Hoje pela manhã recebi da assessoria do deputado federal Paulo Teixeira (PT) a informação de que foram encaminhados ofícios para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, a respeito das ameaças de um delegado remanascente do Esquadrão da Morte feitas ao blogueiro da ABDIC, Pettersen Filho.
Comuniquei ao blogueiro que as denúncias tornadas públicas e afiançadas por Celso Lungaretti em seu blog e reproduzidas em outros blogs, como no Maria Frô e Viomundo, mobilizaram as redes sociais para reverberá-las e assim sensibilizar as autoridades sobre a gravidade de tais denúncias.
O blogueiro Pettersen agradeceu a solidariedade da rede e o empenho do Deputado Paulo Teixeira na questão e respondeu algumas perguntas para o blog Maria Frô:
Qual a sua profissão, como se tornou blogueiro e por que se tornou blogueiro?
Sou egresso do serviço público, policial civil aposentado, ora exercendo a advocacia (que, bem exercida, pró-misero, acredito ser uma ferramente de transformação do mundo) à frente da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, que veicula o Jornal Eletrônico Grito Cidadão (www.abdic.org.br), tendente a trazer consciência de cidadania e defesa do consumidor ao internauta, oportunidade em que acabei convertendo-me em blogueiro,como sendo a internet a ferramenta mais apta e barata para realizar tal trabalho (Realizamos consultas ao consumidor pela internet e propomos processos à justiça).
Quais os principais temas do seu blog?
Estatutariamente, embasamo-nos nas garantias individuais previstas no Artigo 5º da Constituição Federal (liberdade de expressão, inocência presumida e ampla defesa), tudo com orientação aos Juizados Especiais de Pequenas Causas e Procons, quem procuramos, em caso de Omissão ou Hipossuficiência, suplementar as incumbências, quem são os nossos temas recorrentes. Contudo, publicamos crônicas, fazemos sarau e tudo mais envolvido com a cultura.
Quando e por que você foi ameaçado de morte, como se deu esta ameaça?
Essas coisas estão implícitas no procedimento da autoridade(delegado Julio Cesar), fazendo, no caso, parte da sua pratica histórica. Nem sempre a morte manda aviso. Venho sendo prevenido por colegas e por quem conhece a índole dos envolvidos. Por exemplo: Eu fiz uma audiência na Justiça em que os requeridos foram escoltados por um significativo contingente de agentes do Estado e viaturas, o que não se arrazoa dentro de um ente do Judiciário.
Além da denúncia de que você corre risco de vida que outras providências você tomou?
A denúncia contra o delegado Julio Cesar e outros se deu originalmente no próprio Judiciário, que adotou uma postura superficial, não condizente com a gravidade dos fatos e documentos apresentados, sendo prematura a sentença que determinou o arquivamento dos autos, sem ouvir ninguém, quando sequer toda a extensão da denúncia foi analisada, no que tange crimes de omissão, prevaricação, quebra de segredo funcional e profissional, formação de quadrilha, dentre outros, razão pela qual parti para a rede, a fim de que a sociedade possa, ela mesma, julgar os fatos. Eu não sou novo nisso, não. Basta dizer que antigamente, antes da Pompa e do próprio Judiciário, os julgamentos eram em praça pública, para servirem de exemplo. É o que pretendo… Afinal, ao Juiz e ao Promotor não é dado o poder da anistia ou imunidade, como, aparentemente, se pretende, nesse caso.
O ministro da Justiça, a ministra dos Direitos Humanos e a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados diante da mobilização da blogosfera e redes sociais já estão informados sobre os riscos que você corre, que providências você espera que sejam tomadas? Você se sente mais seguro após esta mobilização da rede?
A blogosfera é algo impressionante. Permite-nos até, numa visão de futuro, almejarmos uma democracia direta, como se fazia na Grécia Antiga, em que surgiu. É algo novo. Já imaginou uma Justiça Direta também? Isso seria possível, não fosse o corporativismo político. No meu caso, a blogosfera trás mais visibilidade e transparência de que preciso. Estamos falando do crime organizado e das instituições Pátrias, que devem ser aferidas, não só para me beneficiar, posto que sou passageiro, mas para apurar a própria sociedade civil. Quanto a minha segurança pessoal, essa será sempre relativa. São pessoas dissimuladas e arraigadas no próprio poder, que pretendem me fragilizar para ser vitima fácil.
Comuniquei ao blogueiro que as denúncias tornadas públicas e afiançadas por Celso Lungaretti em seu blog e reproduzidas em outros blogs, como no Maria Frô e Viomundo, mobilizaram as redes sociais para reverberá-las e assim sensibilizar as autoridades sobre a gravidade de tais denúncias.
O blogueiro Pettersen agradeceu a solidariedade da rede e o empenho do Deputado Paulo Teixeira na questão e respondeu algumas perguntas para o blog Maria Frô:
Qual a sua profissão, como se tornou blogueiro e por que se tornou blogueiro?
Sou egresso do serviço público, policial civil aposentado, ora exercendo a advocacia (que, bem exercida, pró-misero, acredito ser uma ferramente de transformação do mundo) à frente da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, que veicula o Jornal Eletrônico Grito Cidadão (www.abdic.org.br), tendente a trazer consciência de cidadania e defesa do consumidor ao internauta, oportunidade em que acabei convertendo-me em blogueiro,como sendo a internet a ferramenta mais apta e barata para realizar tal trabalho (Realizamos consultas ao consumidor pela internet e propomos processos à justiça).
Quais os principais temas do seu blog?
Estatutariamente, embasamo-nos nas garantias individuais previstas no Artigo 5º da Constituição Federal (liberdade de expressão, inocência presumida e ampla defesa), tudo com orientação aos Juizados Especiais de Pequenas Causas e Procons, quem procuramos, em caso de Omissão ou Hipossuficiência, suplementar as incumbências, quem são os nossos temas recorrentes. Contudo, publicamos crônicas, fazemos sarau e tudo mais envolvido com a cultura.
Quando e por que você foi ameaçado de morte, como se deu esta ameaça?
Essas coisas estão implícitas no procedimento da autoridade(delegado Julio Cesar), fazendo, no caso, parte da sua pratica histórica. Nem sempre a morte manda aviso. Venho sendo prevenido por colegas e por quem conhece a índole dos envolvidos. Por exemplo: Eu fiz uma audiência na Justiça em que os requeridos foram escoltados por um significativo contingente de agentes do Estado e viaturas, o que não se arrazoa dentro de um ente do Judiciário.
Além da denúncia de que você corre risco de vida que outras providências você tomou?
A denúncia contra o delegado Julio Cesar e outros se deu originalmente no próprio Judiciário, que adotou uma postura superficial, não condizente com a gravidade dos fatos e documentos apresentados, sendo prematura a sentença que determinou o arquivamento dos autos, sem ouvir ninguém, quando sequer toda a extensão da denúncia foi analisada, no que tange crimes de omissão, prevaricação, quebra de segredo funcional e profissional, formação de quadrilha, dentre outros, razão pela qual parti para a rede, a fim de que a sociedade possa, ela mesma, julgar os fatos. Eu não sou novo nisso, não. Basta dizer que antigamente, antes da Pompa e do próprio Judiciário, os julgamentos eram em praça pública, para servirem de exemplo. É o que pretendo… Afinal, ao Juiz e ao Promotor não é dado o poder da anistia ou imunidade, como, aparentemente, se pretende, nesse caso.
O ministro da Justiça, a ministra dos Direitos Humanos e a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados diante da mobilização da blogosfera e redes sociais já estão informados sobre os riscos que você corre, que providências você espera que sejam tomadas? Você se sente mais seguro após esta mobilização da rede?
A blogosfera é algo impressionante. Permite-nos até, numa visão de futuro, almejarmos uma democracia direta, como se fazia na Grécia Antiga, em que surgiu. É algo novo. Já imaginou uma Justiça Direta também? Isso seria possível, não fosse o corporativismo político. No meu caso, a blogosfera trás mais visibilidade e transparência de que preciso. Estamos falando do crime organizado e das instituições Pátrias, que devem ser aferidas, não só para me beneficiar, posto que sou passageiro, mas para apurar a própria sociedade civil. Quanto a minha segurança pessoal, essa será sempre relativa. São pessoas dissimuladas e arraigadas no próprio poder, que pretendem me fragilizar para ser vitima fácil.
Fonte: Blog do Miro
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