Dilma precisa mudar articulação política com o Congresso, defendem senadores do PT
“Alguma mudança deverá ocorrer na área da política”, disse o senador Lindberg Farias (PT-RJ). “Se a Gleisi começar a entrar na área política, ela vai perder o foco.”
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff deverá rever sua relação com o Congresso Nacional, após a saída de Antonio Palocci do comando da Casa Civil. Segundo a avaliação de senadores do PT, ao transformar a Casa Civil em uma pasta mais técnica, com a entrada da senadora Gleisi Hoffmann, Dilma precisará reorganizar sua coordenação política.
“Alguma mudança deverá ocorrer na área da política”, disse o senador Lindberg Farias (PT-RJ). “Se a Gleisi começar a entrar na área política, ela vai perder o foco.”
A mudança na relação com o Congresso também é mencionada pelo senador João Pedro (PT-AM). “A presidente Dilma está arrumando essa questão. Ela ainda vai tomar uma decisão sobre isso [ou seja, quem ficará na coordenação política].”
Para os dois senadores, a presidenta buscou um perfil técnico para a Casa Civil ao escolher Gleisi. Na opinião de Farias, a senadora passou pelo Congresso “como um furacão” e deverá ter atuação semelhante à da presidenta Dilma Rousseff quando ocupava a pasta.
“O presidente Lula havia dito que a presidenta Dilma precisaria de uma 'Dilma da Dilma'. Acho que a Gleisi é essa pessoa. Alguém com capacidade de gerir os projetos do governo e de coordenar as ações dos ministérios”, afirmou o senador fluminense.
Para João Pedro, a escolha de Gleisi mostra a necessidade de alguém para assumir a gestão das obras do governo. “Temos uma agenda que requer uma pessoa com muita capacidade de gestão. Acho que a senadora Gleisi está pronta para assumir essa responsabilidade.”
Gleisi falou rapidamente à imprensa no início da noite de hoje (7) e confirmou o convite feito pela presidenta Dilma Rousseff para que assuma a Casa Civil no lugar de Palocci. A nova ministra deverá fazer um pronunciamento amanhã no plenário do Senado. (VB)
“Alguma mudança deverá ocorrer na área da política”, disse o senador Lindberg Farias (PT-RJ). “Se a Gleisi começar a entrar na área política, ela vai perder o foco.”
A mudança na relação com o Congresso também é mencionada pelo senador João Pedro (PT-AM). “A presidente Dilma está arrumando essa questão. Ela ainda vai tomar uma decisão sobre isso [ou seja, quem ficará na coordenação política].”
Para os dois senadores, a presidenta buscou um perfil técnico para a Casa Civil ao escolher Gleisi. Na opinião de Farias, a senadora passou pelo Congresso “como um furacão” e deverá ter atuação semelhante à da presidenta Dilma Rousseff quando ocupava a pasta.
“O presidente Lula havia dito que a presidenta Dilma precisaria de uma 'Dilma da Dilma'. Acho que a Gleisi é essa pessoa. Alguém com capacidade de gerir os projetos do governo e de coordenar as ações dos ministérios”, afirmou o senador fluminense.
Para João Pedro, a escolha de Gleisi mostra a necessidade de alguém para assumir a gestão das obras do governo. “Temos uma agenda que requer uma pessoa com muita capacidade de gestão. Acho que a senadora Gleisi está pronta para assumir essa responsabilidade.”
Gleisi falou rapidamente à imprensa no início da noite de hoje (7) e confirmou o convite feito pela presidenta Dilma Rousseff para que assuma a Casa Civil no lugar de Palocci. A nova ministra deverá fazer um pronunciamento amanhã no plenário do Senado. (VB)
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Nova ministra declarou patrimônio de R$ 659,8 mil em 2010, aponta TSE
Construtoras estão entre maiores doadores de campanha da senadora. Gleisi Hoffmann assumirá Casa Civil em substituição a Antonio Palocci.
A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), que assume nesta quarta (8) o comando da Casa Civil em substituição a Antonio Palocci, tem um patrimônio declarado de R$ 659,8 mil, segundo a relação de bens apresentada por ela ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado.
De acordo com informações do site do TSE, a futura ministra é dona de um apartamento em Curitiba, no valor de R$ 245,5 mil, um veículo avaliado em R$ 88 mil, aplicações bancárias de R$ 269 mil, além de R$ 34 mil em ações e R$ 23 mil em conta corrente.
Na comparação com os bens declarados em 2006, quando Gleisi Hoffmann concorreu pela primeira vez ao Senado, o patrimônio dela aumentou quase 40%. Naquele ano, a então candidata declarou à Justiça possuir dois apartamentos – o mesmo citado em 2010 e outro, em construção, avaliado em R$ 234,33 mil, totalizando R$ 479,83 mil.
A evolução do patrimônio do ex-ministro Palocci, que, segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010, resultou nas pressões que o levaram a pedir demissão do cargo.
Campanha
Na corrida ao Senado, a futura ministra da Casa Civil declarou ao TSE previsão de gasto máximo de R$ 15 milhões durante a campanha, mas a arrecadação total declarada foi de R$ 7,979 milhões e os gastos, de R$ 7,944 milhões. Ela teve as contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Segundo a prestação de contas final da campanha de 2010, apresentada em novembro do ano passado à Justiça Eleitoral, as maiores doações para a senadora vieram de construtoras, excetuando-se as doações do Diretório Nacional do PT e do comitê único de financiamento. A construtora Camargo Correa doou R$ 1 milhão e o Grupo OAS, R$ 780 mil. (VB)
De acordo com informações do site do TSE, a futura ministra é dona de um apartamento em Curitiba, no valor de R$ 245,5 mil, um veículo avaliado em R$ 88 mil, aplicações bancárias de R$ 269 mil, além de R$ 34 mil em ações e R$ 23 mil em conta corrente.
Na comparação com os bens declarados em 2006, quando Gleisi Hoffmann concorreu pela primeira vez ao Senado, o patrimônio dela aumentou quase 40%. Naquele ano, a então candidata declarou à Justiça possuir dois apartamentos – o mesmo citado em 2010 e outro, em construção, avaliado em R$ 234,33 mil, totalizando R$ 479,83 mil.
A evolução do patrimônio do ex-ministro Palocci, que, segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010, resultou nas pressões que o levaram a pedir demissão do cargo.
Campanha
Na corrida ao Senado, a futura ministra da Casa Civil declarou ao TSE previsão de gasto máximo de R$ 15 milhões durante a campanha, mas a arrecadação total declarada foi de R$ 7,979 milhões e os gastos, de R$ 7,944 milhões. Ela teve as contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Segundo a prestação de contas final da campanha de 2010, apresentada em novembro do ano passado à Justiça Eleitoral, as maiores doações para a senadora vieram de construtoras, excetuando-se as doações do Diretório Nacional do PT e do comitê único de financiamento. A construtora Camargo Correa doou R$ 1 milhão e o Grupo OAS, R$ 780 mil. (VB)
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Para PT do Rio, saída de Palocci deixa a presidenta mais à vontade
Para Florêncio, Palocci deve ter tomada a decisão de sair da Casa Civil em razão da importância do cargo que ocupava e das atenções estarem todas voltadas para ele...
Rio de Janeiro – A saída de Antonio Palocci do cargo de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República deixará a presidenta Dilma Rousseff mais à vontade e permitirá que o governo possa recompor o jogo político, uma vez que o ex-ministro ocupava um cargo extremamente estratégico para o Palácio do Planalto. A avaliação é do presidente em exercício do PT fluminense, Jorge Florêncio.
Florêncio, no entanto, defendeu Palocci que, segundo ele, não tinha nada em sua conduta que o desabonasse. “Com a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de não aceitar as denuncias e a entrevista na TV, o ex-chefe da Casa Civil deixou claro, no meu entender, que não tinha algo que desabonasse a sua conduta ou que o condenasse”, disse.
Para Florêncio, Palocci deve ter tomada a decisão de sair da Casa Civil em razão da importância do cargo que ocupava e das atenções estarem todas voltadas para ele, o que poderia acabar “contaminando o governo”.
“Ele talvez tenha tomado esta decisão para deixar a presidenta mais a vontade e permitir que o governo pudesse vir a recompor o jogo, já que ele ocupava um cargo extremamente estratégico, que é onde, inclusive, passa toda a relação de distribuição das ações de governo”.
Sobre a escolha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o lugar de Palocci, Florêncio disse que, para ele, foi uma surpresa. “Eu achava que a saída para a retirada de Palocci ficasse ali mesmo, mas próxima ao Palácio do Planalto.
Talvez o próprio ministro Paulo Bernardo [Comunicações], ou mesmo Gilberto Carvalho [ministro da Secretaria-Geral da Presidência], ou talvez ainda a Miriam Belchior [ministra do Planejamento], que é uma pessoa extremamente técnica e que se encaixa melhor no perfil da Dilma.
Já uma saída via Gilberto Carvalho seria tanto política como técnica, por exemplo. Mas eu não tenho tanto conhecimento assim sobre a nova ministra-chefe, que é nova no cenário político, mas que é , pelo que sei, uma articuladora política”, disse. (VB)
Florêncio, no entanto, defendeu Palocci que, segundo ele, não tinha nada em sua conduta que o desabonasse. “Com a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de não aceitar as denuncias e a entrevista na TV, o ex-chefe da Casa Civil deixou claro, no meu entender, que não tinha algo que desabonasse a sua conduta ou que o condenasse”, disse.
Para Florêncio, Palocci deve ter tomada a decisão de sair da Casa Civil em razão da importância do cargo que ocupava e das atenções estarem todas voltadas para ele, o que poderia acabar “contaminando o governo”.
“Ele talvez tenha tomado esta decisão para deixar a presidenta mais a vontade e permitir que o governo pudesse vir a recompor o jogo, já que ele ocupava um cargo extremamente estratégico, que é onde, inclusive, passa toda a relação de distribuição das ações de governo”.
Sobre a escolha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o lugar de Palocci, Florêncio disse que, para ele, foi uma surpresa. “Eu achava que a saída para a retirada de Palocci ficasse ali mesmo, mas próxima ao Palácio do Planalto.
Talvez o próprio ministro Paulo Bernardo [Comunicações], ou mesmo Gilberto Carvalho [ministro da Secretaria-Geral da Presidência], ou talvez ainda a Miriam Belchior [ministra do Planejamento], que é uma pessoa extremamente técnica e que se encaixa melhor no perfil da Dilma.
Já uma saída via Gilberto Carvalho seria tanto política como técnica, por exemplo. Mas eu não tenho tanto conhecimento assim sobre a nova ministra-chefe, que é nova no cenário político, mas que é , pelo que sei, uma articuladora política”, disse. (VB)
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Perfil: Conheça a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann
Apontada como uma senadora discreta e de perfil técnico, iniciou sua vida política no movimento estudantil e é filiada do PT desde 1989. Antes de ingressar na vida política...
A nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), é conhecida nos corredores do Congresso Nacional, mas não tem o apelo midiático de seu antecessor, Antonio Palocci. Hoffmann, 45 anos, é natural de Curitiba, Paraná, e casada com o ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo.
Há seis dias atrás, a senadora participou de um almoço com petistas, onde teria pedido a saída de Palocci. Depois do evento, ela negou que tenha defendido o afastamento, mas cobrou explicações do ministro.
Apontada como uma senadora discreta e de perfil técnico, iniciou sua vida política no movimento estudantil e é filiada do PT desde 1989. Antes de ingressar na vida política, Hoffmann foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública em Londrina, no Paraná.
Em 2002, integrou a equipe de transição de governo do presidente Lula, ao lado de Dilma Rousseff.
No mesmo ano, assumiu o cargo de diretora financeira da usina de Itaipu.
Em 2006, foi candidata do PT ao Senado pelo Paraná e em 2008, tornou-se candidata do partido (PT) à prefeitura de Curitiba, mas perdeu para o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
Mas foi somente em 2010 que se elegeu para o cargo de senadora.
No Congresso, Gleisi é uma das defensoras ferrenhas do governo federal, costumando fazer apartes aos discursos da oposição para responder às críticas à gestão de Dilma.
Logo depois da notícia de que Gleisi assumiria o comando do ministério mais importante do governo, petistas elogiaram a escolha da ministra. Já o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, criticou a escolha da senadora. ''Ela tem menos experiência do que deveria ter para operar um ministério daquele tamanho'', afirmou. (Luisa Brasil-VB)
Há seis dias atrás, a senadora participou de um almoço com petistas, onde teria pedido a saída de Palocci. Depois do evento, ela negou que tenha defendido o afastamento, mas cobrou explicações do ministro.
Apontada como uma senadora discreta e de perfil técnico, iniciou sua vida política no movimento estudantil e é filiada do PT desde 1989. Antes de ingressar na vida política, Hoffmann foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública em Londrina, no Paraná.
Em 2002, integrou a equipe de transição de governo do presidente Lula, ao lado de Dilma Rousseff.
No mesmo ano, assumiu o cargo de diretora financeira da usina de Itaipu.
Em 2006, foi candidata do PT ao Senado pelo Paraná e em 2008, tornou-se candidata do partido (PT) à prefeitura de Curitiba, mas perdeu para o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
Mas foi somente em 2010 que se elegeu para o cargo de senadora.
No Congresso, Gleisi é uma das defensoras ferrenhas do governo federal, costumando fazer apartes aos discursos da oposição para responder às críticas à gestão de Dilma.
Logo depois da notícia de que Gleisi assumiria o comando do ministério mais importante do governo, petistas elogiaram a escolha da ministra. Já o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, criticou a escolha da senadora. ''Ela tem menos experiência do que deveria ter para operar um ministério daquele tamanho'', afirmou. (Luisa Brasil-VB)
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Marina Silva quer 1 milhão de assinaturas para barrar Código Florestal
“A mentalidade dos brasileiros é melhor do que a do Congresso que votou esse projeto. Devemos sair daqui para ir além da agenda de conversas com líderes, partidos e com a presidenta Dilma Rousseff, para cumprir a agenda Um Milhão contra a Devastação”...
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lançou nesta terça-feira (7/6), durante reunião do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, uma campanha que pretende coletar 1 milhão de assinaturas contrárias ao texto do novo Código Florestal, na forma como foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
“A mentalidade dos brasileiros é melhor do que a do Congresso que votou esse projeto. Devemos sair daqui para ir além da agenda de conversas com líderes, partidos e com a presidenta Dilma Rousseff, para cumprir a agenda Um Milhão contra a Devastação”, disse Marina.
Segundo a ex-ministra, o esforço de coletar 1 milhão de assinaturas contra o código e de organizar manifestações públicas será fundamental para dar respaldo àqueles que decidirão sobre a forma como o novo código será aprovado. “Tudo depende de uma sustentabilidade ética e política. Devemos fazer um esforço para dar sustentabilidade política aos senadores para que mudem o projeto. E se não der, vamos dar sustentabilidade política para que a presidenta Dilma o vete”, enfatizou Marina.
A atriz Christiane Torloni, que representa o Movimento Amazônia para Sempre, lembrou da época da campanha Diretas Já, pela redemocratização do país, movimento do qual participou. “Na época, conseguimos colocar mais de 1 milhão de pessoas nas ruas. Acho isso perfeitamente viável, para convencer aqueles que têm de ser convencidos e de constranger aqueles que têm de ser constrangidos”, disse a atriz.
“Estamos em algo semelhante ao movimento Diretas Já porque trata-se de decidir o que fazer com a democracia. Temos de avançar e não retroceder nas conquistas que já tivemos”, avaliou Marina Silva. Ela ressaltou que o Código Florestal não trata de uma questão puramente ambiental. “É o encontro da economia com ecologia”, disse a ex-ministra pouco antes de classificar a Semana do Meio Ambiente como “uma das mais tristes da história”.
Ela reiterou as críticas à violência contra lideranças rurais que há tempos é praticada na Região Norte. “Essas pessoas morreram em nome dessa legislação que corre o risco de ser revogada [caso o Senado aprove o Código Florestal assim como passou na Câmara]. [Se aprovado o projeto] acabaremos com a base legal que defende as populações. As pessoas estavam vulneráveis, mas pelo menos a lei estava do lado delas”, argumentou a ex ministra.
Integraram o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), a Associação Brasileira de Imprensa e a SOS Amazônia. (VB)
“A mentalidade dos brasileiros é melhor do que a do Congresso que votou esse projeto. Devemos sair daqui para ir além da agenda de conversas com líderes, partidos e com a presidenta Dilma Rousseff, para cumprir a agenda Um Milhão contra a Devastação”, disse Marina.
Segundo a ex-ministra, o esforço de coletar 1 milhão de assinaturas contra o código e de organizar manifestações públicas será fundamental para dar respaldo àqueles que decidirão sobre a forma como o novo código será aprovado. “Tudo depende de uma sustentabilidade ética e política. Devemos fazer um esforço para dar sustentabilidade política aos senadores para que mudem o projeto. E se não der, vamos dar sustentabilidade política para que a presidenta Dilma o vete”, enfatizou Marina.
A atriz Christiane Torloni, que representa o Movimento Amazônia para Sempre, lembrou da época da campanha Diretas Já, pela redemocratização do país, movimento do qual participou. “Na época, conseguimos colocar mais de 1 milhão de pessoas nas ruas. Acho isso perfeitamente viável, para convencer aqueles que têm de ser convencidos e de constranger aqueles que têm de ser constrangidos”, disse a atriz.
“Estamos em algo semelhante ao movimento Diretas Já porque trata-se de decidir o que fazer com a democracia. Temos de avançar e não retroceder nas conquistas que já tivemos”, avaliou Marina Silva. Ela ressaltou que o Código Florestal não trata de uma questão puramente ambiental. “É o encontro da economia com ecologia”, disse a ex-ministra pouco antes de classificar a Semana do Meio Ambiente como “uma das mais tristes da história”.
Ela reiterou as críticas à violência contra lideranças rurais que há tempos é praticada na Região Norte. “Essas pessoas morreram em nome dessa legislação que corre o risco de ser revogada [caso o Senado aprove o Código Florestal assim como passou na Câmara]. [Se aprovado o projeto] acabaremos com a base legal que defende as populações. As pessoas estavam vulneráveis, mas pelo menos a lei estava do lado delas”, argumentou a ex ministra.
Integraram o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), a Associação Brasileira de Imprensa e a SOS Amazônia. (VB)
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Dilma defende compromisso com desenvolvimento sustentável
Em evento realizado em Brasília nesta terça-feira (7) relativo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a presidente Dilma Rousseff fez um discurso com foco no meio ambiente e afirmou que não irá negociar com desmatadores.
“Não negociaremos a questão do desmatamento. Iremos cumprir os compromissos que assumimos e não permitiremos que haja volta atrás na roda da história”, afirmou a presidente. Dilma já sinalizou que é contra alguns dispositivos do novo Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados.
A presidente afirmou, por mais de uma vez, que o Brasil tem compromissos históricos com a sustentabilidade e vem compatibilizando o crescimento econômico e social com o desenvolvimento sustentável.
Na cerimônia no Palácio do Planalto, foram assinados decretos para criar instâncias responsáveis pela organização da Rio+20, marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro. A Comissão Nacional da Rio+20 será responsável por promover o diálogo entre os governos federal, estadual, municipal e a sociedade civil para discutir a participação do Brasil na conferência. O Comitê Nacional irá planejar a organização e fazer a gestão de recursos, contratos e ações necessárias para a realização do encontro.
A Assessoria Extraordinária, também criada nesta terça, ficará responsável pela coordenação dos estudos sobre economia verde e governança internacional para o desenvolvimento sustentável, que servirão como base para a formação da posição brasileira sobre os temas.
“O meio ambiente faz parte do conjunto da agenda de desenvolvimento, não é mais secundário. E a economia verde não inibe a geração de riquezas e empregos”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira.
A Rio+20 irá reunir líderes mundiais comprometidos com o desenvolvimento sustentável do planeta. Dois temas principais serão discutidos na conferência: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza; e o enquadramento institucional para o desenvolvimento sustentável.
Os líderes mundiais também vão avaliar a aplicação e o progresso dos compromissos assumidos em encontros anteriores pela comunidade internacional a respeito do desenvolvimento sustentável. (Vermelho, com agência Brasil)
A presidente afirmou, por mais de uma vez, que o Brasil tem compromissos históricos com a sustentabilidade e vem compatibilizando o crescimento econômico e social com o desenvolvimento sustentável.
Na cerimônia no Palácio do Planalto, foram assinados decretos para criar instâncias responsáveis pela organização da Rio+20, marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro. A Comissão Nacional da Rio+20 será responsável por promover o diálogo entre os governos federal, estadual, municipal e a sociedade civil para discutir a participação do Brasil na conferência. O Comitê Nacional irá planejar a organização e fazer a gestão de recursos, contratos e ações necessárias para a realização do encontro.
A Assessoria Extraordinária, também criada nesta terça, ficará responsável pela coordenação dos estudos sobre economia verde e governança internacional para o desenvolvimento sustentável, que servirão como base para a formação da posição brasileira sobre os temas.
“O meio ambiente faz parte do conjunto da agenda de desenvolvimento, não é mais secundário. E a economia verde não inibe a geração de riquezas e empregos”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira.
A Rio+20 irá reunir líderes mundiais comprometidos com o desenvolvimento sustentável do planeta. Dois temas principais serão discutidos na conferência: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza; e o enquadramento institucional para o desenvolvimento sustentável.
Os líderes mundiais também vão avaliar a aplicação e o progresso dos compromissos assumidos em encontros anteriores pela comunidade internacional a respeito do desenvolvimento sustentável. (Vermelho, com agência Brasil)
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Porto Alegre: PSB declara apoio a Manuela nas eleições 2012
As eleições municipais de 2012 já estão ganhando forma em Porto Alegre. No final de semana, os diretórios estaduais do PT e do PSB se reuniram separadamente para avaliar o cenário político da disputa pelo Paço Municipal. No sábado (4) o diretório estadual do PSB chancelou o apoio a Manuela. E o PT postergou qualquer decisão para novembro, quando a legenda se reunirá para tomar uma posição definitiva.
Os petistas querem ter tempo para tentar uma alternativa que unifique todos os aliados do governo gaúcho comandado por Tarso Genro. Ou seja, uma aliança que congregue PT, PCdoB, PSB, PDT e PTB. Mas o próprio presidente o partido no Rio Grande do Sul, deputado estadual Raul Pont, admite que o cenário não é tão simples.
“Reconhecemos que é difícil, desde agora, ter uma candidatura única. Mas faremos um debate com os aliados para tentar construir uma saída comum”, explica.
Pont ressalta que a única decisão tomada até agora foi a do diretório do PT de Porto Alegre, que defende uma candidatura petista na Capital. E observa que a posição definitiva saíra em novembro, quando o partido fará um encontro estadual para debater as alianças municipais para 2012.
Mas, prevendo que será difícil unificar todos os aliados do PT no governo estadual em apenas uma candidatura para a disputa por Porto Alegre, Pont já fala em “coexistência pacífica” entre as siglas. “Poderemos ter uma coexistência pacífica e, quem sabe, um apoio mútuo no segundo turno”, projeta.
O secretário-geral do PSB gaúcho, o deputado estadual Miki Breier, reforça que os socialistas estarão com Manuela na campanha pela prefeitura da Capital. “Temos uma aliança que não é de hoje. Qualquer movimento que fizermos será junto com o PCdoB.”
Miki informa que o PSB está disposto, inclusive, a indicar o vice de Manuela. “A intenção é compor a chapa majoritária, se for necessário”.
E garante que os socialistas buscarão o apoio dos petistas para a candidatura. “Queremos que o PT esteja conosco. Manteremos essa linha de discussões”, aponta o deputado.
No mês passado, outros dois eventos anteciparam o debate sobre as eleições de 2012 em Porto Alegre. O prefeito José Fortunati convidou o PT para compor a administração da Capital - mas o diretório porto-alegrense recusou a aliança – e a direção estadual do PCdoB propôs uma agenda de encontros com o PT, o PSB e o PPL para discutir o pleito do ano que vem.
Além disso, outros partidos avaliam o cenário de 2012. O DEM lançou o presidente do diretório da Capital e deputado estadual Paulo Borges como candidato em Porto Alegre.
O PMDB discute internamente as possibilidades: continuar apoiando Fortunati, lançar candidatura própria ou compor com outro partido.
O PP, que está na base aliada do prefeito Fortunati, também não decidiu ainda o que fará. O partido chegou a cogitar o lançamento da senadora Ana Amélia Lemos ao Paço Municipal.
“Reconhecemos que é difícil, desde agora, ter uma candidatura única. Mas faremos um debate com os aliados para tentar construir uma saída comum”, explica.
Pont ressalta que a única decisão tomada até agora foi a do diretório do PT de Porto Alegre, que defende uma candidatura petista na Capital. E observa que a posição definitiva saíra em novembro, quando o partido fará um encontro estadual para debater as alianças municipais para 2012.
Mas, prevendo que será difícil unificar todos os aliados do PT no governo estadual em apenas uma candidatura para a disputa por Porto Alegre, Pont já fala em “coexistência pacífica” entre as siglas. “Poderemos ter uma coexistência pacífica e, quem sabe, um apoio mútuo no segundo turno”, projeta.
O secretário-geral do PSB gaúcho, o deputado estadual Miki Breier, reforça que os socialistas estarão com Manuela na campanha pela prefeitura da Capital. “Temos uma aliança que não é de hoje. Qualquer movimento que fizermos será junto com o PCdoB.”
Miki informa que o PSB está disposto, inclusive, a indicar o vice de Manuela. “A intenção é compor a chapa majoritária, se for necessário”.
E garante que os socialistas buscarão o apoio dos petistas para a candidatura. “Queremos que o PT esteja conosco. Manteremos essa linha de discussões”, aponta o deputado.
No mês passado, outros dois eventos anteciparam o debate sobre as eleições de 2012 em Porto Alegre. O prefeito José Fortunati convidou o PT para compor a administração da Capital - mas o diretório porto-alegrense recusou a aliança – e a direção estadual do PCdoB propôs uma agenda de encontros com o PT, o PSB e o PPL para discutir o pleito do ano que vem.
Além disso, outros partidos avaliam o cenário de 2012. O DEM lançou o presidente do diretório da Capital e deputado estadual Paulo Borges como candidato em Porto Alegre.
O PMDB discute internamente as possibilidades: continuar apoiando Fortunati, lançar candidatura própria ou compor com outro partido.
O PP, que está na base aliada do prefeito Fortunati, também não decidiu ainda o que fará. O partido chegou a cogitar o lançamento da senadora Ana Amélia Lemos ao Paço Municipal.
Fonte: Jornal do Comércio
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Governo da Bahia lança Programa Pacto pela Vida
Em uma solenidade com ampla participação da sociedade civil, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), lançou na manhã desta segunda-feira (6/6), em Salvador, o programa Pacto pela Vida. A iniciativa contempla um pacote de ações na área da Segurança Pública, que envolve a articulação entre sociedade, Ministério Público, Defensoria Pública e poderes Judiciário, Legislativo e Executivos estadual, federal e municipais.
Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florense, participaram do lançamento do programa que sintetiza a nova política pública de segurança do governo baiano. O Pacto pela Vida tem como objetivo principal a redução da violência e da criminalidade, com ênfase na diminuição dos crimes contra a vida. Para isso, diversos órgãos da administração estadual atuarão de forma transversal e integrada, de modo a levar às comunidades, não só ações de segurança como outros serviços públicos essenciais.
Entre as ações anunciadas no pacote estão a aquisição de 500 novas viaturas, contratação de 150 policiais civis, realização de concurso para o Departamento de Polícia Técnica e a ampliação da rede de Centos de Atendimento Psicossocial (Caps-AD). Na ocasião, o governo também assinou um acordo de cooperação entre o Estado e o Ministério da Justiça para a implementação de ações da Campanha do Desarmamento na Bahia.
Contribuição
Para o governador, o número de pessoas presentes no ato de lançamento, entre representantes dos poderes públicos, municípios e da sociedade civil, é um indicativo de que o Pacto pela Vida está sendo bem recebido por todos. “Ninguém foi chamado aqui apenas para assistir. Estamos convocando a sociedade a contribuir para o programa, com o seu grito, com a sua opinião”.
Wagner destacou a filosofia de trabalho da ação, citando a implantação da Base Comunitária de Segurança no Calabar. “Nós não chegamos lá como invasores, mas como parceiros. Minha maior alegria é ver as lideranças locais querendo utilizar, por exemplo, os quepes da Polícia Militar, por identificarem os policiais como amigos e não como feitores”.
Durante a apresentação do programa, o secretário da Segurança, Maurício Barbosa, falou dos instrumentos de governo para a implementação do programa. Entre eles, a articulação e a criação do Sistema de Defesa Social, cujo projeto será enviado à Assembleia Legislativa, o fortalecimento do sistema prisional, a reformulação da infraestrutura da Secretaria da Segurança Pública e a criação de um canal de comunicação com a sociedade.
O secretário informou ainda que, na próxima segunda-feira (13/6), será lançado o Fórum Estadual de Segurança Pública, por meio do qual o governo e a sociedade discutirão conjuntamente as políticas integradas para a área. Por parte da sociedade, o secretário disse que é necessário o envolvimento, a avaliação, a validação e a colaboração na vigilância para se evitar novos crimes.
Justiça
O lançamento do programa Pacto pela Vida foi também um momento importante para os familiares e amigos do diretor do Sindicato dos Rodoviários Paulo Colombiano e da secretária do PCdoB na Bahia Catarina Galindo, que foram assassinados em junho do ano passado. Durante a solenidade, ao notar a presença de integrantes da seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que vestiam camisa com a foto dos dois comunistas, o governador Jaques Wagner afirmou que está atento às investigações sobre as mortes e que a Polícia tem tomado todas as medidas para elucidar os crimes.
O presidente estadual do PCdoB, deputado Daniel Almeida, já anunciou também que o governador deve marcar uma audiência com o direção do partido e os familiares de Colombiano e Catarina até o dia 29 de junho, data em que completa um ano das mortes. A expectativa é de que a Secretaria de Segurança Pública esclareça as providências que estão sendo tomadas para elucidar o assassinato do casal.
Fonte: Agecom Bahia, com acréscimo de informações da redação local do Vermelho
Entre as ações anunciadas no pacote estão a aquisição de 500 novas viaturas, contratação de 150 policiais civis, realização de concurso para o Departamento de Polícia Técnica e a ampliação da rede de Centos de Atendimento Psicossocial (Caps-AD). Na ocasião, o governo também assinou um acordo de cooperação entre o Estado e o Ministério da Justiça para a implementação de ações da Campanha do Desarmamento na Bahia.
Contribuição
Para o governador, o número de pessoas presentes no ato de lançamento, entre representantes dos poderes públicos, municípios e da sociedade civil, é um indicativo de que o Pacto pela Vida está sendo bem recebido por todos. “Ninguém foi chamado aqui apenas para assistir. Estamos convocando a sociedade a contribuir para o programa, com o seu grito, com a sua opinião”.
Wagner destacou a filosofia de trabalho da ação, citando a implantação da Base Comunitária de Segurança no Calabar. “Nós não chegamos lá como invasores, mas como parceiros. Minha maior alegria é ver as lideranças locais querendo utilizar, por exemplo, os quepes da Polícia Militar, por identificarem os policiais como amigos e não como feitores”.
Durante a apresentação do programa, o secretário da Segurança, Maurício Barbosa, falou dos instrumentos de governo para a implementação do programa. Entre eles, a articulação e a criação do Sistema de Defesa Social, cujo projeto será enviado à Assembleia Legislativa, o fortalecimento do sistema prisional, a reformulação da infraestrutura da Secretaria da Segurança Pública e a criação de um canal de comunicação com a sociedade.
O secretário informou ainda que, na próxima segunda-feira (13/6), será lançado o Fórum Estadual de Segurança Pública, por meio do qual o governo e a sociedade discutirão conjuntamente as políticas integradas para a área. Por parte da sociedade, o secretário disse que é necessário o envolvimento, a avaliação, a validação e a colaboração na vigilância para se evitar novos crimes.
Justiça
O lançamento do programa Pacto pela Vida foi também um momento importante para os familiares e amigos do diretor do Sindicato dos Rodoviários Paulo Colombiano e da secretária do PCdoB na Bahia Catarina Galindo, que foram assassinados em junho do ano passado. Durante a solenidade, ao notar a presença de integrantes da seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que vestiam camisa com a foto dos dois comunistas, o governador Jaques Wagner afirmou que está atento às investigações sobre as mortes e que a Polícia tem tomado todas as medidas para elucidar os crimes.
O presidente estadual do PCdoB, deputado Daniel Almeida, já anunciou também que o governador deve marcar uma audiência com o direção do partido e os familiares de Colombiano e Catarina até o dia 29 de junho, data em que completa um ano das mortes. A expectativa é de que a Secretaria de Segurança Pública esclareça as providências que estão sendo tomadas para elucidar o assassinato do casal.
Fonte: Agecom Bahia, com acréscimo de informações da redação local do Vermelho
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Aécio vê fim da crise, mas oposição quer investigar
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal nome da oposição no Congresso, disse que a saída de Antonio Palocci da Casa Civil estanca a crise política no governo, mas alertou que o Planalto precisa arrumar a articulação com o Congresso.
Para o tucano, a oposição terá de reavaliar estratégias. "Vamos discutir qual o caminho que vamos tomar em relação a convocação do ministro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Mas, obviamente, com esse fato, será preciso rever nossa posição e nossa estratégia", disse.
O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, no entanto, foi em direção contrária a Aécio. "A demissão não pode ser usada como pretexto para que as perguntas fiquem sem respostas: quem eram os clientes, que serviço ele prestou e quanto recebeu", questionou Duarte Nogueira (SP).
Na mesma linha foi o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR): "Palocci sai do governo pela porta dos fundos sem dar explicação convincente à sociedade sobre os escândalos envolvendo seus negócios milionários". (Agência Estado)
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Bahia: LDO é aprovada em comissões da Assembleia
Após discussões que acirraram os ânimos entre as bancadas do governo e oposição, foi aprovado ontem, em uma reunião conjunta nas Comissões de Constituição e Justiça e de Finanças e Orçamento, da Assembleia Legislativa, o parecer da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – projeto do executivo que estabelece os princípios que vão nortear a elaboração do orçamento para o próximo ano.
Durante o debate, oposicionistas, insatisfeitos com o não acatamento pelo relator do projeto, Joseildo Ramos (PT), das emendas apresentadas pela bancada, radicalizaram nos discursos e expuseram o que consideram as fragilidades do atual do governo. Apesar da avaliação negativa das emendas, o líder da maioria, Zé Neto (PT), admitiu a possibilidade de que uma delas seja novamente analisada e adicionada à matéria. Segundo ele, após passar nos colegiados, a LDO já pode ser apreciada no Plenário da Casa, na próxima semana.
Durante a sessão, deputados da força contrária provocaram o governo e criticaram a falta de debate. “É inconcebível que um projeto tenha chegado a essa Casa no início do mês passado e absolutamente nenhum debate nestas e em outras comissões a cerca dessa matéria de extrema importância para o funcionamento da máquina pública estadual tenha ocorrido”, contestou o democrata Paulo Azi, acrescentando ainda que tal cenário fosse reflexo da maioria “esmagadora” do governo.
“Maioria essa que não se refletiu no resultado das urnas, mas na computação de deputados que por desejo ou outras razões ingressaram no governo”, disse num recado claro aos adesistas. (Lilian Machado – TB)
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Bahia: TCE aprova contas de Wagner relativas a 2010
Após uma tarde inteira de discussões, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) surpreendeu ao aprovar ontem à noite as contas do governo relativas a 2010. Em sessão plenária presidida pela conselheira Ridalva Figueiredo, a Corte avalizou com recomendações o relatório e o projeto de parecer prévio relatados pelo conselheiro Filemon Matos sobre os cálculos financeiros do Executivo estadual. Com a aprovação das contas, a expectativa agora é que se encerre o impasse envolvendo as obras da Arena Fonte Nova, praticamente emperradas por falta de parecer do órgão.
Conforme informações do Tribunal, as contas foram aprovadas, com ressalvas, pelos conselheiros Pedro Lino e Manoel Castro e com recomendações, pelos conselheiros Filemon Matos, Zilton Rocha e pelo substituto de conselheiro Inaldo da Paixão. Apenas o conselheiro França Teixeira teria sugerido uma multa no valor de R$ 1 mil. O voto mais “esperado” da noite teria sido o de Pedro Lino, que ultimamente teria entrado em conflito com o governo por causa da não entrega pela gestão estadual dos projetos básico e executivo referente à construção do estádio na capital baiana.
Em nota, a presidente Ridalva Figueiredo já havia tratado de desconstruir qualquer interpretação pessoal do órgão sobre o imbróglio da Fonte Nova. Segundo ela, a relatoria do conselheiro Pedro Lino em nenhum momento tomou posição pessoal em relação ao assunto.
Conforme a presidente, todas as demandas encaminhadas à presidência do TCE, especialmente aquelas direcionadas ao apoio às atividades de auditoria, tiveram pronta acolhida, a exemplo, da em que foi aprovada a dispensa de licitação para a contratação da Ufba, “ou instituição similar, objetivando a realização de consultoria e exame pericial” da obra. (TB)
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Bahia: PMDB denuncia obras da Fonte Nova ao MPE
A promotora do Ministério Público da Bahia, Rita Tourinho, recebeu ontem denúncias que apontam indícios de irregularidades na contratação da obra da Arena Fonte Nova, impetrada pelo PMDB baiano através do presidente do partido, deputado Lúcio Vieira Lima. Na ação encaminhada pelo peemedebista, notícias veiculadas recentemente pela imprensa e documentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foram anexadas, com o pedido de que sejam fiscalizadas as supostas irregularidades na obra.
De acordo com o deputado Lúcio Vieira Lima, a omissão do governo do estado em relação à estimativa do custo global do empreendimento, bem como a hipótese da falta de documentação que comprove a regularidade do empreendimento, foram os principais motivos para que o PMDB tomasse esta atitude.
“Fiquei muito satisfeito com o que ouvi por parte da promotora Rita Tourinho, demonstrando que o Ministério Público da Bahia está atento a todo esse problema da construção da Arena Fonte Nova e que vai continuar atuando firmemente no sentido de que o estado preste os devidos esclarecimentos e ajustes, para que o erário público não venha a sofrer nenhum prejuízo e desta forma a Copa de 2014 ocorra na Bahia a um justo preço”, afirmou. O PMDB aguarda agora a apuração das denúncias, a fim de que alcance o mais breve desfecho ao caso. (TB)
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Bahia: PT terá que aguardar sinal verde do diretório nacional sobre 2012
A Secretaria de Organização do PT nacional confirmou que os diretórios municipais do partido não poderão antecipar a escolha de seus candidatos majoritários, conforme antecipado pela Tribuna. Em resposta a consulta feita por um militante sobre a iniciativa das representações partidárias nos municípios de escolherem as candidaturas até o final deste mês, se não houver disputa, o secretário de Organização do PT, André Carlos, informou em email que o partido deve aguardar a definição do calendário nacional.
A correspondência foi obtida com exclusividade pelo site Política Livre, o primeiro a noticiar que o PT de Salvador havia decidido antecipar a escolha da candidatura do deputado federal Nelson Pelegrino a prefeito de Salvador na sucessão de 2012 a fim de facilitar as articulações do petista com os partidos aliados e as demais forças políticas que já se preparam para enfrentar o próximo pleito municipal.
Ontem, a Tribuna publicou reportagem, também exclusiva, informando que o PT nacional havia desautorizado a antecipação do calendário na Bahia, o que lideranças petistas locais permaneciam negando até agora. “Informamos que, de acordo com o artigo 127 do Estatuto do PT, que deve ser respeitado pelos Diretórios Municipais, o calendário nacional ainda não foi estabelecido pelo Diretório Nacional”, diz no email a Secretaria de Organização, para completar: “Portanto, nenhum DM (Diretório Municipal) está autorizado a definir datas para o processo eleitoral de 2012.
O secretário de Organização do PT reforça que a prerrogativa de abrir o período eleitoral “para indicação, impugnação e aprovação” de candidaturas às eleições proporcionais e majoritárias continua sendo da comissão executiva ou do diretório local, devendo, entretanto, “ser respeitado o calendário nacional estabelecido pelo Diretório nacional”.
Ainda não se sabe como a proibição, agora oficializada, será recebida pela direção do PT em Salvador, mas há consenso de que o calendário tradicional da legenda engessa o partido e seus candidatos, habituados normalmente a processos desgastantes de escolhas de nomes em prévias.
Embora a Secretaria de Organização do PT não faça referências a datas, tudo indica que, pelo calendário nacional, a escolha dos candidatos só poderá ocorrer a partir de setembro, quando o partido realizará um Congresso para modificar seu estatuto. Um dos motivos que levou o PT de Salvador a escolher seu candidato com rapidez foi a precipitação de candidaturas de aliados, como o PCdoB e o PDT. (Raul Monteiro – TB)
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Bahia: PMDB entra na disputa em Feira
As eleições do ano que vem já deixam uma marca na história da Bahia, a de campanha precoce mais acentuada. A dezesseis meses do pleito, mais de dez pré-candidaturas já foram anunciadas em Salvador, mas a disputa promete ser quente também nas principais cidades do interior.
Segundo maior município baiano, Feira de Santana também já tem nomes de peso pré-dispostos a se enfrentarem para conquistar o gabinete do chefe do Executivo local, que fica no Paço Municipal. No páreo, pelo menos até então, já estão o atual prefeito Tarcízio Pimenta, que deixou o Democratas anteontem e deve tentar a reeleição pelo PDT; e o ex-deputado federal e ex-prefeito José Ronaldo (DEM).
Além dos já citados, mais um partido de peso anunciou a vontade de ter um quadro administrando a Princesa do Sertão a partir de 2013, o PMDB. O presidente da legenda na Bahia, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, confirmou que o também deputado federal Colbert Martins entrará na disputa. Otimista, Lúcio diz que o correligionário já tem lugar garantido no segundo turno.
O PT, que não só não poderia ficar de fora, como também põe mais lenha na fogueira, está em dúvida entre o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Zé Neto, e o federal Sérgio Carneiro, irmão do prefeito de Salvador, João Henrique (PP).
Assim como na capital, segundo os mais próximos, o governador Jaques Wagner também já teria elegido seu preferido. Por aqui, conforme os mais chegados, o xodó de Wagner é o deputado Nelson Pelegrino e em Feira, quem tem maior simpatia do chefe do Executivo estadual é Zé Neto. (Romulo Faro – TB)
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Bahia: DEM inicia briga por mandato de Pimenta
Conforme a Tribuna divulgou em primeira mão, o DEM pretende mesmo requerer na Justiça o mandato do “infiel” Tarcízio Pimenta, prefeito de Feira de Santana, que ontem surpreendeu os democratas ao entregar sua carta de desfiliação e, segundo informações dos próprios caciques pedetistas, estaria de malas prontas para migrar para as hostes brizolistas.
Segundo, o presidente do Democratas na Bahia, José Carlos Aleluia, o documento foi entregue ontem, ao diretório municipal, que, de pronto, já o encaminhou para o departamento jurídico do partido para que as medidas legais sejam tomadas contra o prefeito de Feira. Aleluia mantém firme o argumento de que Pimenta não é detentor do mandato e desrespeitou a regra de fidelidade partidária.
Mais além, o dirigente democrata reforça que: “Essa discussão ultrapassou a esfera política. Agora, já está nas mãos dos advogados. Ninguém perseguiu o prefeito e tão pouco pediu que ele saísse.
Foi uma decisão unilateral pautada apenas em motivos pessoais. Por isso, vamos até o fim”. Questionado se a “retaliação” teria como objetivo favorecer a candidatura de José Ronaldo (DEM) em 2012, um dos motivos alegados pelo prefeito para deixar a legenda, Aleluia foi taxativo ao afirmar que “de forma alguma.
A decisão foi do partido e não de Zé Ronaldo que, diga-se de passagem, tem sua história e, inclusive, foi um dos responsáveis pela vitória de Pimenta em 2008”. Por fim, o presidente do Democratas fez questão de reforçar que os advogados do partido já estão trabalhando na ação.
Pimenta foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado, no entanto, ao menos por enquanto, ele prefere cautela em relação a sua nova morada.
O que não é o caso dos pedetistas, que não escondem a satisfação em tê-lo como correligionário e nome forte para 2012 na Princesa do Sertão. O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, ontem confirmou a filiação de Tarcízio Pimenta à legenda.
O que não é o caso dos pedetistas, que não escondem a satisfação em tê-lo como correligionário e nome forte para 2012 na Princesa do Sertão. O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, ontem confirmou a filiação de Tarcízio Pimenta à legenda.
Conforme ele, ontem à tarde o alcaide se reuniu com ele e o deputado estadual João Bonfim para definir apenas os ajustes finais de sua entrada na sigla. “Já está certo que ele vai entrar no partido. Na próxima segunda-feira ele tem encontro marcado com o ministro Carlos Lupi e com o senador João Durval, apenas para discutir questões como programa, estatuto, formação de comissões”, destacou Brust em tom de comemoração. (Fernanda Chagas – TB)
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'Nem em sonho pensava numa coisa dessas', diz suplente de Gleisi
Advogado, que deve ficar com a cadeira da nova ministra no Senado, diz ter sido pego de surpresa pela escolha
“Nem em sonho eu pensava numa coisa dessas", diz o advogado Sérgio Souza (PMDB-PR), que aos 40 anos de idade deve assumir a vaga aberta no Senado com a escolha de Gleisi Hoffmann como nova ministra da Casa Civil. "Nem eu, nem ninguém sabíamos. Só hoje o nome dela começou a circular”, afirmou.
No Paraná, o advogado se diz aliado do ex-governador do Estado Orlando Pessuti. “Não tenho nenhum tipo de relação com o (Roberto) Requião”, disse. “Sou do grupo do Orlando Pessuti. Ele é o responsável por eu ter sido indicado suplente da senadora Gleisi”, completou.
O ex-vice-governador do Paraná Orlando Pessuti e o ex-governador Roberto Requião, ambos do PMDB, romperam politicamente desde que o segundo deixou o governo para se candidatar ao Senado, no ano passado. Além de aliado político de Pessuti, com quem trabalhou como chefe de gabinete entre 1992 e 2002, Souza é também sócio do filho do ex-governador em um escritório de advocacia especializado em direito administrativo e eleitoral.
Souza disse que ainda vai conversar com a nova ministra antes definir seus primeiros passos no Senado. “Vamos ter uma conversa, primeiro para dar continuidade aos projetos já encaminhados no Senado. Além disso, quero defender os interesses do Paraná”, disse. (Ricardo Galhardo – iG)
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Oposição comemora saída de Palocci
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) avaliou como a "decisão mais sensata" a saída de Antonio Palocci do cargo de ministro-chefe da Casa Civil, anunciada na tarde de hoje. "Os fatos revelados pelas reportagens (da imprensa), a fragilidade da defesa, o longo silêncio, tudo isso minou a autoridade política dele no cargo", afirmou o senador. "Foi a decisão mais correta", acrescentou.
Mesmo com a saída de Palocci, Nunes Ferreira defendeu a apuração das denúncias sobre a evolução patrimonial do agora ex-ministro. "Eu acho que é preciso, sim, apurar exatamente o que aconteceu", disse. O deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, comentou, em nota, que a saída de Palocci facilita a investigação sobre o seu "enriquecimento súbito".
"Não haverá mais blindagem do governo Dilma na Câmara para convocação, por exemplo. O foro privilegiado acaba e a sociedade não fica refém da decisão do procurador-geral, que foi omisso e se negou a investigar o ministro", afirmou, referindo-se à decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar representações de partidos de oposição que pediam a abertura de investigações contra Palocci. Para Freire, a investigação das denúncias contra Palocci será acelerada. "Ele vira um cidadão comum sem a proteção do governo", analisou.
Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), do ponto de vista político há um encerramento das polêmicas. "Mas, do ponto de vista jurídico, a Procuradoria do Distrito Federal certamente vai ouvi-lo ainda, vai investigar se houve, eventualmente, tráfico de influência", afirmou. Segundo o tucano mineiro, a oposição vai discutir ainda nesta terça-feira e na manhã de quarta-feira sobre a convocação do ministro na Comissão de Constituição e Justiça. "Obviamente, com esse fato, é preciso que possamos rever nossa posição e nossa estratégia", afirmou.
Segundo o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o pedido de demissão do ministro da Casa Civil "foi bom para o Brasil, para o governo e para o ministro". "O processo político conduziu a este desfecho", disse, em nota.
O líder do DEM na Câmara, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), considerou a saída de Palocci "uma vitória da sociedade brasileira que vivenciou nos últimos dias as revelações sobre o vertiginoso aumento patrimonial do ministro". "Fomos instrumentos (os partidos de oposição) da sociedade brasileira, para que essas informações não caíssem no esquecimento. Mesmo com o procurador-geral arquivando o caso, não recuamos um milímetro", afirmou ACM Neto.
Esclarecimentos na Câmara
O deputado baiano disse que os partidos de oposição pretendem, agora, apresentar um convite para que Palocci apresente esclarecimentos na Câmara. Como o instrumento da convocação não pode ser aplicado a ex-ministros, será feito o convite. Com a saída de Palocci, o requerimento de convocação aprovado na semana passada na Comissão de Agricultura da Câmara ficou prejudicado, o que significa, na linguagem do Congresso, que não há mais objeto para a convocação.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), também vai considerar prejudicado o pedido que solicita a anulação da votação da comissão de Agricultura que aprovou o chamamento de Palocci. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), afirmou que "venceu o bom senso" com a saída de Palocci.
A demissão de Palocci pegou os líderes governistas e de oposição da Câmara exatamente no meio de um processo de negociação sobre a possibilidade de convocar o agora ex-ministro. Eles buscavam uma forma de ouvir Palocci, mas de uma forma combinada com o próprio ministro, sem que fosse por meio da convocação aprovada pelos partidos de oposição. (AE)
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Maia diz que é preciso rediscutir articulação do governo
Presidente da Câmara disse esperar que esse trabalho aconteça de maneira 'mais transparente' com saída de Palocci.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que, com a saída de Antonio Palocci da Casa Civil, o governo federal precisa rediscutir sua articulação política.
"Essa questão da articulação política é um tema que, na minha avaliação, a presidenta Dilma deverá tratar primeiro internamente no governo e depois com as lideranças políticas na Câmara e no Senado. Precisamos, a partir da saída do ministro Palocci, que era uma figura importante na condução das questões políticas, restabelecer as relações, rediscutir os parâmetros de interação que haverá entre o governo e o Congresso como um todo", disse Maia.
Ele afirmou esperar que a articulação aconteça de uma forma "mais transparente" e que sejam "restabelecidas as pontes entre os poderes". Maia lembrou ainda que o próprio ministro tinha dito que a crise não envolvia o governo.
Maia foi avisado pelo próprio ministro da demissão durante a tarde de hoje. "O ministro Palocci apenas me comunicou que havia tomado a decisão de pedir seu afastamento, sua demissão e que ia fazer esse pedido nos próximos minutos à presidenta".
Maia disse entender a decisão e desejou sucesso a Palocci. "Disse que desejava a ele sucesso na carreira dele, no futuro".
O presidente da Câmara dará como prejudicado o requerimento de convocação de Palocci para prestar esclarecimentos na Câmara, visto que a Casa só tem prerrogativa para convocar ministros. "Não podemos convocar um cidadão comum, que é o que se torna a partir de agora o ministro Palocci."
Sobre a sucessora do ministro, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o presidente da Câmara disse esperar que ela ajude na articulação política. "Vamos trabalhar com ela e vamos dar todo respaldo para que possa produzir o melhor trabalho possível pelo País e possa ajudar e contribuir com a articulação política no Congresso. Esperamos que ela possa, de forma muito transparente, manter uma relação de diálogo com o Congresso." (AE)
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PMDB tenta influir na escolha de substituto de Luiz Sérgio
Ideli Salvatti, atual ministra da Pesca e Aquicultura, é uma das cotadas com bom trânsito no partido
Depois de não ter sido sequer ouvido sobre a entrada de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, o PMDB tentará influir na escolha do novo ministro de Relações Institucionais. Mesmo dentro do PT, é dada como certa a saída de Luiz Sérgio da pasta responsável pela articulação política do governo. A presidenta Dilma Rousseff deve definir o seu substituto.
A atual ministra da Pesca e Aquicultura Ideli Salvatti (Pesca) é cotada para assumir as Relações Institucionais. Senadora pelo PT de Santa Catarina entre 2003 e 2010, ela foi líder do PT na Câmara e depois líder do governo no Congresso. Nos dois cargos, conseguiu manter boa relação com os senadores do PMDB.
A possibilidade de a articulação política ser acumulada pela Casa Civil, no entanto, não está descartada. Entre 2003 e 2005, o então ministro José Dirceu exerceu as funções de principal gestor do governo e articulador político. Sob seu comando, Dirceu tinha Waldomiro Diniz, subchefe de Assuntos Parlamentares que acabou acusado de receber propina.
Após o escândalo (que resultou na abertura da CPI dos Bingos), o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu retirar da Casa Civil a articulação política e nomeou Aldo Rebelo (PC do B-SP) como ministro. Ele só saiu do cargo para disputar a Presidência da Câmara após a renúncia de Severino Cavalcanti.
Para o PMDB, é melhor que Gleisi Hoffmann não acumule a articulação política. Como senadora, ela entrou em conflito com senadores do partido. Na semana passada, ela criticou publicamente o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, por conta da derrota da não votação de duas medidas provisórias do governo. (Adriano Ceolin – iG)
A atual ministra da Pesca e Aquicultura Ideli Salvatti (Pesca) é cotada para assumir as Relações Institucionais. Senadora pelo PT de Santa Catarina entre 2003 e 2010, ela foi líder do PT na Câmara e depois líder do governo no Congresso. Nos dois cargos, conseguiu manter boa relação com os senadores do PMDB.
A possibilidade de a articulação política ser acumulada pela Casa Civil, no entanto, não está descartada. Entre 2003 e 2005, o então ministro José Dirceu exerceu as funções de principal gestor do governo e articulador político. Sob seu comando, Dirceu tinha Waldomiro Diniz, subchefe de Assuntos Parlamentares que acabou acusado de receber propina.
Após o escândalo (que resultou na abertura da CPI dos Bingos), o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu retirar da Casa Civil a articulação política e nomeou Aldo Rebelo (PC do B-SP) como ministro. Ele só saiu do cargo para disputar a Presidência da Câmara após a renúncia de Severino Cavalcanti.
Para o PMDB, é melhor que Gleisi Hoffmann não acumule a articulação política. Como senadora, ela entrou em conflito com senadores do partido. Na semana passada, ela criticou publicamente o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, por conta da derrota da não votação de duas medidas provisórias do governo. (Adriano Ceolin – iG)
Org.: GM
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