Em toda a Bahia são aproximadamente 400 cargos regionais e municipais a serem preenchidos com a indicação do governo.
Nos bastidores, interlocutores do Executivo e do Legislativo deixam claro o descontentamento gerado pelas normas de divisão. “Estabeleceu-se critérios de votação do parlamentar e da legenda, o que provocou muita reclamação.
Os critérios que os partidos da base tanto reclamam estão associados diretamente à divisão da Bahia em 26 territórios de identidade. Dentro desses 26 territórios, o PT liderou em 24, nas últimas eleições, o que tem credenciado o partido a abocanhar mais espaços.
O líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), nega a existência de conflitos entre a base e o governo por causa de cargos.
Segundo ele, o governador já acertou as composições e não deve demorar muito para nomear as ocupações que faltam. “No processo democrático, o caminho não é o de mandar, mas é o de convencer e agregar unicamente.
E é isso que se tem feito. O governador deu tempo para cada partido se resolver internamente”, disse. Conforme o líder, as bancadas têm se encontrado com Wagner. “Mas se trata apenas de montar agenda de atendimentos para que os deputados levem suas demandas”, justificou. (Lilian Machado - TB)
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