quarta-feira, 4 de maio de 2011

Casamento do PTN com o governo pode acontecer hoje

O secretário da Educação de Salvador e presidente estadual do Partido Trabalhista Nacional (PTN), João Carlos Bacelar, deputado licenciado, se reúne hoje com o titular da Secretaria das Relações Institucionais do governo (Serin), Cézar Lisboa, e com o chefe de gabinete do governador, Edmon Lucas, para definir se o partido vai ou não integrar a base de Wagner na Assembleia Legislativa. Fonte que goza de acesso aos parlamentares do PTN diz que eles já estão desgastados com o impasse.

“Ou decide ou não vale mais a pena conversar. Isso gera desgaste para os deputados”, afirmou o interlocutor. O partido é representado por três deputados na Casa.

João Carlos Bacelar confirmou o encontro hoje, mas ponderou que ainda não há hora marcada, está aguardando uma resposta de Cézar Lisboa. O líder disse que, apesar do “convite” do governo, ainda não há uma proposta clara do chefe do Executivo sobre o papel do partido no governo.
“O governo ainda não deixou claro qual é o espaço que vai dar ao PTN para a execução do projeto tocado no estado”, afirmou Bacelar. Interlocutor próximo do secretário afirma que ele também não está muito satisfeito com a “indefinição”.
O secretário Cézar Lisboa, considerado no meio como um dos principais articuladores políticos do governador, passou boa parte do dia ontem reunido com Wagner na Governadoria e não é desconsiderável a possibilidade de o assunto PTN ter entrado em pauta. O partido deu um sinal sólido do alinhamento com Wagner quando a bancada votou com o governo no projeto da reforma administrativa, aprovado na semana passada.

A explicação foi a de que votaram a favor da matéria porque o relator acatou uma emenda apresentada pelo deputado Carlos Geílson (PTN). Em conversa com a Tribuna, o parlamentar reiterou as palavras do líder Bacelar e disse que é necessário “o governo botar na mesa o que tem a oferecer ao PTN em termos de espaço político”. Questionado sobre o pleito por cargos, Geilson disse que se o governo oferecer, o partido não deve recusar. (Romulo Faro – TB)

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