terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dirigentes minimizam criação de novo partido

O contexto se une à perspectiva de criação do Partido Democrático Brasileiro (PDB), com fusão do PSB pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Ontem, a presidente do PSB na Bahia, senadora Lídice da Mata, confirmou a previsão ao dizer que "existe uma discussão sobre mecanismos que possam criar um novo cenário partidário".
Com críticas à lei de fidelidade partidária, Lídice não descartou a formalização de uma nova corrente no Brasil. Segundo ela, "essa lei leva-se obrigatoriamente a se criar novos cenários". "Se você casa com uma pessoa, depois não dá mais certo e você se separa, por que o mesmo não pode acontecer em um partido?", questiona, justificando a essência do novo partido.
No entanto, dirigentes de outras legendas que estariam em risco de sofrer penas, conforme este jornal anunciou, preferiram minimizar o discurso. "Nossa preocupação é zero com esse assunto, que até agora só vimos nos noticiários.
Além disso, o Congresso está preparando uma reforma política , portanto dar um passo antes desse processo seria um assodamento. Sem falar que estamos muito unidos, conscientes e satisfeitos com o nosso partido", respondeu o secretário geral do PP, Jabes Ribeiro.
Já o presidente do PDT, Alexandre Brust, disse que tal possibilidade não traz intimidação. "Pelo contrário, se for aberta uma janela no Congresso, terá é muita gente vindo pra cá. Desconheço quem esteja querendo sair do PDT", afirmou. O deputado federal Lúcio Vieira Lima, que comanda o PMDB, também não se impactou com a notícia.
"Faz parte de uma arrumação para que alguns grupos cheguem ao governo e uma maneira de burlar a legislação que penaliza quem sai do partido". Dirigente dos tucanos na Bahia, o deputado federal Antonio Imbassahy disse que a criação da sigla não deve atingir muito o cenário baiano.
Ícone dos democratas, o deputado federal ACM Neto fez questão de frisar que ainda é cedo para se falar de algo que "não se tem uma proposta concreta na mesa". Entretanto, considerou que existe uma movimentação natural nos bastidores. (Lilian Machado - TB)
Conforme antecipado pela Tribuna da Bahia, a forte tendência de criação de um novo partido no Brasil, com grande representatividade no Estado, e a possibilidade de a legenda na Bahia ter no comando nada menos que o vice-governador Otto Alencar, atualmente filiado ao PP, vem dando o que falar nos bastidores do meio político baiano.

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