Apesar da queda do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, os brasileiros continuam aprovando o governo da presidente Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado manifesta apoio a Dilma – um índice sete pontos acima do obtido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mesmo período de seu primeiro mandato.
É o que aponta pesquisa Datafolha realizada nos dias 9 e 10 de junho, depois que Palocci pediu demissão em meio a denúncias decorrentes de seu aumento patrimonial. De acordo com o levantamento, subiu de 47% para 49% o número de pessoas que avaliam a gestão Dilma como “ótima ou boa”. Houve queda somente entre os brasileiros que têm ensino superior. Entre os que não passaram do fundamental ou do médio, a aprovação ficou estável ou aumentou.
Para 60% dos brasileiros, as notícias envolvendo o súbito enriquecimento de Palocci prejudicaram o governo. Mas, segundo próprio Datafolha, a “crise” que causou a demissão do ministro e a ligeira alta da inflação “não tiveram impacto negativo na aprovação do governo”. A pesquisa Datafolha ouviu 2.188 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Além da saída de Palocci, Dilma realizou na sexta-feira uma troca entre os ministros da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e da Pesca e Aquicultura. Ideli Salvatti (PT-SC) assumiu a SRI, que é encarregada da articulação política do governo com o Congresso, enquanto Luiz Sérgio foi nomeado para substituí-la na Pesca.
No lugar de Palocci na Casa Civil, Dilma nomeou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, não é possível descartar “a hipótese de que algum abalo na popularidade de Dilma durante as semanas de turbulência pode ter sido revertido com as providências dos últimos dias”.
Lula
Para desespero da oposição e da grande mídia, o levantamento revela também que a maioria dos brasileiros quer que Lula opine nas decisões de Dilma. Segundo o Datafolha, 64% dos brasileiros afirmam que ele deve influenciar nos rumos no governo.
Mesmo entre os brasileiros que têm ensino superior – segmento, em geral, mais hostil ao ex-presidente –, 45% acreditam que Lula deveria participar da gestão federal. O índice sobe para 69% na faixa do ensino fundamental e 71% no Nordeste, região em que o antecessor de Dilma mantinha suas mais altas taxas de popularidade.
As maiores preocupações dos brasileiros dizem respeito à economia. Hoje, 51% dizem acreditar que a inflação vai continuar subindo, e apenas 33% creem que o poder de compra vá aumentar. Apesar disso, a maior parte dos brasileiros acha que a economia vai melhorar (42%) ou ficar como está (37%) nos próximos meses – o índice dos que apostam em dias piores é de 17%.
Além disso, 21% afirmam que o rendimento mensal da família "é muito pouco, trazendo muitas dificuldades". É ainda uma parcela significativa da sociedade, mas muito menos numerosa do que os 45% registrados em dezembro de 2002, no último ano no governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Fonte: vermelho, com agências
Para 60% dos brasileiros, as notícias envolvendo o súbito enriquecimento de Palocci prejudicaram o governo. Mas, segundo próprio Datafolha, a “crise” que causou a demissão do ministro e a ligeira alta da inflação “não tiveram impacto negativo na aprovação do governo”. A pesquisa Datafolha ouviu 2.188 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Além da saída de Palocci, Dilma realizou na sexta-feira uma troca entre os ministros da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e da Pesca e Aquicultura. Ideli Salvatti (PT-SC) assumiu a SRI, que é encarregada da articulação política do governo com o Congresso, enquanto Luiz Sérgio foi nomeado para substituí-la na Pesca.
No lugar de Palocci na Casa Civil, Dilma nomeou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, não é possível descartar “a hipótese de que algum abalo na popularidade de Dilma durante as semanas de turbulência pode ter sido revertido com as providências dos últimos dias”.
Lula
Para desespero da oposição e da grande mídia, o levantamento revela também que a maioria dos brasileiros quer que Lula opine nas decisões de Dilma. Segundo o Datafolha, 64% dos brasileiros afirmam que ele deve influenciar nos rumos no governo.
Mesmo entre os brasileiros que têm ensino superior – segmento, em geral, mais hostil ao ex-presidente –, 45% acreditam que Lula deveria participar da gestão federal. O índice sobe para 69% na faixa do ensino fundamental e 71% no Nordeste, região em que o antecessor de Dilma mantinha suas mais altas taxas de popularidade.
As maiores preocupações dos brasileiros dizem respeito à economia. Hoje, 51% dizem acreditar que a inflação vai continuar subindo, e apenas 33% creem que o poder de compra vá aumentar. Apesar disso, a maior parte dos brasileiros acha que a economia vai melhorar (42%) ou ficar como está (37%) nos próximos meses – o índice dos que apostam em dias piores é de 17%.
Além disso, 21% afirmam que o rendimento mensal da família "é muito pouco, trazendo muitas dificuldades". É ainda uma parcela significativa da sociedade, mas muito menos numerosa do que os 45% registrados em dezembro de 2002, no último ano no governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Fonte: vermelho, com agências
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