Bahia: Wagner define 2º e 3º escalão
Passados os festejos juninos, o governador Jaques Wagner (PT) se desdobra numa maratona de conversas com os partidos da base aliada ao longo da semana. Na pauta, a distribuição dos cerca de 400 cargos restantes do segundo e terceiro escalão da máquina pública pelo interior. Conforme a Tribuna antecipou nas últimas semanas, da mesma forma que a presidente Dilma Rousseff (PT) iniciou a divisão de cargos federais, Wagner dá mostras de que vai começar a contemplar os aliados. As conversas vêm acontecendo em separado e já contemplaram PP, PCdoB e PSL.
O que se sabe até então, é que as coisas vão fluindo com tranquilidade e a euforia mesmo tem ficado a cargos dos deputados da base. Hoje é a vez de o PDT sentar-se à mesa com o chefe do Executivo estadual. Às 11, na Governadoria, Wagner se reúne com o presidente estadual da legenda, Alexandre Brust, e com os quatro deputados, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa (AL-BA), Marcelo Nillo. A expectativa é de encontro calmo. “A negociação está caminhando, o pessoal está se entendendo bem. Os critérios adotados pelo governo para a divisão de cargos vêm correspondendo às expectativas dos deputados. A coisa já está meio definida e não deve ter nenhuma surpresa”, afirmou Brust em conversa com a Tribuna.
Tal qual com os outros partidos, oficialmente, a reunião é para avaliar a gestão do governador, mas as articulações político-partidárias devem dar um tempero especial ao encontro. “Primeiramente, vamos sentar para fazer um balanço do primeiro semestre do governo de Wagner, mas, evidentemente, surgem assuntos de toda sorte e essa questão deve ser abordada”, completou o dirigente pedetista baiano. (Romulo Faro - TB)
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