A entrevista que o secretário municipal da Educação e presidente estadual do PTN, João Carlos Bacelar, concedeu à Tribuna, publicada na edição de ontem, causou reboliço no seio político baiano, sobretudo com os oposicionistas. Apesar de liderar um partido de oposição, Bacelar declarou que “não há um projeto alternativo ao do governo Wagner”.
O presidente do PSDB na Bahia, deputado Antonio Imbassahy, disse que as afirmações de Bacelar são pertinentes. O tucano reiterou a necessidade de uma oposição consolidada e propositiva, que apresente alternativas aos gestores. Nesse sentido, o líder tucano disse que a articulação com demais oposicionistas, a exemplo do PMDB, PPS, PRP, PR e DEM, está evoluindo e tem o objetivo de apresentar, justamente, um novo projeto para o estado.
Imbassahy afirmou ainda que já nas eleições de 2012 o projeto será posto em prática. O deputado, no entanto, disparou contra o governo e pôs em xeque o êxito da administração de Jaques Wagner (PT). “Agora, a gente ignora qual é o projeto do governador para a Bahia. Nós verificamos que a segurança pública não vai bem, os investimentos que a Bahia liderava no Nordeste hoje são captados por Pernambuco e Ceará... Esperamos receber propostas do deputado Bacelar para mudar a Bahia”.
O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que disputou o governo nas eleições do ano passado pelo PMDB, também rechaçou as declarações de João Carlos Bacelar. “Tenho muito carinho por Bacelar e o que ele está fazendo é compreensível. Ele quer ganhar a confiança de pessoas às quais ele foi contrário por muito tempo”, disparou. O peemedebista rebateu a falta de projeto alegada por Bacelar.
O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que disputou o governo nas eleições do ano passado pelo PMDB, também rechaçou as declarações de João Carlos Bacelar. “Tenho muito carinho por Bacelar e o que ele está fazendo é compreensível. Ele quer ganhar a confiança de pessoas às quais ele foi contrário por muito tempo”, disparou. O peemedebista rebateu a falta de projeto alegada por Bacelar.
“Tanto apresentamos projeto que ele mesmo caminhou com a gente na eleição do ano passado. O que há, na verdade, é que não existe muita gente disposta a aceitar o resultado das urnas e Bacelar é uma dessas pessoas. Ele não aguentou por muito tempo o sol da oposição. Foi uma análise completamente equivocada a de Bacelar, mas eu prefiro ficar com o deputado que caminhou com a gente na eleição passada. A teoria dele hoje é a seguinte: ‘Eu amo João Henrique, que ama Wagner. Portanto, eu amo Wagner”, espetou o ex-ministro. (Romulo Faro – TB)
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