terça-feira, 19 de abril de 2011

Bahia: Wagner minimiza rebeldia da base

O governador Jaques Wagner (PT) disse ontem em discurso no “1º Encontro de Orientação do TCM-BA com os Gestores Municipais” que antecipou o retorno da China, onde estava em companhia da presidente Dilma Rousseff (PT), para o último sábado (16) para prestigiar o evento.

O retorno, segundo, o próprio governador, estava previsto para ontem. Contudo, os comentários nos corredores do Palácio de Ondina é de que o governador não gostou nem um pouco do ato de “rebeldia” dos seus aliados, que desencadeou na semana passada na falta de quórum na sessão na qual os parlamentares deveriam ter aprovado o caráter de urgência urgentíssima para votação do projeto de reforma administrativa da máquina pública estadual. 
Em breve conversa com a imprensa, ao chegar ao Centro de Convenções da Bahia, Wagner minimizou o desgaste, mas não descartou a possibilidade de chamar os integrantes do seu time na Assembleia para uma conversa. “Estou chegando de viagem e vou me inteirar mais. Temos uma ampla maioria na Assembleia e vamos nos afinar mais”, minimizou o governador.

 Embora não tenha confirmado um encontro com seus pares, Wagner já manda o recado hoje aos parlamentares, através do secretário das Relações Institucionais do governo (Serin), Cézar Lisboa, que se reunirá com o líder do governo, Zé Neto (PT), e os líderes dos partidos que compõem a base.

O encontro acontece em um hotel em Patamares. Também presente ao encontro dos gestores municipais, o secretário Cézar Lisboa, assim como o chefe do Executivo, preferiu não colocar panos quentes e disse que não há desentendimento da base na AL.

Lisboa considerou como “normal” a queda da última sessão ordinária na casa legislativa por falta de quórum. “É uma coisa natural. Isso acontece em outros estados. Na semana passada aconteceu a mesma coisa no Congresso. Isso não significa crise”, amenizou Cézar Lisboa.

No entanto, o secretário não descartou a possibilidade de o governador convocar os deputados da base para um encontro. “A ideia é fazermos uma reunião com todos os parlamentares da base uma vez por mês. O governador pode convocar um encontro não só para discutir esse assunto (o desentendimento na votação da reforma administrativa)”, afirmou Lisboa. (Romulo Faro – TB)

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