Mesmo com a contagem de votos ainda em andamento, a Chapa 1 – Avançar com Experiência, Renovação e Unidade, que concorre às eleições da APLB-Sindicato, garantiu expressiva vitória nas urnas, já que no início da noite de segunda-feira (8) possuía mais de 20 mil votos de frente, tornando nula qualquer tipo de virada.
A esmagadora e incontestável vitória, que contou com o voto da categoria de todo o Estado, deveu-se, sobretudo, à unidade dos trabalhadores em educação, à democracia sindical e à atuação autônoma e classista proposta pela Chapa 1, ligada à CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Uma chapa plural, composta por professores, funcionários, coordenadores pedagógicos e demais funcionários da educação pública da Bahia. Uma chapa formada por quem fez e continuará fazendo história e garantindo vitórias cada vez mais expressivas. Uma chapa que, também, constituirá uma diretoria repleta de caras e ideias novas, oxigenadas.
As eleições, realizadas nos dias 4 e 5 de agosto, ocorreram sem maiores problemas nos quatro cantos do Estado. Na capital, onde mais de 70 urnas circularam, também não houve dificuldades mais sérias, embora integrantes da Chapa 2 tenham buscado inviabilizar ou atrasar a saída de diversas urnas, numa tentativa desesperada e frustrada de criar um fato político que desabonasse o processo eleitoral e afastasse o eleitorado das urnas e do seu objetivo maior.
Aliás, estratégias nada convencionais foram utilizadas pela chapa derrotada para inviabilizar as eleições. Recorreram até às práticas do período militar. Enquanto o seu representante recebia documentos da Comissão Eleitoral, outro membro solicitava intervenção do Ministério Público no processo eleitoral. E isso piora! Já na véspera das eleições, enquanto a Comissão fazia os últimos acertos com as representações das duas chapas, um dos integrantes da Chapa 2 solicitava, na Justiça do Trabalho, intervenção do sindicato, suspensão das eleições e nomeação de uma junta temporária. A justiça e a categoria deram um NÃO à Chapa 2.
Para Pascoal Carneiro, secretário-geral da CTB Nacional, que acompanhou todo o processo de disputa, a expectativa é de que ao final do processo de apuração a Chapa 1 conquiste cerca de 75% dos votos. "A categoria sabe o que quer. Sabe que precisa avançar na luta. E pra avançar, entendeu que a melhor opção era garantir a turma classista na direção do seu sindicato. A APLB continuará na vanguarda do movimento sindical baiano", concluiu.
Por Vermelho, com informações da Ascom/APLB - Sindicato
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