Crescem os rumores de que a sigla, que anteriormente tinha interesse em uma disputa direta pelo Palácio Thomé de Souza tendo à frente um membro da própria legenda, estaria agora a articular uma corrente de apoio a uma suposta candidatura do senador Walter Pinheiro (PT) a prefeito de Salvador.
A intenção seria a de emplacar Roberto Muniz (PP) no Senado, já que o ex-deputado estadual é suplente de Pinheiro.
Com essa estratégia, os progressistas, por conseqüuência, acabariam por acatar uma orientação do governador Jaques Wagner (PT), que deixou bem claro que deseja uma base unificada para as eleições municipais na capital baiana.
Fontes afirmam que o ingresso do PP no Executivo municipal despertou vertente de possíveis disputas no campo político, fazendo ressurgir, inclusive, o temor de um conflito com o PT parecido com o ocorrido com o PMDB em 2008.
Segundo ele, os desafios referentes a Salvador “são tão gigantescos que queremos capitalizar todas as energias para trabalhar pela cidade, que tem muitos problemas precisando de solução. Seria precipitado a uma altura dessas pensar em candidatura de Salvador. Roberto Muniz, que hoje é secretário do ministro Mário Negromonte, está muito feliz lá. Não há essa preocupação. Além do mais, essa decisão não é nossa, é do PT”, enfatizou.
Entretanto, conforme Jabes, como qualquer partido, o PP pretende crescer e eleger o maior número de prefeitos possível na Bahia.
“Onde tivermos prefeitos, houver viabilidade e uma aliança política, vamos trabalhar e buscar o apoio da base aliada. Da mesma forma, onde não tivermos vamos estar prontos para apoiarmos um candidato da base”, sinalizou.(Lilian Machado - TB)
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