Ministério dos Transportes vai instalar sindicância interna para apurar envolvimento de dirigentes públicos em suposto esquema de desvio de recursos para o PR, partido que controla a pasta desde o primeiro governo Lula. Para garantir mais efetividade às investigações, sindicância terá apoio externo da Controladoria Geral da União (CGU). Quatro autoridades foram afastadas preventivamente para não atrapalhar apurações.
BRASÍLIA – O ministério dos Transportes vai instaurar nos próximos dias uma sindicância para investigar o envolvimento de dirigentes públicos do setor em esquemas de superfaturamento de obras e de desvio de recursos. A sindicância terá a participação de representante de um órgão externo, a Controladoria Geral da União (CGU), numa tentativa de garantir mais rigor na apuração de denúncias que já custaram a demissão preventiva de quatro servidores da cúpula dos Transportes.
O ministro Alfredo Nascimento foi obrigado a afastar seu chefe de gabinete, Mauro Barbosa da Silva; seu assessor especial Luís Tito Bonvini; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estruruta de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot; e o presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, José Francisco das Neves.
Os quatro dirigentes exonerados foram citados nominalmente em reportagem da revista Veja como operadores de um suposto esquema de cobrança de propina que favoreceria o Partido da República (PR). O PR é o partido de Nascimento e, ainda que com mudança de nome, controla o ministério dos Transportes desde a primeira gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a revista, haveria um conluio entre dirigentes do setor e do partido para que toda obra na área dos Transportes proporcionasse desvio de recursos ao PR.
Na nota oficial em que informa as providências, Alfredo Nascimento disse que a sindicância será instalada “diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas”. E que os afastamentos, até a conclusão das investigações, foram feitos para “garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos”.
Na nota, o ministro diz ainda rechaçar com “veemência”, “qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente” com os fatos narrados.
Também em nota oficial, o secretário-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP), que é citado na reportagem como o dirigente máximo do partido responsável pela concepção e operação do suposto esquema, afirmou apoiar a sindicância. Mas se defendeu. Disse que a revista fez acusações “apócrifas” e sem “qualquer indício, prova ou documento”. E que vai acionar a Justiça contra a revista.
A revista disse ter se baseado em depoimentos – todos anônimos – de parlamentares, assessores presidenciais, policiais, empresários, consultores e empreiteiros para sustentar a reportagem “O Mensalão do PR”. (CM)
O ministro Alfredo Nascimento foi obrigado a afastar seu chefe de gabinete, Mauro Barbosa da Silva; seu assessor especial Luís Tito Bonvini; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estruruta de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot; e o presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, José Francisco das Neves.
Os quatro dirigentes exonerados foram citados nominalmente em reportagem da revista Veja como operadores de um suposto esquema de cobrança de propina que favoreceria o Partido da República (PR). O PR é o partido de Nascimento e, ainda que com mudança de nome, controla o ministério dos Transportes desde a primeira gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a revista, haveria um conluio entre dirigentes do setor e do partido para que toda obra na área dos Transportes proporcionasse desvio de recursos ao PR.
Na nota oficial em que informa as providências, Alfredo Nascimento disse que a sindicância será instalada “diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas”. E que os afastamentos, até a conclusão das investigações, foram feitos para “garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos”.
Na nota, o ministro diz ainda rechaçar com “veemência”, “qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente” com os fatos narrados.
Também em nota oficial, o secretário-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP), que é citado na reportagem como o dirigente máximo do partido responsável pela concepção e operação do suposto esquema, afirmou apoiar a sindicância. Mas se defendeu. Disse que a revista fez acusações “apócrifas” e sem “qualquer indício, prova ou documento”. E que vai acionar a Justiça contra a revista.
A revista disse ter se baseado em depoimentos – todos anônimos – de parlamentares, assessores presidenciais, policiais, empresários, consultores e empreiteiros para sustentar a reportagem “O Mensalão do PR”. (CM)
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