Por Emir Sader, em seu Blog

A China deveria diversificar suas relações comerciais e os seus parceiros na América Latina e o Caribe para fortalecer a relação de cooperação Sul-Sul em meio ao aprofundamento da crise financeira, segundo um especialista, publica o diário China Daily. Osvaldo Rosales, diretor da Divisão de Integração e Comércio Internacional da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), afirma que a China pode substituir a Europa como o segundo maior parceiro da America Latina, mas seu comércio está concentrado em uns poucos países e em alguns poucos produtos.
Rosales diz que na região a China tem suas relações mais ativas com o Brasil, o Chile e a Argentina. As exportações da América Latina para a China são principalmente de cobre e soja, que somam 30 e 12% respectivamente do total.
A crise financeira internacional aprofundou a distância na redução da renda per capita entre os países em desenvolvimento e as economias avançadas e o centro de gravidade da economia global se deslocou para as economias dos países emergentes como o Brasil, a Rússia, a India, a China e a África do Sul, segundo ele.
“Reforçar os vínculos Sul-Sul é importante para resistir diante da crise”, afirma ele, acrescentando que as exportações para os EUA e a União Europeia em 2009 diminuíram em 26% e em 29%, enquanto para a China aumentaram 11%.
Ele afirmou que uma sólida relação Sul-Sul ajudaria a salvaguardar contra o impacto da crise financeira internacional e a implementar a capacidade das economias para se recuperarem.
A China é o pais mais populoso do mundo, mas possui apenas 8% das terras aráveis. Há assim um grande potencial para o consumo de alimentos na China.
Chen Yuanting, um pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, afirmou que a China deveria diversificar seus investimentos na América Latina, levando em conta plenamente as diferenças econômicas, sociais e culturais de cada país. “Uma política unilateral não beneficiaria as relações bilaterais futuras”, disse Chen.
Rosales diz que na região a China tem suas relações mais ativas com o Brasil, o Chile e a Argentina. As exportações da América Latina para a China são principalmente de cobre e soja, que somam 30 e 12% respectivamente do total.
A crise financeira internacional aprofundou a distância na redução da renda per capita entre os países em desenvolvimento e as economias avançadas e o centro de gravidade da economia global se deslocou para as economias dos países emergentes como o Brasil, a Rússia, a India, a China e a África do Sul, segundo ele.
“Reforçar os vínculos Sul-Sul é importante para resistir diante da crise”, afirma ele, acrescentando que as exportações para os EUA e a União Europeia em 2009 diminuíram em 26% e em 29%, enquanto para a China aumentaram 11%.
Ele afirmou que uma sólida relação Sul-Sul ajudaria a salvaguardar contra o impacto da crise financeira internacional e a implementar a capacidade das economias para se recuperarem.
A China é o pais mais populoso do mundo, mas possui apenas 8% das terras aráveis. Há assim um grande potencial para o consumo de alimentos na China.
Chen Yuanting, um pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, afirmou que a China deveria diversificar seus investimentos na América Latina, levando em conta plenamente as diferenças econômicas, sociais e culturais de cada país. “Uma política unilateral não beneficiaria as relações bilaterais futuras”, disse Chen.
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