quarta-feira, 16 de março de 2011

DEM troca comando e tem baixa na Bahia

O DEM homologou ontem, o senador José Agripino Maia (RN) como seu novo presidente, na sua convenção
A escolha do senador era uma das condições impostas por Kassab para permanecer na sigla, mas não foi suficiente para mantê-lo no partido. Agripino disse que o DEM "está vivo e vai em frente", com o
O líder do DEM na Câmara, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), admitiu que os problemas internos da sigla continuam a existir. Mas disse acreditar que a unidade com a eleição de Agripino será capaz de resgatar a essência do DEM.

Contudo, apesar dos discursos otimistas, informações dão conta de que o problema vai muito mais além e que o número de dissidentes pode ser maior do que o esperado, em
Isso sem falar, nos derrotados nas últimas eleições que não se cansam de atribuir o insucesso nas urnas à falta de apoio do partido. Somente no âmbito da Assembleia Legislativa esse número pode chega a quatro. Entre eles, Clóvis Ferraz, que até mesmo durante seu mandato se mostrava insatisfeito com o DEM e chegou a admitir que ACM Neto colaborou para a dispersão da sigla no estado, que desde a morte do senador Antonio Carlos Magalhães, havia entrado em declínio. Dos que não se reelegeram para a Câmara Federal, cogita-se pelo menos mais dois, o que já resulta em 11 possíveis dissidentes.(Fernanda Chagas e Agências)
nacional, ao mesmo tempo em que o comando do partido opera politicamente para reduzir as dissidências internas. Consciente de que não pode impedir mais a desfiliação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que se articula para fundar uma nova legenda (o PDB), o partido discute agora a tentativa de preservação do vínculo do vice-prefeito Guilherme Afif Domingos.objetivo de crescer "com a força das ideias e dos seus talentos e quadros". O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deixa o comando da sigla, reforçou ainda que a eleição de Agripino reafirma a decisão da sigla de ser oposição no país.especial na Bahia. Segundo circula nos bastidores, pelo menos dois deputados estaduais (Rogério Andrade e Gildásio Penedo) e mais três federais (José Nunes, Paulo Magalhães e Fernando Torres) estariam mais do que inclinados a deixar as hostes democratas e migrar para o PDB, de Kassab, que, diga-se de passagem, deve ser presidido pelo vice-governador Otto Alencar, carlista durante toda sua história política, mas que resolveu mudar de ares e virar fiel escudeiro do governador Jaques Wagner (PT). Zé Nunes, por exemplo, não hesita em propagar que se elegeu sem a ajuda de ninguém e está "cavalheiro para tomar o rumo que eu achar melhor".
 

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