terça-feira, 15 de março de 2011

PMDB baiano minimiza veto de Jaques Wagner

O Carnaval acabou e, de acordo com o prazo estipulado pela presidente Dilma Rousseff (PT), é hora de definir o segundo escalão do seu governo. Um problema, porém, paira sobre a Casa Civil, cujo chefe é Antônio Palocci.
PMDB e PSB são os mais apetitosos pelos cargos mais importantes do segundo escalão e devem começar a pressionar o ministro Palocci hoje. O nome do ex-ministro da Integração Nacional e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB) continua cotado para ocupar a vice-presidência da Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF). Contudo, de acordo com matéria publicada ontem na Folha, o baiano sofre veto ao seu nome pelo governador Jaques Wagner, liderança expressiva do PT, que, inclusive, goza de relacionamento forte de amizade com a chefe da nação.
Em conversa com a Tribuna, o deputado federal e presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, voltou a negar que o nome de Geddel esteja sendo oferecido por parte do próprio ou do diretório estadual, mas admite as negociações entre as cúpulas nacionais dos dois partidos (PT e PMDB). “Não tem nada.
Tem especulação. O diretório estadual não se envolve nisso. O interlocutor do PMDB com Dilma é Michel Temer, que é o vice-presidente do Brasil”, afirmou Lúcio. Sobre o suposto veto de Wagner ao nome de Geddel, Lúcio minimizou. “Quem foi eleita para vetar ou nomear alguém foi a presidenta Dilma e ninguém pode vetar o que não está colocado. Essa política de veto já não existe mais, veto acontecia no tempo do carlismo. A presidenta quer gente que possa trabalhar pelo Brasil”, disparou. (Romulo Faro -TB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário