O governo brasileiro anunciou que enviará ao Chifre da África, como é chamada a região no extremo leste do continente, o equivalente a R$ 34,5 milhões em alimentos. O valor da doação brasileira é a 10º maior da lista de 30 países. A área está atravessando uma das piores secas de sua história, e em duas regiões do sul da Somália, foi declarada a fome.O transporte será feito com ajuda dos governos dos Estados Unidos e da Espanha. Segundo o Brasil, serão enviadas 38 mil toneladas para a Somália e 15 mil para a Etiópia e o Quênia.
O coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaray, Milton Rondó Filho, falou à Rádio ONU sobre a situação precária da Somália.
“A situação é de fome, no sul da Somália. O número de refugiados que atravessa a fronteira da Somália em direção ao Quênia e à Etiópia é muito grande. É fundamental que a comunidade internacional se una. Como dizia o Josué de Castro, que foi o presidente do Comitê Brasileiro da FAO nos anos 50, a fome não é um fenômeno natural, mas sim político. Se um bilhão de pessoas passam fome no mundo, isso não é um fenômeno natural. Nós temos condições de erradicar a fome no mundo hoje”, afirmou.
A crise no Chifre da África levou o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) a revisar, nesta quinta (28), em mais de US$ 8,6 milhões o apelo humanitário anunciado no início deste mês. A quantia total demandada agora é de cerca de US$ 145 milhões, ou mais de R$ 232 milhões.
Até agora, o Acnur distribuiu pacotes de ajuda de emergência para mais de 100 mil pessoas no centro-sul da Somália, onde a seca é mais severa. Mais suprimentos estão sendo distribuídos para um adicional de 114 mil pessoas afectadas pela seca.
Fonte: Rádio ONU em Nova York.
O coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaray, Milton Rondó Filho, falou à Rádio ONU sobre a situação precária da Somália.
“A situação é de fome, no sul da Somália. O número de refugiados que atravessa a fronteira da Somália em direção ao Quênia e à Etiópia é muito grande. É fundamental que a comunidade internacional se una. Como dizia o Josué de Castro, que foi o presidente do Comitê Brasileiro da FAO nos anos 50, a fome não é um fenômeno natural, mas sim político. Se um bilhão de pessoas passam fome no mundo, isso não é um fenômeno natural. Nós temos condições de erradicar a fome no mundo hoje”, afirmou.
A crise no Chifre da África levou o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) a revisar, nesta quinta (28), em mais de US$ 8,6 milhões o apelo humanitário anunciado no início deste mês. A quantia total demandada agora é de cerca de US$ 145 milhões, ou mais de R$ 232 milhões.
Até agora, o Acnur distribuiu pacotes de ajuda de emergência para mais de 100 mil pessoas no centro-sul da Somália, onde a seca é mais severa. Mais suprimentos estão sendo distribuídos para um adicional de 114 mil pessoas afectadas pela seca.
Fonte: Rádio ONU em Nova York.
Nenhum comentário:
Postar um comentário