A percepção dos senadores do PR sobre a mudança de comportamento da presidenta foi confirmada pela nova ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, que esteve no Senado logo após o almoço.
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff está buscando se aproximar da base aliada no Congresso e tem feito pessoalmente a articulação política, segundo senadores do PR que participaram de almoço com ela hoje (14).
De acordo com Blairo Maggi (PR-MT), Clésio Andrade (PR-MG) e Magno Malta (PR-ES), a presidenta procurou demonstrar respeito pelo Congresso e ouviu durante quase três horas os pleitos de cada um deles.
Clésio Andrade, que também é presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), pediu a Dilma que retome os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) relacionados às estradas.
Magno Malta, que faz parte da bancada evangélica e da Frente Parlamentar em Defesa da Família, limitou-se a agradecer à presidenta pela suspensão da distribuição dos kits anti-homofobia nas escolas pelo Ministério da Educação. “Ela me disse que fez isso de acordo com as convicções dela.”
Já Blairo Maggi, grande produtor de soja no Mato Grosso, tratou com a presidenta sobre a reforma do Código Florestal brasileiro. O senador reafirmou o apoio à presidenta e concordou com ela sobre a necessidade de modificar a emenda 164, aprovada pela Câmara e que, entre outras coisas, permite o cultivo e a criação de animais em áreas de preservação permanente. “A ideia é sair com um único relatório das duas comissões e eu não vejo tanta dificuldade em aprovar isso”, afirmou o senador, que também acertou isso com a presidenta.
Todos eles saíram satisfeitos do encontro. Segundo Maggi, Dilma está “tomando gosto” pela política. “O governo entende que a relação com o Congresso não era legal. Ela sabe que tem maioria, mas havia uma falta de retorno”, afirmou Maggi, que expressou para a presidenta a expectativa de melhoras no relacionamento. “Ela está mais política”, completou o senador.
Para Clésio Andrade, Dilma foi atenciosa e está tomando nas mãos a articulação política. “Ela demonstrou comando total, sempre com todo respeito ao Congresso”, afirmou o senador mineiro. “Na minha opinião ela é a grande articuladora, vai assumir esse papel. Ela retomou a importância do Congresso.”
Insatisfeito com o governo até pouco tempo, quando chegou pressionar pela suspensão do kit anti-homofobia, usando a crise do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, Magno Malta também disse que a presidenta está mais próxima dos parlamentares. “Reafirmamos nosso compromisso com ela.”
Para ele, o ex-ministro tinha valor técnico, mas prejudicava a relação de Dilma com o Congresso. A expectativa agora é que essa relação melhore. “Tecnicamente o governo perdeu demais com a saída do Palocci, mas do ponto de vista do relacionamento, não”, assinalou Malta.
A percepção dos senadores do PR sobre a mudança de comportamento da presidenta foi confirmada pela nova ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, que esteve no Senado logo após o almoço. Segundo Ideli, Dilma fez reuniões semelhantes com outras bancadas de partidos da base aliada e pretende transformar isso em uma prática cotidiana.
“O almoço que a presidenta fez com a bancada do PR é um procedimento que ela dará continuidade. Ela já fez reuniões com outros partidos e sinalizou que vai manter isso como uma regra de convivência permanente”, afirmou a ministra. (VoteBrasil)
De acordo com Blairo Maggi (PR-MT), Clésio Andrade (PR-MG) e Magno Malta (PR-ES), a presidenta procurou demonstrar respeito pelo Congresso e ouviu durante quase três horas os pleitos de cada um deles.
Clésio Andrade, que também é presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), pediu a Dilma que retome os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) relacionados às estradas.
Magno Malta, que faz parte da bancada evangélica e da Frente Parlamentar em Defesa da Família, limitou-se a agradecer à presidenta pela suspensão da distribuição dos kits anti-homofobia nas escolas pelo Ministério da Educação. “Ela me disse que fez isso de acordo com as convicções dela.”
Já Blairo Maggi, grande produtor de soja no Mato Grosso, tratou com a presidenta sobre a reforma do Código Florestal brasileiro. O senador reafirmou o apoio à presidenta e concordou com ela sobre a necessidade de modificar a emenda 164, aprovada pela Câmara e que, entre outras coisas, permite o cultivo e a criação de animais em áreas de preservação permanente. “A ideia é sair com um único relatório das duas comissões e eu não vejo tanta dificuldade em aprovar isso”, afirmou o senador, que também acertou isso com a presidenta.
Todos eles saíram satisfeitos do encontro. Segundo Maggi, Dilma está “tomando gosto” pela política. “O governo entende que a relação com o Congresso não era legal. Ela sabe que tem maioria, mas havia uma falta de retorno”, afirmou Maggi, que expressou para a presidenta a expectativa de melhoras no relacionamento. “Ela está mais política”, completou o senador.
Para Clésio Andrade, Dilma foi atenciosa e está tomando nas mãos a articulação política. “Ela demonstrou comando total, sempre com todo respeito ao Congresso”, afirmou o senador mineiro. “Na minha opinião ela é a grande articuladora, vai assumir esse papel. Ela retomou a importância do Congresso.”
Insatisfeito com o governo até pouco tempo, quando chegou pressionar pela suspensão do kit anti-homofobia, usando a crise do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, Magno Malta também disse que a presidenta está mais próxima dos parlamentares. “Reafirmamos nosso compromisso com ela.”
Para ele, o ex-ministro tinha valor técnico, mas prejudicava a relação de Dilma com o Congresso. A expectativa agora é que essa relação melhore. “Tecnicamente o governo perdeu demais com a saída do Palocci, mas do ponto de vista do relacionamento, não”, assinalou Malta.
A percepção dos senadores do PR sobre a mudança de comportamento da presidenta foi confirmada pela nova ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, que esteve no Senado logo após o almoço. Segundo Ideli, Dilma fez reuniões semelhantes com outras bancadas de partidos da base aliada e pretende transformar isso em uma prática cotidiana.
“O almoço que a presidenta fez com a bancada do PR é um procedimento que ela dará continuidade. Ela já fez reuniões com outros partidos e sinalizou que vai manter isso como uma regra de convivência permanente”, afirmou a ministra. (VoteBrasil)
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