a 7ª edição do LG Digital Experience.
De acordo com a assessoria do evento, a palestra vai durar cerca de 40 minutos e será restrita a convidados da empresa coreana. A apresentação deve ter como enfoque as perspectivas para a economia brasileira neste ano.
O ex-presidente receberá um cachê pela apresentação, mas a companhia não revelou o valor. A assessoria do ex-presidente da República confirmou sua presença no evento, mas também não comentou sobre o pagamento.
Após a palestra, o ex-presidente, acompanhado de executivos, circulará pelo show room montado no Expo Transamérica, na zona sul da capital paulista, que reunirá 700 produtos que serão lançados pela companhia no Brasil este ano.
A palestra está marcada para as 18h30. Após conhecer os produtos, Lula participará de um jantar com clientes da empresa.(VB)
Ele falará a uma plateia de executivos da área de telecomunicações, durante a 7ª edição do LG Digital Experience.
De acordo com a assessoria do evento, a palestra vai durar cerca de 40 minutos e será restrita a convidados da empresa coreana. A apresentação deve ter como enfoque as perspectivas para a economia brasileira neste ano.
O ex-presidente receberá um cachê pela apresentação, mas a companhia não revelou o valor. A assessoria do ex-presidente da República confirmou sua presença no evento, mas também não comentou sobre o pagamento.
Após a palestra, o ex-presidente, acompanhado de executivos, circulará pelo show room montado no Expo Transamérica, na zona sul da capital paulista, que reunirá 700 produtos que serão lançados pela companhia no Brasil este ano.
A palestra está marcada para as 18h30. Após conhecer os produtos, Lula participará de um jantar com clientes da empresa.(VB)
Dilma se reúne com 15 líderes da base aliada no Planalto
PDT, partido do ministro Carlos Lupi, não foi convidado para a reunião. Nove deputados do PDT foram contra proposta do governo para o mínimo.
A presidente Dilma Rousseff se reúne nesta quarta-feira (2), no Palácio do Planalto, com 15 líderes de partidos da base aliada na Câmara dos Deputados. Parlamentares do PDT, partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não foram convidados para a reunião.
Um dos objetivos de Dilma com o encontro é agradecer aos deputados pela aprovação da proposta do governo de reajuste do salário mínimo para R$ 545. Nove deputados do PDT votaram contra o governo, apesar de pertencerem à base de apoio.
Durante a reunião, Dilma também deve pedir empenho dos parlamentares para aprovar o reajuste de 4,5% da tabela do Imposto de Renda. Na última quinta (24), o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, afirmou que a presidente editaria uma medida provisória “nos próximos dias” corrigindo a tabela de acordo com o centro da meta da inflação.
O valor do reajuste é menor do que os 6,46% reivindicados pelas centrais sindicais. A MP com o aumento proposto pelo governo está sendo elaborada pelo Ministério da Fazenda e faria a faixa de isenção do IR passar de R$ 1.499 para R$ 1.566.
Ainda durante a conversa com a presidente nesta quarta, os deputados devem tratar do corte de R$ 18 bilhões nos recursos destinados a emendas parlamentares no Orçamento da União para 2011. Nesta quarta (1), o presidente do Senado, José Sarney, admitiu que há “desconforto” no Congresso Nacional por causa do bloqueio de recursos.
“Acho que insatisfação [entre os parlamentares] não [vai ter], mas um certo desconforto [o corte nas emendas] vai causar. Agora, é necessário. Temos que ter prioridade em manter a estabilidade do país e temos que dar a nossa participação, a nossa cota. O Congresso não pode deixar de contribuir nesse sentido”, afirmou Sarney.(Nathalia Passarinho - VT)
Um dos objetivos de Dilma com o encontro é agradecer aos deputados pela aprovação da proposta do governo de reajuste do salário mínimo para R$ 545. Nove deputados do PDT votaram contra o governo, apesar de pertencerem à base de apoio.
Durante a reunião, Dilma também deve pedir empenho dos parlamentares para aprovar o reajuste de 4,5% da tabela do Imposto de Renda. Na última quinta (24), o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, afirmou que a presidente editaria uma medida provisória “nos próximos dias” corrigindo a tabela de acordo com o centro da meta da inflação.
O valor do reajuste é menor do que os 6,46% reivindicados pelas centrais sindicais. A MP com o aumento proposto pelo governo está sendo elaborada pelo Ministério da Fazenda e faria a faixa de isenção do IR passar de R$ 1.499 para R$ 1.566.
Ainda durante a conversa com a presidente nesta quarta, os deputados devem tratar do corte de R$ 18 bilhões nos recursos destinados a emendas parlamentares no Orçamento da União para 2011. Nesta quarta (1), o presidente do Senado, José Sarney, admitiu que há “desconforto” no Congresso Nacional por causa do bloqueio de recursos.
“Acho que insatisfação [entre os parlamentares] não [vai ter], mas um certo desconforto [o corte nas emendas] vai causar. Agora, é necessário. Temos que ter prioridade em manter a estabilidade do país e temos que dar a nossa participação, a nossa cota. O Congresso não pode deixar de contribuir nesse sentido”, afirmou Sarney.(Nathalia Passarinho - VT)
Cooperativa
Sexta-feira última, representantes dos municípios de Governador Mangabeira, Cachoeira, São Félix, Muritiba e Cruz das Almas estiveram reunidos em Governador Mangabeira para deliberar sobre a Criação da Cooperativa dos Agricultores/aos Familiares do Recôncavo Baiano. A estrutura a ser criada no mês de março começou a ser germinada em 2010 pelos representantes dos trabalhadores/rurais da região. Fez o processo de assessoramento ao evento, Genaldo de Melo, da FETAG-BA e da CTB-Bahia, e colaborou Noido Gomes, Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato. Coordenando o processo estiveram Terezinha do Amor Divino (ANE), presidente do STTR de Governador Mangabeira, Luís Eduardo, presidente do STTR de Cruz das Almas e também vereador no município, Milton Sales, tesoureiro do STTR de São Félix e também coordenador regional da CTB-Bahia, Crispim Gomes do STTR de Cachoeira, e Gregório Fernandes, presidente do STTR de Muritiba.
Genaldo de Melo
Jornal Tribuna da Bahia
Dilma anuncia aumento do Bolsa Família
A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), escolheu o município de Irecê, a 487 quilômetros de Salvador, para abrir as comemorações do Mês da Mulher e anunciar o reajuste no benefício do programa Bolsa Família em até 45% para as famílias que têm mais filhos.
Em discurso na cerimônia do anúncio da implantação do Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia (TRBA), em Salvador, Dilma explicou que o corte de mais de R$ 50 bilhões no orçamento do governo federal não é contraditório com os programas que, segundo ela, vão ajudar o Brasil a acabar com a miséria e continuar em ascensão econômica, a exemplo do Bolsa Família.
“Não estamos cortando gastos para o Brasil parar de crescer. Estamos cortando os gastos públicos, principalmente com pessoal e administração, para o país crescer mais e com qualidade. O Bolsa Família agora vai beneficiar 13 milhões de famílias”, afirmou.
Dilma Rousseff elegeu o Bolsa Família como o principal vetor de erradicação da miséria e avalia que o programa vai contribuir para o Brasil se tornar a quinta ou a quarta potência econômica mundial. “Fizemos um grande esforço para dar esse primeiro passo no nosso projeto de erradicação da pobreza.
Para ficarmos entre a quarta e a quinta economia mundial, é preciso que o nosso povo acompanhe o crescimento econômico do nosso país”, pontuou a chefe da nação.
A presidente aclamou o público que lotava o auditório do hotel e disse que os anúncios que fez ontem (o aumento do Bolsa Família e os programas de incentivo à agricultura familiar) a deixavam muito feliz por acontecer na Bahia. “Eu só podia fazer isso na Bahia. Eu tive a maior diferença de votos aqui, em comparação com todas as 27 unidades federativas do Brasil. Eu agradeço ao povo baiano e vocês podem ter certeza que eu carrego esses votos no meu coração e carrego o meu compromisso com o Nordeste, em especial com a Bahia”, afirmou Dilma.
Sobre a construção do terminal de regaseificação, a presidente Dilma Rousseff disse que não poderia deixar de comparecer à cerimônia que marcava a “conspiração do bem”, composta pelo governador Jaques Wagner (PT), pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, todos baianos.
“Essa conspiração baiana do bem tem que ser saudada por todos nós e o governo federal não poderia deixar de investir nessa terra”, disparou, arrancando uma salva de palmas dos presentes. Dilma aproveitou para destacar o desempenho do governador.
“O governador Jaques é um incansável batalhador. Ele tem jeito baiano, apesar de ter nascido no Rio de Janeiro. Ele insiste. Com jeito, com carinho, ele vai a Brasília lutar para tornar a Bahia um grande centro econômico. Parabéns, Jaques, por esse primeiro passo na área do gás liquefeito na Bahia".
“Fica aqui o meu compromisso público de cumprir os prazos, ouviu secretário do Meio Ambiente?”, disse o chefe do Executivo baiano. Gabrielli ressaltou que, para o terminal entrar em funcionamento em 2013, é necessário iniciar o processo de organização, sobretudo da aquisição das licenças ambientais, “de imediato”. O investimento é da ordem de US$ 706 milhões e deve gerar cerca de 3.250 empregos entre diretos e indiretos.(Romulo Faro-TB)
“Não estamos cortando gastos para o Brasil parar de crescer. Estamos cortando os gastos públicos, principalmente com pessoal e administração, para o país crescer mais e com qualidade. O Bolsa Família agora vai beneficiar 13 milhões de famílias”, afirmou.
Sobre a construção do terminal de regaseificação, a presidente Dilma Rousseff disse que não poderia deixar de comparecer à cerimônia que marcava a “conspiração do bem”, composta pelo governador Jaques Wagner (PT), pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, todos baianos.
“Essa conspiração baiana do bem tem que ser saudada por todos nós e o governo federal não poderia deixar de investir nessa terra”, disparou, arrancando uma salva de palmas dos presentes. Dilma aproveitou para destacar o desempenho do governador.
“O governador Jaques é um incansável batalhador. Ele tem jeito baiano, apesar de ter nascido no Rio de Janeiro. Ele insiste. Com jeito, com carinho, ele vai a Brasília lutar para tornar a Bahia um grande centro econômico. Parabéns, Jaques, por esse primeiro passo na área do gás liquefeito na Bahia".
Licenças ambientais em destaque
Após a assinatura do protocolo de intenções entre a Petrobras e o Governo do Estado da Bahia, o presidente da petrolífera, José Sérgio Gabrielli, garantiu o funcionamento do terminal no quarto trimestre de 2013, mas, em tom descontraído, cobrou do governador Jaques Wagner os prazos para os trâmites legais e destacou as licenças ambientais. Wagner retribuiu o tom ameno e passou a responsabilidade para a Secretaria do Meio Ambiente (Sema).“Fica aqui o meu compromisso público de cumprir os prazos, ouviu secretário do Meio Ambiente?”, disse o chefe do Executivo baiano. Gabrielli ressaltou que, para o terminal entrar em funcionamento em 2013, é necessário iniciar o processo de organização, sobretudo da aquisição das licenças ambientais, “de imediato”. O investimento é da ordem de US$ 706 milhões e deve gerar cerca de 3.250 empregos entre diretos e indiretos.(Romulo Faro-TB)
Salvador: Alcindo e Oliva travam guerra
Após matéria publicada pela Tribuna da Bahia, em que o vereador Alcindo da Anunciação, líder do bloco dos independentes na Câmara Municipal, confirmou que corre o risco de ser expulso do PSL por não querer apoiar o prefeito João Henrique, pode-se dizer que um verdadeiro ringue foi instalado entre ele e o presidente municipal da legenda, Antonio Oliva, mais conhecido como Toninho. O confronto se deu ao vivo, durante a participação de ambos no programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, na manhã de ontem. Diante das reiteradas críticas de Alcindo ao PSL, o dirigente afirmou em alto e bom som que o vereador conseguiu obras e cargos na administração municipal. “Alcindo foi muito beneficiado com obras da prefeitura, com asfalto. Ele tem que explicar quantos cargos tem na Secretaria de Educação à sua disposição, se são familiares ou não”, disparou.
Acusado de negociar a adesão à JH em troca de cargos, Toninho defendeu-se: “O PSL esteve com João desde o primeirto mandato. Estávamos nos momentos em que o prefeito mais precisava, por solidariedade e nunca pedimos nada. O PSL não é moeda de troca”. O vereador, em resposta, declarou que: “as obras são muito poucas para a votação que ele teve no Subúrbio. E não foi com dinheiro do prefeito, foi com o dinheiro do povo. Não nego também que tenho cargos em terceirizadas, mas já mandei tirar".
Apimentando ainda mais o debate, o dirigente cobrou ainda uma dívida financeira que o vereador teria com a legenda, referente a repasse de um percentual do salário, que não teria sido realizado. Alcindo, de pronto, revelou ter ouvido a proposta de que, caso quitasse a dívida, teria a liberação amigável. “Então eu vou comprar minha carta de alforria.
Diga quanto é que eu pago agora”, desafiou. Por fim, o vereador reconheceu que estuda, junto com sua assessoria jurídica, uma saída para a desfiliação. “Vou procurar um partido que faça política e não politicagem”.(Fernanda Chagas-TB)
Acusado de negociar a adesão à JH em troca de cargos, Toninho defendeu-se: “O PSL esteve com João desde o primeirto mandato. Estávamos nos momentos em que o prefeito mais precisava, por solidariedade e nunca pedimos nada. O PSL não é moeda de troca”. O vereador, em resposta, declarou que: “as obras são muito poucas para a votação que ele teve no Subúrbio. E não foi com dinheiro do prefeito, foi com o dinheiro do povo. Não nego também que tenho cargos em terceirizadas, mas já mandei tirar".
Diga quanto é que eu pago agora”, desafiou. Por fim, o vereador reconheceu que estuda, junto com sua assessoria jurídica, uma saída para a desfiliação. “Vou procurar um partido que faça política e não politicagem”.(Fernanda Chagas-TB)
Marina volta à cena e quer refundar o PV
Em recolhimento estratégico desde o término da campanha presidencial, Marina Silva decidiu trocar a sombra pelos refletores.
De volta à cena política, iria se reunir ontem com os deputados José Luiz Penna e Alfredo Sirkis – presidente e vice do PV, respectivamente.
No encontro, o debate para “refundar” o Partido Verde.
Ao trocar o PT pelo PV, Marina enrolara-se na bandeira da renovação da legenda. O mergulho em 2010 levou o estandarte ao armário.
Marina reabre a discussão empurrada pelos quase 20 milhões de votos que deram à sua derrota um sabor de triunfo eleitoral.
Nem por isso terá vida fácil. O PV é, hoje, uma legenda tão devotada ao fisiologismo como qualquer outra. De resto, o programa do partido reclama atualização.
A legenda planeja realizar uma convenção nacional em abril. Coisa destinada ao planejamento da eleição municipal de 2012. Daí o retorno de Marina à boca do palco.
A ex-senadora mira mais à frente. Vê 2012 como escala para 2014, ano em que deseja reeditar sua candidatura presidencial. Marina quer fazer do PV o que integrantes de seu grupo político chamam de “terceira via real”.
Uma força capaz de quebrar a dicotomia PT versus PSDB. Fácil de dizer. Difícil de realizar.(TB)
De volta à cena política, iria se reunir ontem com os deputados José Luiz Penna e Alfredo Sirkis – presidente e vice do PV, respectivamente.
Ao trocar o PT pelo PV, Marina enrolara-se na bandeira da renovação da legenda. O mergulho em 2010 levou o estandarte ao armário.
Marina reabre a discussão empurrada pelos quase 20 milhões de votos que deram à sua derrota um sabor de triunfo eleitoral.
Nem por isso terá vida fácil. O PV é, hoje, uma legenda tão devotada ao fisiologismo como qualquer outra. De resto, o programa do partido reclama atualização.
A ex-senadora mira mais à frente. Vê 2012 como escala para 2014, ano em que deseja reeditar sua candidatura presidencial. Marina quer fazer do PV o que integrantes de seu grupo político chamam de “terceira via real”.
Uma força capaz de quebrar a dicotomia PT versus PSDB. Fácil de dizer. Difícil de realizar.(TB)
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