Citado como um dos que vão sair do PMDB, o deputado Temóteo Brito disse que apenas está “ajudando na criação de um partido” que tem sua “simpatia”. “Somente depois irá analisar a condição”, disse. Na Casa, o parlamentar preside a Comissão de Agricultura e Política Rural.
Além do colegiado de Agricultura e Política Rural, com Temóteo, o PMDB pode ser impactado pela perda do comando da Comissão Porto Sul e da titularidade dos Direitos da Mulher, sendo representada pela deputada Ivana Bastos, assim como da Comissão de Saúde, com Alan Sanches.
Com a saída dos democratas, as modificações devem chegar também nas comissões de Constituição e Justiça, que têm como um dos titulares Rogério Andrade, e na suplência dos Direitos da Mulher, que tem no quadro o deputado Gildásio Penedo.
Alterações podem ocorrer também na Comissão de Segurança Pública, que tem na liderança Adolfo Menezes (PRP), provável a sair do partido. Menezes, aliás, apesar de fazer parte de um bloco oposicionista (PRP-DEM), é governista declarado.
Zé Neto confirma revisão futura
A nova configuração das comissões que se efetivará no segundo semestre com a criação do PSD, partido que tende a integrar a bancada do governo, ficando atrás em tamanho, apenas do PT, com 13 deputados já preocupa o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), que destaca a necessidade de uma nova matemática.No entanto, segundo ele, essa questão só será debatida depois que a “poeira baixar" e o partido, de fato, ser concretizado”. De acordo com o líder do governo, “é preciso saber quantos realmente virão e as disposições legais para regimentar as mudanças que acontecerão, e eu até agora não parei pra ver isso”, frisou.
Tendem a sair de seus respectivos partidos: os peemedebistas Alan Sanches, Temóteo Brito e Ivana Braga; os democratas Gildásio Penedo e Rogério Andrade; Maria Luiza Láudano (PTdoB); Ângelo Coronel (PP) e Adolfo Menezes (PRP).
Fonte: Lilian Machado - TB
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