DEM planeja mudar de roupagem
Por Altamiro Borges
Após realizar “pesquisas de imagem” com eleitores, o DEM deve lançar no segundo semestre uma nova “ofensiva de marketing” para se recuperar da violenta crise que enfrenta desde a derrota da oposição demotucana na eleição presidencial de 2010. Está em debate, inclusive, a mudança da sigla do partido. Ex-Arena na ditadura, ex-PDS na transição e ex-PFL no reinado neoliberal de FHC, os demos avaliam que o nome está desgastado e é responsável pelo inferno vivido pelos caciques da direita brasileira.
O racha interno promovido pelo prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, acelerou os debates internos na legenda. O DEM foi duramente atingido com a criação do PSD; foi o partido que mais sofreu debandadas. Ele já perdeu 11 deputados federais, uma senadora (a ruralista Kátia Abreu), o governador de Santa Catarina e vários vereadores e prefeitos. Caiu de terceira para sétima bancada do Congresso Nacional. Os demos ainda estrebucham para evitar novas defecções, mas não está nada fácil.
Discurso moralista mais raivoso
Segundo matéria de Julia Duailibi, no jornal Estadão, os demos não descartam até o “resgate do antigo PFL e o abandono da sigla DEM, manchada depois do escândalo envolvendo o ex-governador do DF, José Roberto Arruda, no episódio conhecido por ‘mensalão do DEM’”. Neste “reposicionamento de imagem” também está em debate uma guinada mais explícita à direita. Os demos ficaram animados com o discurso moralista e preconceituoso de José Serra na reta final das eleições do ano passado.
As pesquisas quantitativas e qualitativas bancadas pelo DEM constataram que uma parcela do eleitorado brasileiro é simpática ao discurso raivoso de direita. “De acordo com o levantamento, a maioria dos brasileiros é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a legalização das drogas e do aborto. Entre as palavras mais positivas consideradas pelo eleitor, estão religião, trabalho e moral”, aponta a reportagem do Estadão. Seriam os “órfãos” da oposição de direita no país!
"Embalagem" estragada
“No conteúdo a gente já tem avançado. A consistência do que acreditamos já está acertada. Agora o que falta é a definição da embalagem”, explica o líder do DEM na Câmara Federal, ACM Neto (BA). Este otimismo, porém, é pura bravata. Mesmo com a mudança da roupagem, nada garante que o partido irá sobreviver. Muitos afirmam que é só um respiro momentâneo. Os demos caminhariam para o inferno, para a extinção do partido e para uma futura fusão com o PSDB e PPS.
Após realizar “pesquisas de imagem” com eleitores, o DEM deve lançar no segundo semestre uma nova “ofensiva de marketing” para se recuperar da violenta crise que enfrenta desde a derrota da oposição demotucana na eleição presidencial de 2010. Está em debate, inclusive, a mudança da sigla do partido. Ex-Arena na ditadura, ex-PDS na transição e ex-PFL no reinado neoliberal de FHC, os demos avaliam que o nome está desgastado e é responsável pelo inferno vivido pelos caciques da direita brasileira.
O racha interno promovido pelo prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, acelerou os debates internos na legenda. O DEM foi duramente atingido com a criação do PSD; foi o partido que mais sofreu debandadas. Ele já perdeu 11 deputados federais, uma senadora (a ruralista Kátia Abreu), o governador de Santa Catarina e vários vereadores e prefeitos. Caiu de terceira para sétima bancada do Congresso Nacional. Os demos ainda estrebucham para evitar novas defecções, mas não está nada fácil.
Discurso moralista mais raivoso
Segundo matéria de Julia Duailibi, no jornal Estadão, os demos não descartam até o “resgate do antigo PFL e o abandono da sigla DEM, manchada depois do escândalo envolvendo o ex-governador do DF, José Roberto Arruda, no episódio conhecido por ‘mensalão do DEM’”. Neste “reposicionamento de imagem” também está em debate uma guinada mais explícita à direita. Os demos ficaram animados com o discurso moralista e preconceituoso de José Serra na reta final das eleições do ano passado.
As pesquisas quantitativas e qualitativas bancadas pelo DEM constataram que uma parcela do eleitorado brasileiro é simpática ao discurso raivoso de direita. “De acordo com o levantamento, a maioria dos brasileiros é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a legalização das drogas e do aborto. Entre as palavras mais positivas consideradas pelo eleitor, estão religião, trabalho e moral”, aponta a reportagem do Estadão. Seriam os “órfãos” da oposição de direita no país!
"Embalagem" estragada
“No conteúdo a gente já tem avançado. A consistência do que acreditamos já está acertada. Agora o que falta é a definição da embalagem”, explica o líder do DEM na Câmara Federal, ACM Neto (BA). Este otimismo, porém, é pura bravata. Mesmo com a mudança da roupagem, nada garante que o partido irá sobreviver. Muitos afirmam que é só um respiro momentâneo. Os demos caminhariam para o inferno, para a extinção do partido e para uma futura fusão com o PSDB e PPS.
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