sexta-feira, 6 de maio de 2011

A RESTAURAÇÃO ORTODOXA

Passado o pânico do colapso mundial gerado pelas finanças desreguladas, os mercados voltam a dar as cartas ocupando o vazio político propiciado pelo canhamento estratégico da esquerda diante da desordem rentista. A palavra de ordem é arrochar os gastos do Estado  para digerir a reciclagem dos débitos privados em endividamento público que consagrou a convalescência da crise sem atacar as suas causas. O resultado é a emergencia de uma nova safra de Estados zumbi, tangidos pelo FMI e indiferentes ao protesto de quem vai pagar a conta em última instância: milhões de desempregados. Fatos: desemprego nos EUA atinge 14 milhões de pessoas; b) Portugal cortará investimentos em saúde e educação; empresas estatais serão privatizadas, salários públicos e aposentadorias serão congelados; taxa de desemprego deve atingir 13% em 2013; c)Espanha: desemprego bate recorde e atinge 21,3%, o maior entre os países industrializados; governo se antecipa às exigências dos mercados , corta gastos e investimentos; em algumas regiões, caso da Andaluzia, taxa de desemprego passa de 29%; d) Grécia: arrocho imposto pelos mercados piora a situação das contas públicas; déficit fiscal salta para 10,5% do PIB (meta era 8%)  com a queda de receitas gerada pela recessão, o desemprego e corte de investimentos públicos; d) Irlanda, um caso terminal, debate-se na mesma endogamia viciosa de arrocho fiscal/recessão para debelar um déficit impossível: 32% do PIB em 2010.
(Carta Maior; 5º feira, 05/05/ 2011)

Neguinho da Beija-flor a um passo do PCdoB

Recém-filiado ao PCdoB, Thobias da Vai-Vai esteve com Neguinho da Beija-Flor na semana passada para convidá-lo a se filiar aos comunistas. A intenção é que Neguinho seja o cadidato do partido a prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em 2012.
A decisão de Neguinho sai até a próxima semana. Mas os comunistas dizem que, de 0 a 10, é 9 a chance de o sambista entrar no PCdoB.
No meio das negociações com Neguinho, o também sambista Arlindo Cruz entregou sua ficha de filiação ao PCdoB e entrou para o novo time de estrelas do partido.(iG)

Marta já recorre até a líderes de bairro por vaga em 2012

Senadora se lançou em série de reuniões e contatos por espaço no processo que definirá candidato à Prefeitura de São Paulo
A senadora Marta Suplicy está em plena campanha pela vaga petista na disputa para Prefeitura de São Paulo em 2012. Nas últimas semanas, Marta fez uma série de reuniões e contatos, inclusive com a base do PT e partidos aliados, com o objetivo de romper o atual isolamento e viabilizar sua volta à prefeitura, posto que ocupou entre 2001 e 2004.
Segundo dirigentes petistas, Marta tem telefonado diretamente até para lideranças de bairro. “Ela mesma telefona e anuncia: aqui é Marta Suplicy. Não diz nem ‘senadora’”, disse uma fonte do partido. Nas conversas ela pede apoio, lembra dos avanços de sua gestão, e oferece acordos políticos.
Na avaliação de líderes do partido em São Paulo, Marta não tem condições políticas de disputar uma prévia. Nos últimos anos, ela se afastou do grupo que a apoiava desde a disputa pela prefeitura, em 2000, chagando a romper relações com alguns de seus antigos colaboradores.
O trunfo de Marta é o bom desempenho nas pesquisas de opinião e o ponto fraco é a rejeição. De acordo com integrantes da direção partidária, o diretório estadual do PT encomendou ao cientista político Gustavo Venturi, da Fundação Perseu Abramo, uma série de sondagens nas principais cidades paulistas, entre elas a capital.
Dirigentes petistas afirmam que Marta trabalha com a hipótese de que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, não vai se arriscar a deixar o ministério para entrar em uma disputa que pode ter como adversário o ex-governador José Serra (PSDB). Depois de quase chegar ao segundo turno na eleição para o governo paulista em 2010, Mercadante tem manifestado a aliados que cogita guardar as fichas para repetir a empreitada em 2014.
Mercadante é apontado como candidato natural à prefeitura caso se disponha a entrar na disputa. Até agora o ministro não se manifestou sobre o assunto, mas ouviu do comando partidário um pedido para que se decida no máximo até o meio do ano.
Outro nome forte para ocupar a vaga petista na eleição para a Prefeitura de São Paulo é o ministro da Educação, Fernando Haddad. Com a simpatia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele ampliou a agenda na capital paulista nas últimas semanas e passou a investir em conversas com líderes partidários. Haddad reuniu-se com a bancada estadual do PT no mês passado. O ministro, entretanto, custa a obter apoio dentro do PT e, segundo os críticos, não demonstra a tenacidade de Marta, nem o potencial de votos de Mercadante.
Chapa
Marta já começou até a idealizar a chapa que gostaria de encabeçar. Na última semana, por exemplo, a petista organizou um jantar em Brasília e convidou peemedebistas de São Paulo. Além de reforçar que é candidata em 2012, disse que gostaria de poder repetir a chapa nacional, com o PMDB na vice. Marta não citou nomes.
No mês passado, entretanto, a ex-prefeita reuniu-se com o deputado Gabriel Chalita, que está prestes a trocar o PSB pelo PMDB para disputar a prefeitura paulistana e é visto como o vice dos sonhos do PT. No encontro, relatado por aliados do deputado, Marta teria tentado convencer Chalita a ser o vice em sua chapa. Em resposta, ouviu que não há chances de ele abrir mão de concorrer e que sua migração para o PMDB ocorre com a garantia de que poderá se lançar candidato.
Um dos acenos de Marta na direção de Chalita foi relatado ao iG pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Segundo o peemedebista, a conversa ocorreu durante um vôo para Brasília. “Você sabe quel é o meu sonho, né Chalita?”, disse a senadora. “É o mesmo que o meu, Marta”, respondeu o deputado. Segundo Raupp, ambos se referiam ao desejo de ter o outro como vice.
Assim como a ex-prefeita, Haddad também se sentou com Chalita para tratar da eleição. O assunto foi o tema principal de um almoço entre os dois, ocorrido ontem, em Brasília. 
Estratégia
Setores do PT contrários à candidatura de Marta defendem a candidatura de Chalita. O raciocínio é que o deputado, ex-secretário de Educação no governo do tucano Geraldo Alckmin, com bom trânsito na Igreja Católica e na classe média, deve tirar votos dos adversários e empurrar a disputa para o segundo turno.
Nesse grupo, predomina a tese de que deve haver um pré-acordo com Chalita para um eventual segundo turno. Marta foi procurada na quarta-feira para comentar o assunto mas não respondeu. Segundo sua assessoria, ela não manifestou publicamente o desejo de ser candidata. Em entrevista à coluna Poder Online, no mês passado, a ex-prefeita reconheceu que já avalia a possibilidade de se lançar.
Segundo o vereador Antonio Donato, presidente do PT de São Paulo, o partido vai definir o nome no segundo semestre desta ano e a senadora é uma alternativa. “É claro que a Marta tem todas as qualificações para ser a candidata”, disse Donato.(iG)

Wagner empossa novos secretários

Após sancionar a reforma administrativa, o governador Jaques Wagner (PT) encaixa as últimas peças do seu tabuleiro político.  Hoje, às 15h, na Governadoria, serão empossados os quatro secretários de governo restantes.

Entre os titulares estão Nestor Duarte, novo secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, e Vera Lúcia da Cruz Barbosa, conhecida como Lucinha do MST, que assume a pasta de Políticas para as Mulheres, conforme antecipado pela Tribuna. Fernando Schmidt, ex-chefe de gabinete, será o novo secretário extraordinário para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia.

Foram nomeados ainda Ney Campello, para a pasta de Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, Robinson Almeida para secretário de Comunicação Social, Elias Sampaio para titular de Promoção da Igualdade Racial, e Edmon Lucas para o cargo de chefe de gabinete.
O governador fez questão de reiterar que sua expectativa é de “continuidade com renovação”, aliando qualificação técnica e capacidade política para executar com mais eficiência as ações do governo.

O exemplo, segundo ele, é que dos nomes anunciados, 16 titulares foram mantidos e 15 assumem os cargos pela primeira vez ou retornam ao estado. “Pois, esse mandato é o momento  também de melhorar a gestão”, assegura o governador. Segundo ele, a meta principal é continuar trabalhando em benefício da população “com foco no social, nos mais carentes para construirmos a Bahia de Todos Nós”.

O governador ressalta ainda o ânimo novo do secretariado e insiste na eficiência da máquina administrativa como o grande objetivo do governo, preocupação desde o primeiro mandato. 

Por fim, o chefe do Executivo destaca a criação da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização, assim como a implementação da pasta de Políticas para Mulheres.

“Não podemos deixar passar que criamos uma secretaria específica para tratar desta questão tão importante, a mulher. Estes são os dois temas que se sobressaem numa reforma que foi pensada, há quatro anos, em função da nossa experiência para poder oferecer o melhor serviço público à população baiana dentro do nosso foco, que é o social e a promoção da igualdade”, destacou o governador. (Fernanda Chagas – TB)

Crise tucana vai além de São Paulo e expõe isolamento de Serra

O ex-governador José Serra até se insinuou — mas, a três semanas da convenção nacional do PSDB, nenhum tucano se apresentou para disputar com o deputado federal Sérgio Guerra (PE) a presidência do partido. Guerra caminha, assim, para reeleição em chapa única no dia 28 de maio.

Nem assim o tucanato vai se livrar de velhas disputas internas nem porá um ponto final em problemas e litígios que se espalham por vários estados — como São Paulo, Paraná e Paraíba. O choque central é a briga permanente entre Minas Gerais e São Paulo pela vaga de candidato do partido à Presidência da República — em que se confrontam Serra e o senador mineiro Aécio Neves.

Mas há a disputa de poder entre o próprio Serra e o governador tucano Geraldo Alckmin (SP). E isso vai se arrastar independentemente do talento de Guerra para negociar a partilha de poder na nova direção. O desafio maior do tucanato hoje é acomodar Serra na estrutura partidária.

Ainda que a tarefa seja cumprida, restarão os litígios nos estados, agora agravados pelo clima de insegurança que o novo PSD semeou Brasil afora. No Paraná, por exemplo, Sérgio Guerra e o governador Beto Richa (PSDB) tiveram trabalho para segurar o deputado federal Fernando Franceschini, que fez seguidas ameaças de aderir ao novo partido nos últimos dias.

Richa também está desafiado a cumprir o compromisso com seu antigo vice-prefeito que assumiu a administração de Curitiba, Luciano Ducci, do PSB, e ao mesmo tempo segurar no PSDB o ex-deputado Gustavo Fruet. É que Ducci apoiou a eleição de Richa e agora conta com o aliado para se reeleger. Fruet por sua vez, avisou a vários interlocutores que não abre mão de disputar a prefeitura e lidera as pesquisas de intenção de voto.

Na Paraíba, a briga é entre o senador Cícero Lucena e o ex-governador Cássio Cunha Lima, que deve assumir uma vaga no Senado na semana que vem. Cícero até hoje não se conforma por ter sido forçado a engolir uma aliança com o PSB do governador eleito Ricardo Coutinho, a quem se refere como inimigo pessoal. Como o vice-governador tucano Romulo Gouveia foi fisgado pelo no PSD, ele tenta aproveitar a deserção para romper a aliança que Cunha Lima sustenta.

Isolamento
Nenhuma questão, entretanto, soa mais delicada para os tucanos do que o futuro de Serra. O objetivo de Guerra não é ceder a Serra posições de comando que reforcem um projeto presidencial. Nem tampouco vai deixá-lo sem poder a ponto de produzir outra crise, sugerindo a aposentadoria do ex-presidenciável que saiu da eleição de 2010 com quase 44 milhões de votos.

Mas, inegavelmente, a crise que enfraqueceu o PSDB paulista expôs o processo de isolamento político a Serra que vem sendo submetido. Até a eleição de 2010, era ele quem concentrava o maior cacife de poder do tucanato no estado. Desde a vitória da Dilma Rousseff, porém, Serra vem perdendo espaço na sigla.

Foi assim na briga interna do DEM, em que seus aliados perderam o controle do partido, hoje nas mãos de articuladores mais próximos do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O segundo golpe veio em seguida, quando seu maior parceiro em São Paulo, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, dá sinais de que pode deixar o campo de oposição ao Planalto e levar o PSD para perto de Dilma e dos petistas.

Um tucano que acompanhou de perto a crise paulista diz que Serra tem consciência de que o novo partido de Kassab, o PSD, reduz a força da oposição. Nos bastidores, porém, integrantes tucanos de grupos adversários a Serra acusam o ex-governador de não ter agido para conter a sangria que Kassab promove no PSDB. Para quem imaginou que o PSD ainda pudesse ser uma boia para acolher Serra mais adiante, expoentes da nova legenda afirmam que o tucano não cabe na sigla.

Além disso, o próprio Aécio começa a se movimentar em busca de pontes com Kassab. O temor de que Aécio tomasse a presidência do PSDB para fortalecer seu projeto presidencial em 2014 levou Serra a cometer o erro de empurrar Sérgio Guerra para a reeleição. Quando ensaiou tirar Guerra de cena, já era tarde. Àquela altura, o deputado contava com o apoio de Aécio e de Alckmin.

Companheiros de Serra avaliam que ele também errou quando rechaçou de público a ideia de assumir o comando do Instituto Teotônio Vilela. Aecistas trataram de reservar o ITV ao ex-senador Tasso Jereissati (CE). Já a escolha do deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) para liderar a bancada tucana na Câmara teve o dedo de Alckmin. E, ato contínuo, Aécio empatou o jogo “Minas x São Paulo” ao indicar o deputado Paulo Abi Ackel (PSDB-MG) líder da minoria.

Na montagem do governo Alckmin, o grupo serrista teve menos espaço do que gostaria. Três de seus mais próximos colaboradores acabaram na Prefeitura. Mauro Ricardo, ex-secretário da Fazenda, assumiu a secretaria de Finanças de Kassab. O ex-secretário de Planejamento Francisco Luna está no Conselho da São Paulo Obras. Ao ex-governador Alberto Goldman, o prefeito reservou uma vaga no Conselho de Administração da São Paulo Urbanismo.

A sorte dos serristas não mudou na montagem do diretório do PSDB paulistano. Vereadores tucanos ligados a Serra e Kassab foram escanteados na primeira composição do diretório e seis deles deixaram o partido. O ex-deputado Walter Feldman, outro expoente tucano ligado a Serra, que o ajudara a fundar o PSDB, também decidiu abandonar a legenda.

Da Redação do Vermelho, com informações do O Estado de S.Paulo

Global Times: EUA elegerão China como a próxima inimiga?

O assassinato de Osama bin Laden na última segunda-feira (2), levanta questões na China de como o país ocidental agirá nas próximas décadas diante do crescimento chinês. Editorial publicado pelo jornal Global Times, da China, oferece uma luz sobre o modo como a nação asiática enxerga o futuro das relações entre os dois países.


Depois de Bin Laden, a China irá se tornar inimiga dos EUA?

O assassinato de Osama bin Laden oferece aos Estados Unidos uma oportunidade de declarar o fim da Guerra ao Terrorismo. Sob o ponto de vista de muitos estadunidenses, um ajuste estratégico da política externa americana parece inevitável. Ao mesmo tempo, a mídia americana está repleta de análises de como reagir a uma emergente China. Essas perspectivas e análises implicam que a política estadunidense procurará, de agora em diante, minar o desenvolvimento que a China obteve durante décadas?

Por muito tempo, os chineses foram acometidos pelo mal da ansiedade, pois para eles, um dia, os Estados Unidos irão enfrentar a China. Esse medo tem sido infundado, pelo menos até agora. Na percepção de especialistas na China e no estrangeiro, a "guerra contra o terrorismo", conduzida principalmente no mundo árabe, serviu para evitar que os EUA perturbasse a China na última década. Como os problemas continuam a se espalhar pelo Oriente Médio, os EUA parecem estar presos à essa situação por mais dez anos.

Esses pontos de vista, até certo ponto, são razoáveis mas exageram a situação. Para os Estados Unidos, as preocupações levantadas por aqueles estados autoritários do mundo árabe não são comparáveis aos avanços que percebe na China. Dado que o PIB chinês pode superar o dos EUA em 10 anos, isso pode se tornar o principal fator a ameaçar a hegemonia global americana.

Em um cenário de EUA contra a China, o confronto será a única opção? Para muitos especialistas em ambos os países a resposta é negativa. Para os EUA, parece racional para manter o status quo ao invés de provocar a China, desencadeando riscos que poderiam interferir negativamente nos próprios EUA.

Em um futuro próximo, os Estados Unidos deverão investir mais dinheiro e recursos na tentativa de conter o crescimento da China. Em contrapartida, a China tem bastante poder para prevenir o renascimento do tipo de confronto que os Estados Unidos fizeram contra a União Soviética. A ascensão pacífica da China pode ser perturbadora para os EUA, mas isso não tem estimulado a reformulação da sua política externa em relação ao o país mais populoso do mundo. Além disso, não é uma coincidência que o ritmo de crescimento da China fez diminuir os esforços dos EUA para conterem a China.

Uma abordagem feita com os pés no chão seria a de expandir ainda mais a vibrante cooperação sino-americana, que é um processo poderoso o suficiente para dirimir qualquer paranoia levantada pela extrema-direita nos EUA. Conflitos esporádicos entre os dois países podem ser inevitáveis, mas uma deterioração corrosiva das relações bilaterais poderiam ser catastróficas para ambos os países.

Nenhuma força externa pode parar a ascensão da China. O que a China precisa é de confiança na manutenção de seu rápido crescimento. Uma China confiante pode prevenir e evitar que uma pequena disputa com os Estados Unidos se transforme em uma crise sem precedentes na história entre os dois países.

Sem dúvida, os Estados Unidos são uma superpotência onipresente. A ascensão da China certamente causará atritos com os EUA e isso exige que prevaleça uma mentalidade pacífica e distensionada dos dois lados. O ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, observou certa vez que, se os EUA tratarem a China como um inimigo, a China será um inimigo. Dito de outro modo, do ponto de vista chinês: Se a China tratar os EUA como um inimigo, os EUA serão um inimigo.

Fonte: Global Times