sexta-feira, 11 de março de 2011

Serra Preta realiza evento em homenagem ao Dia da Mulher

No último dia 08 de março o Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais de Serra Preta comemorou na comunidade de Curral do Morro, o Dia Internacional das Mulheres, com a realização do Seminário de Desenvolvimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais. Da atividade participaram cerca de 300 trabalhadoras rurais de diversas comunidades do Município. Presentes estiveram o presidente da FETAG-BA, Claúdio Bastos, Rozete Evangelista, assessora regional desta entidade, Genaldo de Melo, representando a CTB-Bahia, Noido Gomes, da APLB-Sindicato, Felipe Vieira, vereador do PRB de Anguera, Edmilson Azevedo, vereador do PT de Serra Preta e Braquistone Magno, presidente do PCdoB de Serra Preta. O evento foi coordenado por Ademir Duarte, presidente do Sindicato local. Para Claúdio Bastos “um evento de mulheres em Serra Preta, como este, consolida o papel do Sindicato na defesa da mulher perante a sociedade local e demonstra a sua capacidade de representação política”.

Genaldo de Melo
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A FETAG-BA realiza mutirão de planejamento no Oeste da Bahia

A FETAG-BA entre os dias 28 de fevereiro e 03 de março deste ano, através das Delegacias Sindicais do Oeste e de Barreiras, numa parceria com a CTB-Bahia, realizou um mutirão itinerante de assessoria no processo de planejamento anual nos Sindicatos de Trabalhadores/as Rurais dos municípios de Sítio do Mato, Paratinga e Cristopólis. A assessoria dos eventos foi feita por Genaldo de Melo, assessor de ambas as entidades de caráter estadual, com a colaboração de Marcondes Saraiva, assessor regional da FETAG-BA e Vereador do PCdoB do município de Santana.

No município de Sítio do Mato, o Seminário foi coordenado pelo presidente do Sindicato local, Luciano de Sítio do Mato. Em Paratinga o evento foi coordenado por Gerson Francisco, que dirige a entidade; e em Cristopólis, a atividade foi organizada e coordenada por Ademildes Costa, presidente da instituição local.

Em todas as atividades locais, os eventos contaram com a participação do conjunto de dirigentes sindicais, com o compromisso de melhorar a gestão tanto das entidades sindicais, como melhorar as ações e o trabalho de base, de forma planejada e com foco nos resultados para cumprirem a missão dos sindicatos de trabalhadores/as rurais.

Para o presidente da FETAG-BA, Cláudio Bastos,"durante todo esse período de trabalho, pela primeira vez os STTR's da região Oeste compreenderam a importância de planejar suas ações de modo estratégico, como a FETAG-BA vem fazendo nos últimos anos". As atividades foram ações específicas em busca de melhores resultados do trabalho sindical nos municípios e nos Espaços Menos Densamente Povoados, resultado de preocupações da FETAG-BA e da CTB-Bahia.

Genaldo de Melo

Ministério de Dilma é proporcional, mas PT ocupa quase 50%

A proporcionalidade do ministério Dilma ocorre apesar da chamada "tendência monopolista" do PT. O comportamento da legenda é confirmado pelos números. Comparado a outros partidos presidenciais, o PT é o que mais ocupa ministérios. Enquanto no primeiro gabinete de Sarney, o PMDB estava 17% sobrerrepresentado em relação aos parceiros, e o PSDB esteve 40%, no primeiro ministério de FHC, o PT, no governo Dilma, está 77% acima de uma situação de igualdade em relação as siglas que compõem a base.

O PMDB reclamou, o PSB não ficou muito contente, mas o primeiro ministério da presidente Dilma Rousseff é tão proporcional ao peso das bancadas dos partidos aliados na Câmara dos Deputados quanto foi o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esse é o resultado dos cálculos feitos, a pedido do Valor, pelo cientista político Octavio Amorim, da Escola de Pós-Graduação em Economia, da Fundação Getúlio Vargas do Rio.

O índice de proporcionalidade do ministério Dilma - 0,61 - é exatamente o mesmo da média dos quatro gabinetes formados por Lula em seu segundo mandato. Cada gabinete representa uma formação ministerial, marcada pela inclusão ou saída de um partido do governo.

A distribuição mais ou menos equânime de ministérios entre os parceiros da coalizão é tida como um dos principais indicadores de governabilidade, ao lado do tamanho da base parlamentar aliada.

Entre janeiro e abril de 1992, ano de seu impeachment, Fernando Collor de Mello tinha um ministério cujo índice de proporcionalidade era de 0,30. Associado à falta de sustentação parlamentar - Collor contava com o apoio de apenas 26,3% da Câmara - isso refletia um presidente isolado, vulnerável, cercado de ministros sem filiação partidária e mais propenso a ser derrubado. "O governo Collor não era apenas minoritário, mas também muito mal constituído. Não à toa as consequências foram desastrosas", afirma Amorim.

Dilma, além de contar com ampla base parlamentar saída das urnas, maior que a obtida por Lula, seguiu o padrão forjado pelo antecessor, depois de erros e acertos. Em relação ao último gabinete de Lula, cuja taxa foi de 0,56, o ministério de Dilma é até um pouco mais proporcional - um aumento considerado normal e cíclico, como ressalta Amorim.

Desde a redemocratização, as duas maiores quedas de proporcionalidade estão relacionadas a fins de governo em que o presidente não teve direito a um novo mandato. Foi o caso de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso.

É o "fim de festa", quando cada partido está buscando seu caminho diante das possibilidades de realinhamento numa nova eleição.

A alta popularidade de Lula, no entanto, criou uma exceção. Diante da perspectiva de um governo de continuidade, com Dilma Rousseff, a queda foi muito menos acentuada. Enquanto a diferença entre o penúltimo (0,60) e o último (0,56) gabinetes de Lula foi de apenas 0,04, o de Itamar Franco foi de 0,26 (com a saída do PTB) e o de Fernando Henrique registrou 0,31. O então PFL, maior aliado do PSDB, abandonou o governo tucano, num cisma que já antecipava as dificuldades dos parceiros em permanecer no poder.

Collor é outra exceção, pois inverteu, duplamente, os movimentos mais comuns. A proporcionalidade de seu ministério começou em queda acentuada em relação à de Sarney e terminou em ascensão. Era uma tentativa desesperada e tardia - ao atrair PSDB, PTB e PL - de consertar a montagem de seu governo.

Para Amorim, a formação do ministério de Dilma foi bem feita. "O governo foi bem montado, nada indica que haverá riscos. Ele é muito parecido com o segundo gabinete de Lula. Faz sentido, pois é um governo de continuidade", afirma.

A proporcionalidade do ministério Dilma ocorre apesar da chamada "tendência monopolista" do PT. O comportamento da legenda é confirmado pelos números. Comparado a outros partidos presidenciais, o PT é o que mais ocupa ministérios. Enquanto no primeiro gabinete de Sarney, o PMDB estava 17% sobrerrepresentado em relação aos parceiros, e o PSDB esteve 40%, no primeiro ministério de FHC, o PT, no governo Dilma, está 77% acima de uma situação de igualdade em relação ao peso das siglas que compõem a base.

A bancada do PT na Câmara, de 88 deputados, corresponde a 27% da base aliada de 326 parlamentares, mas o partido ocupa 48% dos 37 ministérios. O PMDB contribui com 24%, mas detém 17% das pastas.

Amorim afirma que a maior presença do PT no governo reflete alguns traços característicos do partido, como a existência de várias facções que precisam ser atendidas e o fato de ser uma organização muito forte, disciplinada, e que tem presença também fora do Congresso, com vários tentáculos na sociedade civil - no sindicalismo, nos movimentos sociais, no funcionalismo, entre os intelectuais, na igreja etc.

A tendência monopolista do PT, contudo, tem sido posta à prova desde a chegada do partido ao poder em 2003. Em janeiro de 2004, Lula - depois de ter se recusado a seguir, após a vitória na eleição, a sugestão de seu futuro chefe da Casa Civil, José Dirceu - resolveu finalmente incluir o PMDB no governo, o que marcou o início de seu segundo gabinete.

Mas "trouxe mal" os pemedebistas para a coalizão, lembra o cientista político. Ao oferecer ao PMDB apenas dois ministérios, Lula gerou mais insatisfação do que contentamento ao novo parceiro. Ciente de seu peso para o sucesso do governo, o PMDB passou a cobrar pelo apoio e a reivindicar ainda mais espaço.

Geralmente, além da indicação de ministros, as moedas mais utilizadas em troca de apoio são as emendas parlamentares e os cargos de segundo e terceiro escalões. Ou mesmo pagamentos em espécie.

Estaria aí uma das explicações para a origem do escândalo do mensalão. Resistente em ceder ministérios, Lula teria trocado a estratégia de negociar o apoio no atacado e foi para o pior lado do varejo.

"Jamais saberemos o que foi exatamente o mensalão. As informações não são sólidas. Mas o descontentamento da base tem a ver indiretamente com o episódio", diz Amorim. Só depois do escândalo, Lula rendeu-se à cartilha de FHC, ou ao "livro-texto do presidencialismo de coalizão", segundo expressão cunhada pelo cientista político inglês Timothy Power. Fernando Henrique, além de ter costurado uma base ampla, a contentou com uma distribuição proporcional, cujo índice, de 0,70, no primeiro gabinete do segundo mandato, é o maior até hoje.

Amorim reconhece que o indicador de proporcionalidade tem limitações pois se baseia apenas no número de ministérios e não na importância deles. Mas argumenta que a adoção de outro critério, como o orçamento, também não captaria o peso de pastas como Casa Civil e Relações Exteriores, que formam a linha de frente do governo, mas têm baixa dotação orçamentária.

O pesquisador considera que a boa distribuição de ministérios aos aliados é uma questão prioritária. Talvez mais que a formação de coalizões supermajoritárias, que se transformaram numa obsessão. Governos minoritários, em sua opinião, não deveriam ser descartados.

"É uma experiência que vale a pena ser tentada. Há quem defenda que Lula não deveria ter chamado o PMDB, em 2004. Poderia ter continuado sem uma maioria folgada no Parlamento. Negociaria ponto a ponto com a oposição, em bases programáticas, como fez na reforma da Previdência, em 2003", diz.

Uma das evidências de que problemas de governabilidade são inevitáveis - formando-se ou não um ampla base de apoio - é que, hoje, o centro gravitacional do conflito teria se deslocado dos embates entre oposição e o governo para confrontos no interior da base.

Não é à toa, lembra Amorim, que a indisciplina do PDT - numa votação do salário mínimo em que o governo venceu por boa margem - tenha recebido mais atenção do Palácio do Planalto do que os movimentos da enfraquecida oposição.

Fonte: Valor Econômico

Políticos iniciam briga por 2012

Apesar de faltar mais de um ano para as eleições municipais, cresce o interesse dos políticos de variadas agremiações baianas pela disputa da prefeitura da terceira maior capital do país. Além dos petistas,
peemedebistas, democratas, socialistas, comunistas e verdes que já demonstraram publicamente a cobiça pelo Palácio Thomé de Souza, o PR, do ex-senador César Borges, já confirmou que pode ser mais um partido a entrar na briga por 2012, tendo como possíveis postulantes os deputados federais Maurício Trindade e João Carlos Bacelar.

No cordão dos pretendentes ainda é cogitado para a disputa o nome da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, filiada ao PV, que não tem autorização judicial para integrar a corrida. O certo é que, passada a folia de Momo, os partidos já começam a pensar nas estratégias eleitorais para o próximo ano. Muitos pré-candidatos já sinalizaram muita disposição para discutir o assunto. O PT, por exemplo, já tem debatido a questão em mesa-redonda com os partidos que formam a aliança no estado.
Na ala do PR, o recado já foi dado pelo deputado estadual Elmar Nascimento, membro da executiva do partido na Bahia. Questionado a respeito do assunto, o deputado Maurício Trindade não descartou.
 “A eleição ainda está muito longe, mas pensamos sobre isso”, confirmou. O parlamentar atribui o “terceiro maior tempo de televisão” e o fato de “ter um trabalho forte nas comunidades carentes da capital baiana” como argumentos que fortalecem o partido para a disputa.
Outros nomes têm sido ratificados na disputa pelo Palácio Thomé de Souza. O vice-prefeito, Edvaldo Brito (PTB), que tem se distanciado politicamente do prefeito João Henrique (PP), já constrói o próprio caminho a fim de entrar no páreo. Ele teria aproveitado a folia para usar de sua performance mais popular entre os foliões.
Na ala do PCdoB, o assunto também tem sido discutido. A vereadora Olívia Santana, que no Carnaval chegou a ser sondada sobre o assunto, confessou que o tema eleições 2012 tem sido questão de interesse dentro do partido. “Mas estou fora.
 Serei candidata a vereadora. Nesse debate interno, os nomes mais citados são do próprio Daniel Almeida (deputado federal) e o da deputada (federal) Alice Portugal”, afirmou.
Entre os peemedebistas, a disputa por 2012 deve ser uma das prioridades no debate interno deste ano. Citados como supostos prefeituráveis aparecem o ex-ministro da Integração, Geddel Vieira Lima, o ex-secretário Fábio Mota e o deputado estadual Alan Sanches.
No DEM, os nomes mais citados são o do ex-deputado José Carlos Aleluia e do deputado federal ACM Neto. Entretanto, consta que Neto estaria a articular uma união com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), de olho nas eleições presidenciais de 2014.

PP desconversa sobre sucessão

O ingresso do prefeito João Henrique no PP provocou especulações em torno de um protagonismo da sigla para o próximo pleito, tendo o novo chefe da Casa Civil, João Leão, como o mais citado. No entanto, comandantes do partido negam o fato. “Ninguém está entrando nessa seara. A premissa não é  disputar.
Queremos é contribuir com a administração da cidade”, descartou o secretário geral, Jabes Ribeiro. Já o PT tem liderado uma frente de conversas entre os partidos que compõem a aliança com o governo, já com o olhar nas eleições.
Segundo o presidente Jonas Paulo, o foco é “construir um só projeto” em pelo menos 20 municípios com cerca de 50 mil habitantes. Entre os pré-candidatos aparecem o deputado federal Nelson Pellegrino e o senador Walter Pinheiro. (lilian Machado -TB)

Ato marca filiação de João Henrique ao PP

Enquanto a maioria dos partidos rascunha as eleições de 2012, o prefeito João Henrique traça agora um novo caminho político-administrativo no ninho que oficialmente irá abrigá-lo a partir do próximo sábado.
O ato que marcará a filiação do alcaide ao PP, do ministro das Cidades, Mário Negromonte, acontece a partir das 10h, no auditório do Hotel Mercure, Rua Fonte do Boi, no Rio Vermelho. A previsão é de que o evento seja concorrido, com a presença de deputados estaduais, federais, prefeitos e autoridades do partido.
Ontem, o secretário geral do partido, Jabes Ribeiro, disse que o clima é de mobilização para o evento. “Estamos convidando todos os nossos companheiros a estarem presentes e evidentemente também aqueles que integram os partidos da base aliada ao governo estadual, na medida em que entendemos que se trata da filiação do prefeito de uma grande capital”, destacou.
Segundo ele, o PP ingressa na administração municipal com o objetivo somente de contribuir e melhorar a situação da cidade. O membro da executiva estadual também fez questão de lembrar que o ingresso do prefeito não foi feito de forma isolada. (LM)

Maioria no PSB apoia fusão com novo partido de Kassab

A maioria dos deputados e senadores do PSB apoia a fusão do partido com a nova legenda que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pretende criar. A Folha ouviu 32 dos 34 congressistas da sigla e 29 deles, ou 90%, defendem a fusão rápida ou veem com simpatia a ideia. Apenas três são contrários.
O principal argumento dos favoráveis é que a articulação fortalecerá o PSB e dará mais condições para que o presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos (PE), dispute a Presidência da República. “É muito importante a vinda dele [Kassab]. A gente vai se estruturar mais na região Sudeste”, afirma o deputado Gonzaga Patriota (PE). “Nenhum partido sobrevive sem ambição de poder”, diz Ribamar Alves (MA).
Dos 29 favoráveis, 21 defendem abertamente a ida de Kassab para o PSB. Outros oito congressistas, mesmo declarando estarem em “dúvida”, demonstram simpatia ao democrata. “O que eu posso dizer é que um prefeito da cidade do porte de São Paulo amplia qualquer partido”, afirma a senadora Lídice da Mata (BA).
A diferença de identidade entre Kassab, hoje em um partido de direita (DEM), e o PSB, um partido com ideais socialistas, é a principal preocupação dos três parlamentares que são contra a fusão. A ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina ameaça, inclusive, deixar o partido caso a ideia se concretize.
“Pela incompatibilidade, incoerência que isso representaria. Eu seria uma estranha no ninho”, explica. Favorável à ida do prefeito para o PSB, o senador Rodrigo Rollemberg (DF) minimiza a diferença entre as bandeiras partidárias. “Os eleitores do Brasil hoje são de centro. O importante é se o político é bom administrador, não se o partido é de direita ou de esquerda.” (TB)