sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Crack: um flagelo social

Uma onda devastadora está consumindo os sonhos da juventude em Feira de Santana. Um verdadeiro flagelo social, como uma peste, está matando e adoecendo parte da população local, que pode ser considerada o futuro de nossa sociedade. E não é só isso! Essa doença social está enclausurando-se em todas as camadas sociais, independente de sua idade, de sua cor, e de sua condição cultural e econômica. É preciso fazer de maneira urgente alguma coisa contra esse monstro chamado crack. É preciso fazer uma guerra contra esse demônio social em nome do futuro de nossos filhos.
Minha preocupação em relação a esse flagelo está baseada no que estou vendo no cotidiano da cidade, observando a vida das ruas e dos bairros de Feira de Santana. Jovens considerados de bem usam somente uma vez essa droga, e consomem o resto de suas vidas que poderiam traduzir-se em futuro brilhante, na violência urbana para conseguir continuar consumindo essa peste. Pais de família também estão entrando nesse underground miserável, e abandonam suas famílias, e os exemplos não são poucos.
O crack mudou o cenário da drogadição na cidade. Quem usa ele transforma-se naturalmente em zumbis, e em alguns casos não se pode nem comparar a animais, mas a monstros.
O Estado precisa aliar-se a Sociedade Civil e seus tentáculos e a Sociedade Civil através de seus Aparelhos Privados de Hegemonia aliar-se ao Estado pra combater esse flagelo social. Somente repressão não resolve, porque o crack não um vício comum como o cigarro e a cachaça. O crack é uma doença! E como epidemia precisa de combate. O meu apelo é que todos pensem juntos (urgente), pois temos todos os filhos e filhas que vivem no seio da sociedade e podem ser influenciados em qualquer local ou eventos festivos por essa doença contagiosa, que corroe as famílias.
Chamemos, pois o Estado, as igrejas, as instituições da Sociedade Civil e aos líderes comunitários, precisamos juntos pensar em soluções inovadoras e ocupacionais para essa geração nossa, porque se não fizermos nada, daqui a pouco uma grande parcela de nossa juventude tornar-se-á zumbis e outros monstros, controlados por uma pequena minoria de traficantes safados que não enxergam nosso futuro, bem como não valorizam a vida humana.
Genaldo de Melo

EXCLUSIVO: Governo e oposição fecham acordo sobre comissões na Assembleia

As bancadas do governo, da oposição e independente fecharam acordo sobre as comissões na Assembleia. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), conforme já havia sido anunciado, será presidida pelo deputado Paulo Rangel (PT). A Comissão de Saúde será presidida pelo deputado José de Arimatéia (PRB), indicado pela bancada PSL/PRB. Para a Infraestrutura, a indicação é da deputada Ângela Souza (PSC), representando os independentes. Na Comissão de Finanças, o indicado é o deputado Luiz Augusto (PP). Já o bloco oposicionista indicou os deputados Timóteo Brito (PMDB) para Agricultura, Adolfo Viana Neto (PSDB) para Meio Ambiente e Adolfo Menezes (PRP) para Segurança Pública. Falta ainda decidir quem presidirá as comissões da Mulher e de Defesa do Consumidor. Em conversa com o Política Livre, o líder do governo, deputado Zé Neto (PT) afirmou que as negociações para as comissões “estão caminhando bem”. Para ele, a questão estará fechada até a próxima terça-feira, quando poderão ser instaladas. “Há um clima de muito consenso na Casa. Tanto a minoria quanto os independentes têm colaborado com o diálogo”, declarou o petista. (Thiago Ferreira-PL)

Daniel Almeida nega atrito com Pelegrino por causa de coordenação da bancada

O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) esclarece que não houve nenhum desentendimento entre ele e o também deputado Nelson Pelegrino (PT) durante o processo de escolha do coordenador da bancada baiana no Congresso Nacional. O parlamentar disse que em nenhum momento colocou sua candidatura para concorrer à coordenação da bancada. “Meu nome foi cogitado, muita gente lembrou de mim e isto me honra muito, mas na reunião final nosso nome não foi colocado. Todos aprovamos, por unanimidade, o nome de Pelegrino”, ressaltou Daniel. Para o deputado, que também é presidente estadual do PCdoB, relacionar isso com a eleição para a Prefeitura de Salvador não tem absolutamente nada a ver. “Uma coisa é a discussão e a deliberação sobre a coordenação da bancada, outra coisa é o projeto político de cada partido para Salvador. Sobre este aspecto, o PCdoB tem todo direito, como qualquer partido, de discutir candidaturas e vai fazer isso no momento oportuno. Os nomes que estão sendo cogitados são assuntos internos do PCdoB e não têm nada a ver com a deliberação que aconteceu em relação à bancada”, concluiu Daniel.(PL)

Carlos Lupi: ‘Estou sempre preparado pra ir embora’

Agência Brasil
Ministro do Trabalho, Carlos Lupi
Mandachuva do partido governista mais infiel ao governo, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) simulou desapego pela cadeira que ocupa. De passagem por são Paulo, Lupi foi inquirido sobre a hesitação de sua bancada na votação do salário mínimo de R$ 545. Declarou: “Meu cargo é de confiança. Disse isso à presidente há algum tempo. Sabe o que eu tenho em Brasília? Duas malas e roupa. Estou sempre preparado pra ir embora”. Há 48 horas, Lupi tremia nos sapatos. Fustigado por Dilma Rousseff, mexeu-se. Numa bancada de 27 deputados, conseguiu salvar 16 votos pró-governo. É pouco, ouve-se no Planalto. O suficiente, contudo, para afastar o pescoço de Lupi da lâmina. O partido do ministro apressou-se em levar à sua página na web notícia que trazia declaração tranqulizadora do ministro petê Luiz Sérgio. Coordenador político da Presidência, Luiz Sérgio disse que a cabeça de Lupi “nunca esteve a prêmio”. Como que convencido de que não terá de fazer as “duas malas”, Lupi agora soa como general que reposiciona a tropa: “A votação já aconteceu e o governo venceu. O salário mínimo está fixado em R$ 545 e agora temos que nos preparar para a batalha no Senado”. (Blog do Josias)

PT exige 'reciprocidade' e diz que derrubará emendas ao salário mínimo

Brasília - O Partido dos Trabalhadores vai exigir a reciprocidade dos senadores da bancada na hora da votação do salário mínimo no Senado. Segundo o líder do partido na Casa, senador Humberto Costa (PT-PE), emendas como a anunciada nesta quinta (17) pelo senado Paulo Paim (PT-RS) serão derrubadas.

“Nós vamos apelar fortemente para derrubar todas as emendas de senadores da base. As que forem apresentadas nós vamos procurar rejeitar. Vou fazer de tudo para que o projeto não precise voltar para a Câmara dos Deputados”, disse.

Costa afirmou ainda que vai procurar o senador Paulo Paim para tentar convencê-lo a não apresentar a emenda que propõe uma antecipação de R$ 15 do reajuste no salário mínimo previsto para 2012.

De acordo com o líder, os senadores do PT têm sido prestigiados pela presidenta Dilma Rousseff e Paim, inclusive, foi escolhido pelo partido para presidir a Comissão de Direitos Humanos do Senado. Agora, na opinião do líder, é hora do senador responder com reciprocidade.

“Dentro do partido nós temos trabalhado para ter um amplo reconhecimento dos senadores que compõem a nossa bancada. O senador Paim não é exceção. Agora, o ônus e o bônus são iguais para todos os senadores do PT. Se alguém sofre um ônus com isso, todos sofrem também”, disse Costa sobre a votação no valor de R$ 545 para o mínimo.

Apesar disso, ele evitou falar em retaliação aos integrantes do partido que votarem contra a proposta do governo. Segundo Costa, se fosse esse o caso, o PT teria deixado o anúncio dos indicados para presidir as comissões após a votação.

Ele também negou que exista a possibilidade de haver algum tipo de troca pelo valor do salário mínimo. Paim chegou a dizer que recuaria da emenda se o governo aceitasse discutir o fim do fator previdenciário.

“Eu acredito que não seria um bom procedimento estabelecermos condicionantes. Foi assim que o governo agiu na Câmara dos Deputados e obtivemos sucesso no resultado. Acredito que no Senado não vai ser diferente, e a bancada vai votar fechada”, afirmou.

O líder do PT disse ainda que propôs à oposição que um integrante da equipe econômica comparecesse ao Senado para dar as explicações necessárias sobre o valor defendido pelo governo. Apesar disso, segundo ele, os oposicionistas não consideraram a visita necessária. (VoteBrasil)

PR pune Sandro Mabel por desobediência

A Executiva Nacional do PR decidiu, por unanimidade, punir o deputado Sandro Mabel (GO) com a dissolução do escritório do partido em Goiás.

Com a medida, a direção local passa provisoriamente para o comando nacional do partido e Mabel fica impedido de assumir funções de delegação partidária na Câmara dos Deputados. Depois de notificado, o parlamentar pode recorrer em 48 horas.

As medidas foram propostas pelo Conselho de Ética da legenda do partido, depois que Mabel se rebelou e decidiu se candidatar à presidência da Câmara dos Deputados, mesmo contra a vontade da legenda, que apoiou a candidatura do petista Marco Maia.

O processo ainda não foi concluído e outras medidas contra o parlamentar podem ser tomadas, de acordo com o relatório final do Conselho de Ética.

Comando dos “demos” fecha acordo pró-Agripino e rifa Kassab

A cúpula do Democratas (DEM) fechou nesta quarta-feira (16) um acordo com a ala dissidente em torno do lançamento de candidatura única do senador José Agripino Maia (RN) para presidir o partido a partir de março. Para contemplar o grupo do partido que está insatisfeito com os rumos do DEM, a direção da legenda abriu espaços na chapa para atender a oposição interna. A negociação, porém, excluiu o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

O atual comando do DEM acha impossível manter Kassab filiado, devido à sua insatisfação pública com o partido e pela disposição de achar uma legenda para concorrer ao governo de São Paulo em 2014. No meio político, a migração de Kassab para o PMDB é descartada e a probabilidade mais plausível seria a filiação do ex-prefeito ao PSB.

Pelo acordo selado ontem no DEM, o ex-senador Marco Maciel (PE) não lançará sua candidatura ao comando do partido, permitindo a eleição consensual de Agripino. Em compensação, vagas estratégicas na Comissão Executiva Nacional do DEM ficarão com o grupo rebelde.

Assim, o ex-deputado Índio da Costa (RJ), que foi vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência, será vice-presidente de infraestrutura e cidades. O deputado paulista Guilherme Campos, ligado ao prefeito Kassab, também estará na Executiva, que terá, em sua maioria, integrantes ligados ao atual presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).

Marco Maciel assume a presidência do Conselho Político, que era comandado por Kassab. Questionado se Kassab teria representantes na Executiva, Rodrigo Maia retrucou: “São Paulo está representado pelo deputado Guilherme Campos”. Patrocinador do fortalecimento do grupo ligado a Maia, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) terá também representação na futura executiva, já que a secretaria geral do partido será entregue ao deputado Marcos Montes (DEM-MG), seu aliado.

Feito o acordo, Agripino ligou para o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, da ala insatisfeita, propondo uma reunião para garantir sua permanência na legenda. “Divergências existem em todos os partidos políticos, mas o que prevaleceu foi a unidade e a perspectiva de futuro do DEM”, disse Agripino. “Todos saem vitoriosos, todos saem representados. O acordo vai garantir a unidade do partido”, emendou Rodrigo Maia.

Vermelho, com informações do O Estado de S.Paulo

CNBB evita discutir aborto em primeiro encontro com Dilma

No primeiro encontro com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) após a polêmica em relação ao aborto durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff foi poupada de cobranças em relação ao tema. Segundo o presidente da entidade, dom Geraldo Lyrio Rocha, o assunto não foi tratado no encontro realizado ontem, no Planalto. Durante a campanha, um braço da CNBB, a Regional Sul 1, chegou a distribuir panfletos pregando voto contrário a quem defende a descriminalização do aborto e com críticas ao PT. A polêmica, que passou a nortear a disputa entre Dilma e José Serra (PSDB) no segundo turno, levou a então candidata petista a prometer que, se eleita, não proporia “alterações de pontos que tratem da legislação do aborto”. Hoje, o aborto é permitido apenas em casos de estupro e risco de vida para a mãe.(TB)

Deputados governistas da Bahia votam contra o Planalto

Os deputados federais baianos Luiz Argolo (PP) e Oziel Oliveira (PR), integrantes da bancada da presidente Dilma Rousseff (PT), votaram anteontem contra o projeto do governo que reajustou o salário mínimo para R$ 545 e deram seus votos ao projeto da oposição, que previa o valor de R$ 600. A proposta de aumento mais elevado foi do PSDB. A Tribuna conversou com a assessoria do deputado Luiz Argolo e a informação foi a de que o parlamentar “se atrapalhou”.
“Na hora do voto, ele entendeu que ao apertar a tecla sim ele votaria a favor do governo, depois foi que ele percebeu que tinha votado ‘sim’ no projeto do PSDB. Ele ainda tentou ver alguma possibilidade (de reverter o voto), mas a votação é em painel eletrônico e não tem jeito. Mas na segunda votação, a que apreciava a matéria do governo mesmo, ele votou ‘sim’, a favor”, explicou o assessor.
“Ele (o deputado Luiz Argolo) não tem nenhum motivo para jogar contra o governo da presidente Dilma. Ele sempre caminhou com o governador Jaques Wagner (PT)”, complementou a assessoria, acrescentando que, “embora o deputado acredite que seja possível pagar um salário maior, ele honrou sua posição”.
Contudo, o colega de parlamento de Argolo, o também baiano Anto nio Imbassahy, vice-líder do PSDB na Câmara, não acredita que os dois governistas tenham se confundido, de fato. Imbassahy aclama os dois. “Ficamos bastante satisfeitos com a demonstração de autonomia. O governo jogou pesado cobrando da base de apoio a votação do seu projeto. Foi uma atitude honrável. Eles defenderam o trabalhador, diferente do PT, que votou contra o trabalhador”.(Romulo Faro - TB)

Disputa por comissões acirra ânimos

A articulação entre os partidos para a formação das comissões permanentes e temporárias tem movimentado os bastidores da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de Salvador. Nas duas Casas, o clima tem sido de bastante negociação pelo comando daquelas de maior expressividade. Enquanto no parlamento estadual, as principais peças já foram arrumadas e os indicados devem ter seus nomes oficializados na terça-feira, no Legislativo do município, os ânimos estão acirrados e o ambiente ainda é de tensão.
Na Praça Municipal, as bancadas de governo e oposição disputam o domínio das comissões de Saúde e Planejamento. Por lá, a briga tem sido grande também pela Comissão de Transportes, que segue sendo uma das mais cobiçadas pelos parlamentares soteropolitanos. Os vereadores terão uma nova reunião para discutir o assunto na próxima segunda-feira.  
Na Assembleia, até o momento, o discurso oficial tem sido de entendimento. Conforme já foi anunciado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante da Casa, ficou sob o comando do PT, sendo indicado o ex-líder petista Paulo Rangel. Além dessa, já foram definidos os nomes de Luiz Augusto (PP) para Comissão de Finanças, segunda mais expressiva; Ângela Souza para Infraestrutu-ra, Desenvolvimento e Turismo; Adolfo Menezes (PRP) para Segurança Pública; Temotéo Brito (PMDB) para Agricultura; Adolfo Viana (PSDB) para Meio Ambiente; Kelly Magalhães para Educação; Ivana Bastos (PMDB) para uma das temporárias que serão criadas. A oposição deve ficar com três comissões.
Segundo o líder do governo, Zé Neto (PT), o processo tem sido realizado com muita tranquilidade e “a oposição não tem criado problemas”. “Os nomes têm sido encaminhados e estamos acomodando alguns interesses. A matemática foi baseada no regimento e aquelas em que houve dificuldade acomodamos a partir do histórico da Casa. Até segunda, no máximo, teremos tudo fechado”, afirmou.
A deputada Ângela Souza disse que vai utilizar a Comissão de Infraestrutura para defender a construção da Ferrovia Oeste-Leste e o Complexo Porto Sul. “Essa obra para nossa região é a redenção”, exaltou a deputada, que tem como base eleitoral o Extremo-Sul do Estado. O peemedebista Temotéo Brito associou a indicação de seu nome a sua ligação com a atividade de Agricultura. No comando de Segurança, Adolfo Menezes disse que o papel da comissão será de intermediação. “Tenho visto o empenho do governo para melhorar essa área que é muita complexa”, citou Menezes, que enfatizou o fato de pertencer à base do governo. (Lilian Machado - TB)

Criação de novo partido aquece bastidores da política

A criação de uma nova sigla, leia-se PDB (Partido da Democracia Brasileira), sob o comando do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), com lançamento previsto para maio, não tem tirado o sono apenas dos líderes partidários de São Paulo e Brasília, onde a movimentação corre solta, mas também dos baianos.
Informações dão conta de que, na Bahia, a expectativa em torno do PDB é extremamente grande e já teria até mesmo nome forte para comandá-lo em nível regional. Ninguém menos que o vice-governador e secretário de Infraestrutura Otto Alencar, atualmente filiado ao PP, mas que não esconde o tratamento diferenciado que recebe dos seus “companheiros” progressistas.
Como Otto, a legenda acomodaria um bom número de insatisfeitos com seus atuais abrigos. Nesse caso, a especulação é que o DEM bata recorde de dissidentes. A Tribuna contabilizou pelo menos 12 descontentes que veem a possibilidade como a “salvação”, já que quem se filiar a uma legenda que não existia na eleição anterior estará livre de ser punido pela lei de Fidelidade Partidária temida por todos.
Destes, oito são democratas. Entre os da lista estariam: Rogério Andrade e Gildásio Penedo, que possui ligação forte com Otto, além dos federais Paulo Magalhães e Félix Mendonça Jr., Nenhum deles foi encontrado pela reportagem.  
Mas, não para por aí. Filiados do PR que durante as eleições se viram obrigadas a virar oposição também confirmaram o desejo de migrar para os braços do governo novamente. Afinal, o PDB será mais um partido governista, o 18º a apoiar a presidente Dilma Rousseff e, consequentemente, o governador Jaques Wagner. A confirmação da debandada em massa prevista, inevitavelmente, minguaria ainda mais a oposição baiana Para se ter ideia, até mesmo integrantes do PMDB e do PSDB podem surpreender. 
Em contato com o jornal, o vice-governador, diga-se de passagem, braço direito de Wagner, não hesitou em afirmar que não há nada oficial ainda, mas que está acompanhando a movimentação do meio político, sobretudo, de Kassab, que é filiado ao DEM.
Segundo Otto, a posição dele diante de uma nova legenda “depende muito do governador, já que estou alinhado politicamente a ele”. Contudo, declarou que se essa sigla vier a surgir, não terá problema para se integrar, já que possui uma relação boa com Kassab, se conhecem desde 1989. "Sem falar  que o novo partido está de acordo com o projeto de Dilma".
Questionado, o ex-deputado Gilberto Brito (PR), que nunca escondeu a admiração que nutre por Wagner, afirmou que não tinha conhecimento do novo partido. “Mas, se por ventura, vier, de fato, a ser criado, é bem possível”, disparou..
Expectativa  é de debandada
Em nível nacional, a nova sigla já conta como certa a saída com cerca de 20 congressistas em Brasília e com um governador, Raimundo Colombo, de Santa Catarina e hoje também filiado ao DEM. Ainda, Kassab procura interlocutores do PT com plano para ‘varrer’ tucanos.  Interlocutores próximos ao prefeito já adiantaram, inclusive, que essa possibilidade está sendo tratada de maneira objetiva para se materializar ainda no primeiro semestre.
O PDB será um rito de passagem para buscar a associação com outro já existente. PMDB e PSB são considerados por Kassab. O prefeito paulistano considera necessário fundir alguns partidos para produzir uma novidade na política brasileira: uma grande legenda que tenha expressão nacional e seja ideologicamente de centro. (Fernanda Chagas - TB)