segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bahia: PSDB troca de comando de olho em 2012

As forças da oposição na Bahia demonstraram ontem que somente através da união em torno de um único projeto será possível mudar os resultados no cenário político e retomar o poder no estado. A meta de uma aliança estratégica para as eleições 2012 e 2014 foi o tema mais explorado pelos líderes oposicionistas baianos, durante a convenção do PSDB, realizada ontem no Hotel Fiesta, em Salvador.

O encontro teve a presença de dirigentes, deputados e representantes do PMDB, PR, PPS, PTC e DEM. No evento, ocorreu a eleição do novo diretório estadual do PSDB. O deputado federal Antonio Imbassahy passou o comando do partido para o ex-deputado estadual Sérgio Passos.

Entre os tucanos foi notada a ausência do ex-deputado federal João Almeida, que há alguns meses teria sido cotado para comandar a legenda no estado. No encontro, partidários que formam o grupo de oposição na Bahia deram mais uma prova de que devem seguir juntos no enfrentamento dos partidos que congregam o governo Wagner.

A unificação entre as siglas contrárias à atual gestão comandada pelo PT no estado foi também uma das tônicas apresentadas pelo novo dirigente tucano. "Reconhecemos a força daqueles que estão no poder não só na Bahia e se nós não nos unirmos vamos nos fragilizar", enfatizou. Conforme o novo presidente do PSDB, a meta do partido será buscar o crescimento.

"Vamos trabalhar para evitarmos possíveis defecções e agregarmos novas lideranças em todo o estado", afirmou. Questionado sobre o correligionário João Almeida, ele descartou qualquer tipo de divergência com o correligionário.

"Minha candidatura foi consensual, não acho que haja problemas", frisou. Nos bastidores, há rumores de que Almeida estaria insatisfeito com as bases do partido na Bahia, por esse motivo não teria comparecido à convenção partidária.

O ex-presidente do tucanato, Antonio Imbassahy, também negou conflitos e/ou possíveis mágoas. "Ele não manifestou nada em relação a isso.

Inclusive, como eu e Jutahy (deputado federal), ele terá atribuições em nível nacional", desconversou. Imbassahy destacou a importância do evento, que segundo ele, transcendeu as expectativas. "Uma sinalização clara de nossa responsabilidade do nosso projeto para Bahia e uma perspectiva cada vez mais forte de que a oposição deve caminhar unida", afirmou.

Participaram do ato, o presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, do PTC, Rivailton Pinto, os deputados estaduais Sandro Régis (PR), Leur Lomanto Jr. (PMDB) e Pedro Tavares (PMDB).
Fonte: Lilian Machado - TB

Lua de mel com os petistas na berlinda

Há limites para a lua de mel da classe C com os governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, na opinião do
economista Samuel Pessôa.

Próximo aos tucanos, e atualmente na
consultoria Tendências, Pessôa escreveu recentemente um capítulo para um livro que o economista Edmar Bacha e o sociólogo Simon Schwartzman estão organizando, em que afirma que a classe C vai exigir dentro de alguns anos melhorias na infraestrutura urbana que o atual modelo econômico não está em condições de oferecer.

Segundo Pessôa, os altos gastos de transferência do governo, aliados à desconfiança do PT em relação ao papel do setor privado na infraestrutura, impõem limites à melhoria do ambiente urbano onde a nova classe média popular leva a sua vida.

Assim, se agora a classe C ainda se esbalda dentro de casa com o salto de consumo, com sua TV de tela plana, celular sofisticado e eletrônicos, melhores roupas e até o eventual carro na garagem, em um segundo momento ela pode se irritar com o que vê ao pôr o pé na rua: asfalto esburacado, calçadas imundas, péssimo sistema de
transporte, saneamento deficiente - a típica paisagem urbana das cidades brasileiras.

Pessôa acrescentou outros pontos em que antevê a possibilidade de insatisfação futura da classe C. Com a ascensão social, o cidadão da classe média popular tende a chegar a um estágio em que já está muito longe do Bolsa Família. Por outro lado, essas pessoas não vislumbram muitas chances de que seus
filhos passem em concursos cada vez mais concorridos. (TB)

Críticas internas agravam a crise no PSDB paulistano

Um encontro do diretório do PSDB paulistano, na quinta-feira, em que fortes críticas e ironias foram feitas contra os "dissidentes" - vereadores adversários da nova Executiva, que tem como presidente o secretário Júlio Semeghini - piorou de vez o clima interno do partido.
"Pelo que foi dito lá, e que vimos em vídeo do circuito interno da Câmara, não há possibilidade de acordo", afirmou ontem ao Estado o vereador Dalton Silvano. "Isso vai levar a um racha que pode ser irreversível", acrescentou. Descontentes, ele e o vereador Gilberto Natalini contatavam outros vereadores ontem à noite, para tentar uma reunião de avaliação ainda hoje. "O que eles mostraram foi uma carga muito grande de ódio e rancor", resumiu Natalini. "Eles querem empurrar a maioria dos vereadores para fora do partido."
Como novo presidente do PSDB paulistano, Semeghini tem alguns dias para definir os 11 membros da direção. O grupo dissidente, com cerca de 30 pessoas, briga por pelo menos um cargo importante (a secretaria-geral) e três menores. (Gabriel Manzano -AE)

Classe média vai pautar eleições, afirmam analistas

Para especialistas, questão levantada por FHC em artigo sobre como fisgar emergentes será determinante no futuro dos políticos
 
A "nova classe média", trazida ao centro do debate político pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na semana passada, e namorada pelo PT, que vê na presidente Dilma Rousseff a figura talhada para conquistá-la, chegou para mudar o cenário eleitoral do País, admitem analistas, marqueteiros e estudiosos.

O tema apareceu no artigo O Papel da Oposição, divulgado por FHC, e reforçou a condição desse grupo como objeto de desejo do mundo político. É um vasto universo de 29 milhões de pessoas - pobres que, nos últimos seis anos, subiram da classe D para a C e carregam consigo novos comportamentos e expectativas. Analistas, líderes partidários, comunicólogos e marqueteiros já se esforçam para entender como reagirá, no futuro, esse segmento que, ao subir na vida, fez da classe média o maior grupo social do País, com 94 milhões de pessoas (51% da população).

"Não se trata de gente sem nada, que aceite qualquer coisa. É gente que trabalhou duro, subiu, sabe o que quer, tem mais informação e se torna mais exigente", resume Marcia Cavallari, diretora executiva do Ibope. "Isso merece um discurso novo e FHC acertou ao mandar a oposição ir atrás dela", disse.

Não por acaso, o economista Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas - primeiro a detectar esse fenômeno, num estudo de 2010 - considera essa iniciativa de Fernando Henrique "a segunda ideia mais inteligente da oposição em anos, depois do plano de estabilização dos anos 1994-2002". Esse brasileiro, diz ele, "quer sonhar, e não apenas diminuir seus pesadelos".

O impacto desse cenário já se faz sentir no mundo político, que ainda procura entender a enorme votação da candidata Marina Silva (PV) nas eleições presidenciais de 2010. "Mas é perda de tempo tentar adivinhar se é um grupo de esquerda ou de direita", observa Antonio Prado, sócio-diretor da Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado (APPM), em São Paulo. (Gabriel Manzano - AE)

Ilusões sobre a "agricultura familiar"

A abordagem maniqueísta sobre a questão agrária no Brasil figura o agronegócio como vilão e a chamada "agricultura familiar" como a mocinha. Estereótipos formados por uma visão pequeno-burguesa que suspira romântica ao exaltar aquilo que Lênin chamava de "restos feudais e semi-feudais na agricultura". Não é o objetivo, deste texto, alimentar esse mesmo maniqueísmo ao colocar os camponeses como uma força progressista ou reacionária, incorrendo em igual erro de análise.

Todavia, é bom elucidar algumas "teses" que por ocasião do debate sobre o novo Código Florestal são entoadas como "verdades absolutas". E como a confusão encontra guarida na própria esquerda, nada melhor do que se amparar em ninguém menos que Vladmir Ilitch Ulianov.

Lênin escreveu duas obras, em especial, que merecem ser estudadas a fundo: "Programa Agrário da Social Democracia" e "Capitalismo e Agricultura nos Estados Unidos da América". Nestes textos, Lênin detona os que têm "ingênuas ilusões sobre a possibilidade do camponês viver do trabalho de suas próprias mãos" e critica "a maior sedentariedade da população" e "o maior apego à terra". Lênin era um entusiasta de políticas que valorizavam o papel progressista do capitalismo na agricultura, a geração de maior emprego de mão-de-obra assalariada e a superação das relações patriarcais no campo.

O próprio termo "agricultura familiar" carece de definição científica. Lênin mesmo afirma que a expressão "fundada no trabalho familiar" é um "termo oco, uma frase declamatória sem qualquer conteúdo, que contribui para confundir as mais diversas formas sociais da economia, beneficiando apenas a burguesia". O comandante da Revolução de Outubro arremata: "Esta expressão induz ao erro, ilude o público, levando-o a acreditar na não existência de trabalho assalariado".

Por outro lado, o vulgarizado agronegócio não pode ser generalizado como latifúndio. Aí também Lênin nos mostra, com evidência, o tão imprudente é confundir os latifúndios com a agricultura capitalista em grande escala, pois, com muita frequência, também os latifúndios constituem uma sobrevivência das relações pré-capitalistas: escravistas, feudais ou patriarcais.

Questionar a "agricultura familiar", portanto, não é atacar a pequena propriedade, pois essa pode ser pequena em extensão (área), mas grande na produção. Um dos grandes desafios postos para a nossa agricultura é justamente modernizar, capacitar e tecnificar a pequena propriedade para que ela seja cada vez maior (e melhor) em produtividade; se torne um agronegócio rentável gerenciado por trabalhadores e trabalhadoras rurais independentes. Por isso mesmo programas e ações da envergadura de Jirau e Belo Monte, da transposição do São Francisco, duplicação de rodovias, ampliação de ferrovias, Luz para Todos, créditos agrícolas a juros baixos, PRONAF como indutor da modernização do camponês, e um código florestal que defenda os interesses nacionais, devem ser cada vez mais exaltados.

Desta forma, a agricultura moderna poderá melhor se desenvolver sob a forma intensiva e não necessariamente pelo crescimento da quantidade de terra cultivada, mas pela melhoria da qualidade do trabalho e da terra, ou seja, pelo aumento do capital investido. E segundo Lênin, é esta via fundamental do trabalho do desenvolvimento da agricultura moderna que perdem de vista aqueles que se limitam a comparar as explorações unicamente de acordo com a sua superfície (área). O próprio Karl Marx também nos revela, em "O Capital", que o capitalismo na agricultura não depende somente das formas de propriedade e usufruto da terra.

Assim, é bom compreender estas diferenças básicas antes de repercutir o senso comum alçando a "agricultura familiar" literalmente como a salvação da lavoura e o agronegócio como terra arrasada.

Fonte: Luciano Resende - Vermelho

Economia: "Está claro que o consenso de Washington já morreu"

Em entrevista ao jornal Página/12, o ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, diz que está se abrindo um novo cenário para o debate da economia mundial. Alguns dos elementos desse debate, acrescenta, apareceram na reunião dos ministros do G-20 e na assembleia conjunta do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Entre eles, destaca-se o debate sobre a regulação de capitais especulativos e a adoção por parte dos Estados de políticas ativas para promover a inclusão social. "As principais potências do mundo estão assinando o atestado de óbito do Consenso de Washington", resume.
 
"As principais potências do mundo estão assinando o atestado de óbito do Consenso de Washington e agora se abriu um debate sobre qual economia vem aí", disse o ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, em uma entrevista telefônica ao jornal Página/12, desde os Estados Unidos, onde participou dos debates da reunião de ministros de Finanças do G-20 e na Assembleia Anual de Primavera do FMI e do Banco Mundial. Boudou definiu nestes termos a discussão que se deu entre os membros do G-20 no marco da assembleia do FMI. Um dos temas centrais em debate foi a alta de preços das commodities. "Se as potências querem diminuir a fome nos países pobres devem ajudá-los a gerar emprego", enfatizou Boudou.

Com respeito ao novo índice nacional de preços ao consumidor, precisou que será realizada uma nova pesquisa de gastos e que o resultado será utilizado para os bônus ligados ao CER (Coeficiente de Estabilização de Referência, que ajusta mediante a variação do índice de preços ao consumidor os contratos do mês em curso).

Como se situa hoje a experiência econômica argentina frente ao debate econômico mundial?

O debate sobre o modelo que estamos implementando na Argentina há sete anos está instalado no mundo. As principais potências do mundo estão assinando o atestado de óbito do Consenso de Washington. Uma ideia que começou a morrer em Mar del Plata, quando o Mercosul, pelas mãos de Néstor Kirchner, disse não à proposta da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). O tema que a Argentina vem puxando é sobre um modelo de inclusão em escala internacional. Nesta reunião vimos que há cada vez mais países somando-se a esse debate. Mesmo dentro do FMI há aqueles que defendem que as crises em países como Egito ou Líbia têm a ver com o abandono da questão social.

Em reuniões anteriores já vínhamos conversando com distintos países sobre a necessidade de se somar aos informes anuais dos organismos, nos quais só aparecem dados macroeconômicos, outros elementos relacionados com registros sociais, trabalhistas e educativos. Nesta oportunidade, fechamos um acordo para defender essa proposta na reunião do Fundo. Espanha, África do Sul, Austrália, Brasil e Argentina mantiveram um discurso uniforme.

Com que argumentos defenderam esse critério de ampliar os elementos de avaliação?

Dizendo que é muito importante incorporar na discussão variáveis que não tenham a ver somente com o aspecto financeiro, mas também com questões sociais e relacionados ao trabalho. É indispensável incorporar variáveis educacionais na análise. Isso tem a ver com o crescimento do capital humano, com um dos principais problemas que os países enfrentam no mercado de trabalho que é a criação de trabalho para os grupos populacionais mais jovens que se incorporam ao mercado. Se não se investe em educação, se não se criam postos de trabalho, se não há mobilidade social, os crescimentos não são sustentáveis. Hoje está claro que o Consenso de Washington está morto e que está surgindo um mundo mais multipolar, que abre espaço para novas discussões.

Em que ponto está a discussão sobre o preço das commodities?

Há uma tentativa de que haja estoques de reserva para baixar os preços nos momentos de maior alta. Nós dizemos que, se há uma alta volatilidade de preços, isso não tem a ver com a economia real, mas sim com a especulação financeira. Aí, sim, estamos de acordo em trabalhar pela regulação de derivativos e fundos. De nenhuma forma pode-se apresenta, como desculpa para intervir no mercado de commodities, a fome, que já existia antes desta tendência. Podemos trabalhar em transferência tecnológica com os países pobres. As grandes economias fracassaram em colaborar com a criação de emprego nestes países, que é a única forma de erradicar a fome. É um argumento hipócrita das potências pedir que regulemos o preço das commodities para salvar os países pobres da fome.

Qual é sua opinião sobre o documento do FMI que voltou a falar sobre a inflação na Argentina?

Chama a atenção que se fale sobre os preços na Argentina como se esse fosse o principal problema que viemos tratar aqui. O problema é o déficit fiscal dos Estados Unidos, que este ano voltará a ser de 10% de sue PIB. O problema é sua forte taxa de emissão monetária. Há ainda os problemas da dívida de muitos países que até bem pouco tempo eram apontados como modelos. Hoje o problema da dívida no mundo é mais grave do que quando a região mais afetada era a América Latina. Seguirão aparecendo países que não poderão suportar seus passivos.

E com respeito à recomendação de baixar o gasto público na América Latina?

A discussão sobre se é preciso tirar o pé do acelerador esteve presente. A incorporação de mais e maiores consumidores na região não é totalmente benvinda no Norte. Eles pensam que isso eleva o preço das commodities. Querem que tenhamos menores taxas de crescimento. Essa é uma ideia que encontra eco em países como Chile, Colômbia e México. A ideia de utilizar recursos para criar fundos anticíclicos não tem sentido, porque os ativos que poupássemos perderiam valor no momento de uma crise. Nós dizemos que esse é o momento de acelerar mais, porque precisamos incluir a toda a sociedade. Quando falam de baixar o gasto, falam de ajuste. O que dizemos é que é importante diferenciar a qualidade do gasto público. E essa qualidade do gasto público é uma das bases do êxito do plano kirchnerista. Em 2002, o gasto em infraestrutura foi de 2 bilhões de pesos e este ano vamos superar a casa dos 60 bilhões de pesos. Isso é investimento para o crescimento. Por outro lado, um ajuste em nossos países não vai frear o preço das commodities, como afirma o documento do Fundo. E isso não vai permitir que solucionemos o que estamos solucionando. Estamos indo bem assim e não vamos mudar.

O governo argentino aceitará a volta das revisões periódicas exigidas pelo FMI aos seus membros em seu regulamento?

Algum dia voltaremos a cumprir o artigo quatro. A presidenta decidirá quando é o momento adequado. Mas nossa relação com o FMI sempre terá a ver com os aspectos técnicos. As decisões políticas são tomadas na Argentina. A fortaleza da presidenta para tomar decisões em momentos difíceis, quando todos diziam que era preciso seguir com a ortodoxia, demonstrou que temos que fazer aquilo que pensamento que é o melhor para o país. Ajudamos as empresas a manter os investimentos, os consumidores com planos de compra, mantivemos os controles aos capitais especulativos. Vemos muitos países que hoje estão mal por não seguir no caminho correto e outros que crescem e não geram emprego. Aqui o tema é que Washington tem uma burocracia de 50 anos que tenta manter sua influência para seguir vigente, depois que mostrou sua imperícia. Falam da fome na África de um modo muito cômodo desde a capital do império.

Já analisaram as recomendações do FMI para o novo índice de preços nacional?

O Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) recebeu essas recomendações. Nesta semana já vamos trabalhar sobre o tema. Mas é importante ressaltar que se trata de um trabalho muito importante e que vai levar tempo. O índice nacional vai substituir o atual que só leva em conta a área metropolitana. Vai ser um trabalho de fundo, com intervenção das províncias para que surja um índice com um forte consenso. É preciso fazer um novo levantamento do gasto dos argentinos, que variou significativamente graças ao bom momento econômico que vive o país há sete anos. O índice servirá para o CER e para todos os contratos do país.

Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)