quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aécio e serra fuzilam Amaury Ribeiro

Por Altamiro Borges


Aécio Neves e José Serra estão em guerra no PSDB. As bicadas são sangrentas e penas voam para todos os lados. Mas, diante das pesadas e documentadas denúncias apresentadas por Amaury Ribeiro no best-seller “A privataria tucana”, ele decidiram unificar o discurso. Os tucanos, inclusive, deixaram de lado o seu passado de litígios – o “Pó pára, Aécio”, os arapongas e outras facadas e traições!


“Lixo é lixo”, confessa Serra


Segundo a Agência Estado, finalmente Serra decidiu opinar sobre o livro – que já vendeu 30 mil exemplares. E, como sempre, ele abusou da truculência e da arrogância. “Vou comentar o que sobre lixo? Lixo é lixo”, disparou o presidenciável derrotado. De lixo ele deve entender. No livro, ele e seus familiares – filha, cunhado e outros – aparecem mentidos em várias sujeiras, como desvio de recursos da privatização das estatais, lavagem de dinheiro e quebra de sigilo telefônico.

Já o senador Aécio Neves classificou a obra como “literatura menor”. Como relata o próprio Amaury Ribeiro, a sua pesquisa sobre as maracutaias do tucano paulista foi deflagrada a partir de “informações dignas de todo o crédito transmitidas pela assessoria do governo mineiro ao jornal Estado de Minas que, aliás, nunca negou a sua condição de aecista de corpo alma [página 24]”. Quem, então, é “menor”? O livro, com farta documentação, ou o fingido ex-governador de Minas Gerais?

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