Palocci: petistas baianos fecham o cerco
Durante a cerimônia que marcou o lançamento do programa Brasil sem Miséria, realizado ontem, em Brasília, o ministro da Casa Civil Antônio Palocci acabou por roubar a cena e virou o centro das atenções de todos os jornalistas que cobriram o evento.
Indagado se ele iria se pronunciar sobre as denúncias de enriquecimento ilícito nos últimos anos, o ministro apenas indicou a possibilidade de se justificar. “Eu posso falar, mas hoje é o dia do Brasil sem Miséria”.
Em seguida, Palocci ignorou os questionamentos dos repórteres presentes e saiu por trás do palco, logo após a presidente Dilma encerrar seu discurso.
No entanto, enquanto Palocci define se irá falar ou quando irá falar, o cerco fica cada vez mais fechado contra ele, inclusive, com a pressão de petistas baianos. Além do governador Jaques Wagner, que na semana passada admitiu que, de fato, chamou a atenção os R$ 20 milhões ganhos em um ano de consultoria pelo ministro chefe da Casa Civil, senadores e deputados também resolveram se pronunciar sobre a polêmica.
Para Wagner, um dos principais articuladores da campanha da presidente Dilma Rousseff, quanto mais tempo Palocci demorar para se explicar, mais questionamentos virão. “Eu sempre aconselho que o melhor caminho é o mais curto. Porque quando há um esclarecimento, se for consistente, eu entendo que a gente está tranquilo”, afirmou o governador, admitindo que a revelação do enriquecimento de Palocci tumultuou o ambiente político em Brasília.
Bem no estilo democrático, o governador fez questão de frisar que não gostaria de incriminar ninguém e declarou que, em tese, não tem “nenhuma coisa pública” envolvida no caso Palocci. “Em tese, (Palocci) quando era deputado e depois que deixou de ser ministro (da Fazenda), ele montou uma empresa de consultoria e foi contratado”, acrescentou, dizendo que, até prova em contrário, tem que permanecer solidário ao ministro. “Já vi muita gente ser enxovalhada injustamente”, declarou o governador. (Fernanda Chagas – TB)
Indagado se ele iria se pronunciar sobre as denúncias de enriquecimento ilícito nos últimos anos, o ministro apenas indicou a possibilidade de se justificar. “Eu posso falar, mas hoje é o dia do Brasil sem Miséria”.
Em seguida, Palocci ignorou os questionamentos dos repórteres presentes e saiu por trás do palco, logo após a presidente Dilma encerrar seu discurso.
No entanto, enquanto Palocci define se irá falar ou quando irá falar, o cerco fica cada vez mais fechado contra ele, inclusive, com a pressão de petistas baianos. Além do governador Jaques Wagner, que na semana passada admitiu que, de fato, chamou a atenção os R$ 20 milhões ganhos em um ano de consultoria pelo ministro chefe da Casa Civil, senadores e deputados também resolveram se pronunciar sobre a polêmica.
Para Wagner, um dos principais articuladores da campanha da presidente Dilma Rousseff, quanto mais tempo Palocci demorar para se explicar, mais questionamentos virão. “Eu sempre aconselho que o melhor caminho é o mais curto. Porque quando há um esclarecimento, se for consistente, eu entendo que a gente está tranquilo”, afirmou o governador, admitindo que a revelação do enriquecimento de Palocci tumultuou o ambiente político em Brasília.
Bem no estilo democrático, o governador fez questão de frisar que não gostaria de incriminar ninguém e declarou que, em tese, não tem “nenhuma coisa pública” envolvida no caso Palocci. “Em tese, (Palocci) quando era deputado e depois que deixou de ser ministro (da Fazenda), ele montou uma empresa de consultoria e foi contratado”, acrescentou, dizendo que, até prova em contrário, tem que permanecer solidário ao ministro. “Já vi muita gente ser enxovalhada injustamente”, declarou o governador. (Fernanda Chagas – TB)
Aliados engrossam coro
Engrossando a fileira dos que defendem um pronunciamento o quanto antes com intuito de amenizar todo desgaste que, consequentemente, respinga no PT, o senador petista baiano Walter Pinheiro afirmou, em “alto e bom som”, que a crise que envolve o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, é do ministro e não do PT.
“É preciso separar as coisas: essa é uma crise pessoal, não do PT. O benefício foi para o cidadão (Antonio Palocci), não tem nada a ver com o partido”, disse o senador, reiterando que não defende o afastamento do ministro do cargo, mas sim explicações do correligionário. “Não estou dizendo que ele se vire, o PT tem que dar solidariedade, mas ele tem obrigação de dar explicação porque é um homem público”.
Além do senador, o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), em entrevista à rede Tudo FM, cobrou uma explicação pública do ministro e foi mais além. Segundo ele, diante da crise política que se estabeleceu, as explicações legais para o enriquecimento apenas não são suficientes. “Para isto basta ver o imposto de renda dele.
O aspecto moral, aí é um julgamento público, da sociedade. Ele alega que há cláusulas contratuais de confidencialidade. Seja o que for, é legal que haja um esclarecimento, em que circunstâncias essas atividades aconteceram, para que essa história seja encerrada”, afirmou. Questionado se era a favor da exoneração do “companheiro”, Pelegrino preferiu cautela. “Ainda é cedo para falar se ele vai ser substituído ou não”.
Integrante da base governista, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu ontem o afastamento imediato de Palocci do cargo. Em discurso no Senado, Simon disse que está “ficando feio” para o PT e o PMDB impediram que Palocci seja convocado para prestar esclarecimentos no Senado. “Ministro, Vossa Excelência deveria se afastar.
Se afastar hoje ou amanhã, antes de se criar CPI, ou antes do Ministério Público se posicionar. A grande saída é o senhor se afastar.” Simon disse que não está condenando o ministro por antecipação, mas que o coordenador político do governo deveria de se explicar à sociedade comparecendo ao Congresso para depor, como deseja a oposição. “O escândalo de hoje faz esquecer o passado, mas esse é um caso que a gente não esquece.”
Diversos senadores do PT, que acompanharam o discurso de Simon, não se manifestaram para defender o ministro. Também não houve nenhum parlamentar que endossou as críticas de Simon. O senador Pedro Taques (PDT-MT), governista, tentou comentar as palavras do peemedebista, mas acabou impedido depois que Simon extrapolou o seu tempo na tribuna.(FC – TB)
“É preciso separar as coisas: essa é uma crise pessoal, não do PT. O benefício foi para o cidadão (Antonio Palocci), não tem nada a ver com o partido”, disse o senador, reiterando que não defende o afastamento do ministro do cargo, mas sim explicações do correligionário. “Não estou dizendo que ele se vire, o PT tem que dar solidariedade, mas ele tem obrigação de dar explicação porque é um homem público”.
Além do senador, o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), em entrevista à rede Tudo FM, cobrou uma explicação pública do ministro e foi mais além. Segundo ele, diante da crise política que se estabeleceu, as explicações legais para o enriquecimento apenas não são suficientes. “Para isto basta ver o imposto de renda dele.
O aspecto moral, aí é um julgamento público, da sociedade. Ele alega que há cláusulas contratuais de confidencialidade. Seja o que for, é legal que haja um esclarecimento, em que circunstâncias essas atividades aconteceram, para que essa história seja encerrada”, afirmou. Questionado se era a favor da exoneração do “companheiro”, Pelegrino preferiu cautela. “Ainda é cedo para falar se ele vai ser substituído ou não”.
Integrante da base governista, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu ontem o afastamento imediato de Palocci do cargo. Em discurso no Senado, Simon disse que está “ficando feio” para o PT e o PMDB impediram que Palocci seja convocado para prestar esclarecimentos no Senado. “Ministro, Vossa Excelência deveria se afastar.
Se afastar hoje ou amanhã, antes de se criar CPI, ou antes do Ministério Público se posicionar. A grande saída é o senhor se afastar.” Simon disse que não está condenando o ministro por antecipação, mas que o coordenador político do governo deveria de se explicar à sociedade comparecendo ao Congresso para depor, como deseja a oposição. “O escândalo de hoje faz esquecer o passado, mas esse é um caso que a gente não esquece.”
Diversos senadores do PT, que acompanharam o discurso de Simon, não se manifestaram para defender o ministro. Também não houve nenhum parlamentar que endossou as críticas de Simon. O senador Pedro Taques (PDT-MT), governista, tentou comentar as palavras do peemedebista, mas acabou impedido depois que Simon extrapolou o seu tempo na tribuna.(FC – TB)
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Wagner deve dar largada a nomeações
O governador Jaques Wagner (PT) deve definir até o fim da semana que vem o segundo e o terceiro escalão da máquina pública estadual. Tal qual foi para o primeiro escalão, o chefe do Executivo não tem muita pressa para definir os cerca de mil cargos a serem preenchidos interior a fora.
Por outro lado, os deputados estaduais não têm mais tanta tranquilidade, sobre tudo após a partilha das acomodações. Como já era de se esperar, o PT de Wagner deverá mesmo ficar com a maior fatia do bolo.
Em conversa com a Tribuna, o presidente do diretório estadual da legenda, Jonas Paulo, não escondeu a negociação. “O PT foi o partido que mais elegeu deputados estaduais e federais e, proporcionalmente, foi também o partido que teve o maior número de votos (nas eleições do ano passado). É evidente que o PT deve ter um número maior dos cargos melhores”, afirmou Jonas.
Contudo, garantiu que todos os aliados de Wagner vão ter espaços merecidos. “Fizemos um acordo, foram muitas conversas com a base, e todos os partidos aliados vão ter cargos de ponta”. Questionado sobre a possível insatisfação dos governistas na Assembleia, o líder petista deixou nas entrelinhas, mas descartou o desgaste. “Esse processo nunca é tranquilo, mas podemos dizer que os partidos estão contemplados”. (RF - TB)
Por outro lado, os deputados estaduais não têm mais tanta tranquilidade, sobre tudo após a partilha das acomodações. Como já era de se esperar, o PT de Wagner deverá mesmo ficar com a maior fatia do bolo.
Em conversa com a Tribuna, o presidente do diretório estadual da legenda, Jonas Paulo, não escondeu a negociação. “O PT foi o partido que mais elegeu deputados estaduais e federais e, proporcionalmente, foi também o partido que teve o maior número de votos (nas eleições do ano passado). É evidente que o PT deve ter um número maior dos cargos melhores”, afirmou Jonas.
Contudo, garantiu que todos os aliados de Wagner vão ter espaços merecidos. “Fizemos um acordo, foram muitas conversas com a base, e todos os partidos aliados vão ter cargos de ponta”. Questionado sobre a possível insatisfação dos governistas na Assembleia, o líder petista deixou nas entrelinhas, mas descartou o desgaste. “Esse processo nunca é tranquilo, mas podemos dizer que os partidos estão contemplados”. (RF - TB)
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Jonas Paulo espera que aliados recuem
A mais de um ano da disputa eleitoral que deve movimentar os municípios em todo o país, o PT já articula força para planejar o caminho da vitória nas urnas nas principais cidades. Dirigentes do PT de 27 estados estarão reunidos hoje em Salvador com o presidente nacional da legenda, Ruy Falcão, para debater as estratégias para as eleições 2012 e a reforma política, em discussão no Congresso Nacional.
Na meta de unidade entre os partidos da base aliada ao governador Jaques Wagner (PT), o presidente do PT estadual, Jonas Paulo, sinalizou ontem que as legendas devem recuar de suas pré-candidaturas pela prefeitura da capital baiana.
Dentro da aliança, já lançaram pré-candidatos ao Palácio Thomé de Souza o PDT, com o deputado federal Marcos Medrado, o PCdoB, com a deputada federal Alice Portugal, e o PTB, com o vice-prefeito Edvaldo Brito.
Na reunião realizada das 10h às 17h, no Hotel Fiesta, estarão presentes além dos presidentes da sigla, o governador Jaques Wagner e o governador de Pernambuco, Humberto Campos, o senador Walter Pinheiro e o deputado federal Nelson Pelegrino, nome mais forte para prefeitura de Salvador dentro do partido.
Questionado ontem pela Tribuna sobre as postulações dentro da base aliada, como impedimento à unidade, Jonas desconheceu o avanço desses projetos: “Ninguém quer ficar exposto na chuva durante um ano e meio. As candidaturas serão definidas no próximo ano. Desejos e suposições são absolutamente naturais, mas estamos a 16 meses das eleições. Ninguém ficará exposto à opinião pública, durante tanto tempo”, desconsiderou.
Segundo ele, não haverá imposição pela união dentro da base, mas sim uma tentativa de construção que permita a vitória ainda no primeiro turno.
“Por que adiarmos uma vitória que pode acontecer no primeiro turno?”, questionou, sinalizando que buscará o convencimento em favor de uma só candidatura dentro da composição. O presidente do PT na Bahia ainda pontuou que todos os partidos da base têm como entendimento à unidade
. “Eles entendem que esse é o melhor caminho, mas é natural que todas as forças se expressem”, minimizou. Apesar de ter destacado o intuito de manter a unidade com “fundamentação programada”, ele admitiu o nome do deputado federal Nelson Pelegrino como o nome com mais força dentro da sigla para ser lançado na corrida eleitoral em Salvador.
“Não temos candidatos ainda, mas Pelegrino tem sido o nome melhor posicionado”, afirmou, ressaltando que o PT tem postulações fortes também nas cidades de Alagoinhas, Itabuna, Vitória da Conquista e Camaçari. (Lilian Machado – TB)
Na meta de unidade entre os partidos da base aliada ao governador Jaques Wagner (PT), o presidente do PT estadual, Jonas Paulo, sinalizou ontem que as legendas devem recuar de suas pré-candidaturas pela prefeitura da capital baiana.
Dentro da aliança, já lançaram pré-candidatos ao Palácio Thomé de Souza o PDT, com o deputado federal Marcos Medrado, o PCdoB, com a deputada federal Alice Portugal, e o PTB, com o vice-prefeito Edvaldo Brito.
Na reunião realizada das 10h às 17h, no Hotel Fiesta, estarão presentes além dos presidentes da sigla, o governador Jaques Wagner e o governador de Pernambuco, Humberto Campos, o senador Walter Pinheiro e o deputado federal Nelson Pelegrino, nome mais forte para prefeitura de Salvador dentro do partido.
Questionado ontem pela Tribuna sobre as postulações dentro da base aliada, como impedimento à unidade, Jonas desconheceu o avanço desses projetos: “Ninguém quer ficar exposto na chuva durante um ano e meio. As candidaturas serão definidas no próximo ano. Desejos e suposições são absolutamente naturais, mas estamos a 16 meses das eleições. Ninguém ficará exposto à opinião pública, durante tanto tempo”, desconsiderou.
Segundo ele, não haverá imposição pela união dentro da base, mas sim uma tentativa de construção que permita a vitória ainda no primeiro turno.
“Por que adiarmos uma vitória que pode acontecer no primeiro turno?”, questionou, sinalizando que buscará o convencimento em favor de uma só candidatura dentro da composição. O presidente do PT na Bahia ainda pontuou que todos os partidos da base têm como entendimento à unidade
. “Eles entendem que esse é o melhor caminho, mas é natural que todas as forças se expressem”, minimizou. Apesar de ter destacado o intuito de manter a unidade com “fundamentação programada”, ele admitiu o nome do deputado federal Nelson Pelegrino como o nome com mais força dentro da sigla para ser lançado na corrida eleitoral em Salvador.
“Não temos candidatos ainda, mas Pelegrino tem sido o nome melhor posicionado”, afirmou, ressaltando que o PT tem postulações fortes também nas cidades de Alagoinhas, Itabuna, Vitória da Conquista e Camaçari. (Lilian Machado – TB)
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PT pretende alinhar discurso
O presidente do PT baiano mandou também um recado aos aliados ao dizer que: “A hora é de aglutinação da aliança e não de lançar candidatos”.
Segundo Jonas Paulo, o ideal de alinhamento será perseguido pelos petistas estaduais, sendo esse um dos possíveis assuntos a serem debatidos hoje no encontro com o presidente nacional Rui Falcão, que desde o mês passado iniciou viagens por todo o Brasil.
Questionado sobre o PSD, que oficializou o registro e apresentou sua comissão provisória ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) essa semana, Jonas minimizou. De acordo com o presidente do PT, não há o que temer em relação à tendência de grande adesão ao novo partido.
“O PSD vem dialogando conosco os rumos estratégicos. O PSD é diferente do PT, que tem organicidade, militância e forte democracia. Trata-se de um partido que está sendo criado e lideranças importantes, mas não tem a mesma capilaridade do Partido dos Trabalhadores”, disparou, acrescentando em seguida que “o PSD não é uma ameaça, mas sim um complemento”.
Conforme Jonas Paulo, no encontro, os presidente estaduais pretendem avançar as discussões sobre a reforma política no país. Segundo ele, o partido defende o financiamento público de campanha, o voto em lista e o “fim do controle normativo da Justiça eleitoral”.
“O Brasil é um dos poucos países que ainda tem Justiça eleitoral. Defendemos o fim da judicialização dos processos eleitorais e a soberania do voto popular”, afirmou o dirigente petista. (LM – TB)
Segundo Jonas Paulo, o ideal de alinhamento será perseguido pelos petistas estaduais, sendo esse um dos possíveis assuntos a serem debatidos hoje no encontro com o presidente nacional Rui Falcão, que desde o mês passado iniciou viagens por todo o Brasil.
Questionado sobre o PSD, que oficializou o registro e apresentou sua comissão provisória ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) essa semana, Jonas minimizou. De acordo com o presidente do PT, não há o que temer em relação à tendência de grande adesão ao novo partido.
“O PSD vem dialogando conosco os rumos estratégicos. O PSD é diferente do PT, que tem organicidade, militância e forte democracia. Trata-se de um partido que está sendo criado e lideranças importantes, mas não tem a mesma capilaridade do Partido dos Trabalhadores”, disparou, acrescentando em seguida que “o PSD não é uma ameaça, mas sim um complemento”.
Conforme Jonas Paulo, no encontro, os presidente estaduais pretendem avançar as discussões sobre a reforma política no país. Segundo ele, o partido defende o financiamento público de campanha, o voto em lista e o “fim do controle normativo da Justiça eleitoral”.
“O Brasil é um dos poucos países que ainda tem Justiça eleitoral. Defendemos o fim da judicialização dos processos eleitorais e a soberania do voto popular”, afirmou o dirigente petista. (LM – TB)
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Governador reinaugura Bahiafarma hoje
O governador Jaques Wagner (PT) recebe o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, hoje para a reinauguração da Bahiafarma. O evento acontece na Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), na Avenida Paralela, às 10h, e contará com a presença do prefeito João Henrique (PP) e do chefe da Casa Civil da Prefeitura, João Leão. A reabertura da estatal acontecerá durante reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis).
Após o lançamento, ministro, governador e prefeito seguem para a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) para entregar dez unidades odontológicas móveis a prefeitos de municípios baianos.
Fechada em 1996 e extinta em 1999, a nova Fundação Bahiafarma, vinculada à Sesab, ressurge com o objetivo de conduzir o estado de volta ao cenário nacional na indústria farmacêutica. O governo assume o compromisso de produzir dois medicamentos para tratamentos complexos: o Sevelamer, destinado ao controle de fósforo em doentes renais crônicos, e o Cabergoline, utilizado no controle de tumores que são produtores de prolactina.
A autorização para produção dos medicamentos será assinada durante o evento de hoje. A expectativa, quando a produção da estatal estiver a todo vapor, é a de que cerca de 64 milhões de comprimidos do Sevelamer serão produzidos por ano.
Na oportunidade será assinado também um contrato de gestão entre a Sesab e a Bahiafarma com o objetivo de criar o projeto Farmácias da Bahia. A intenção é implantar uma rede de farmácias em municípios do interior cuja população é menor do que 30 mil habitantes para o gerenciamento dos medicamentos da atenção básica. O contrato ainda servirá para a transferência da gestão das farmácias populares para a Bahiafarma.
Será incumbência da autarquia também traçar um parâmetro levando em conta pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, fornecimento e distribuição de medicamentos essenciais e outros medicamentos de interesse social, para atender a demanda de órgãos e entidades filantrópicas que integram SUS. (Romulo Faro – TB)
Após o lançamento, ministro, governador e prefeito seguem para a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) para entregar dez unidades odontológicas móveis a prefeitos de municípios baianos.
Fechada em 1996 e extinta em 1999, a nova Fundação Bahiafarma, vinculada à Sesab, ressurge com o objetivo de conduzir o estado de volta ao cenário nacional na indústria farmacêutica. O governo assume o compromisso de produzir dois medicamentos para tratamentos complexos: o Sevelamer, destinado ao controle de fósforo em doentes renais crônicos, e o Cabergoline, utilizado no controle de tumores que são produtores de prolactina.
A autorização para produção dos medicamentos será assinada durante o evento de hoje. A expectativa, quando a produção da estatal estiver a todo vapor, é a de que cerca de 64 milhões de comprimidos do Sevelamer serão produzidos por ano.
Na oportunidade será assinado também um contrato de gestão entre a Sesab e a Bahiafarma com o objetivo de criar o projeto Farmácias da Bahia. A intenção é implantar uma rede de farmácias em municípios do interior cuja população é menor do que 30 mil habitantes para o gerenciamento dos medicamentos da atenção básica. O contrato ainda servirá para a transferência da gestão das farmácias populares para a Bahiafarma.
Será incumbência da autarquia também traçar um parâmetro levando em conta pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, fornecimento e distribuição de medicamentos essenciais e outros medicamentos de interesse social, para atender a demanda de órgãos e entidades filantrópicas que integram SUS. (Romulo Faro – TB)
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Brasil sem Miséria quer ajudar 2,4 milhões de baianos
O Programa Brasil sem Miséria foi lançado na manhã de ontem, em Brasília, para retirar 16,2 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza, a maioria na região Nordeste. Para isto, até dezembro de 2013, deverão ser incluídas mais 800 mil famílias no programa Bolsa Família. O governador Jaques Wagner esteve presente na solenidade realizada no Palácio do Planalto.
“Nós vamos atuar de forma diferente, usando programas diferentes para a cidade, para a área rural e para o campo. Através de cada um dos três pilares do programa, transferência de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos, pretendemos melhorar a vida de 16 milhões de brasileiros que ainda estão na pobreza extrema”, disse a presidente Dilma.
Por meio do Brasil sem Miséria, o governo federal cria também o Programa Água para Todos, nos moldes do Luz para Todos. Outra estratégia anunciada pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, envolve a educação, a geração de ocupação e renda, a concessão de microcrédito a empreendedores individuais, a qualificação profissional e o incentivo à economia solidária.
Ainda segundo a ministra, o governo vai possibilitar à população mais pobre o acesso aos serviços públicos, como retirada de documentos.
O governo quer ainda que haja programas complementares de transferência de renda dos estados e municípios. Para isto, a presidente Dilma destacou a importância da união entre o governo federal, estados e municípios para o sucesso do programa.
“O Plano Brasil sem Miséria integra vários programas sociais, faz parte da nossa experiência, é fruto do que conquistamos e articula ações do governo federal com estados e municípios”, afirmou ainda a presidente.
Segundo dados do governo do estado, nos últimos quatro anos, mais de 1,3 milhão de baianos se livraram do pesadelo da fome. A meta agora é que cerca de 2,4 milhões de baianos sejam contemplados com o programa. Entre as ações previstas do plano estão a ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do programa de Cisternas e do Bolsa Família.
Na Bahia, o PAA beneficia 1,8 mil agricultores familiares e 31 mil famílias, esses números passarão para 4,8 mil e 98 mil, respectivamente. No programa de cisternas, a meta é triplicar o número dos reservatórios. (TB)
“Nós vamos atuar de forma diferente, usando programas diferentes para a cidade, para a área rural e para o campo. Através de cada um dos três pilares do programa, transferência de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos, pretendemos melhorar a vida de 16 milhões de brasileiros que ainda estão na pobreza extrema”, disse a presidente Dilma.
Por meio do Brasil sem Miséria, o governo federal cria também o Programa Água para Todos, nos moldes do Luz para Todos. Outra estratégia anunciada pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, envolve a educação, a geração de ocupação e renda, a concessão de microcrédito a empreendedores individuais, a qualificação profissional e o incentivo à economia solidária.
Ainda segundo a ministra, o governo vai possibilitar à população mais pobre o acesso aos serviços públicos, como retirada de documentos.
O governo quer ainda que haja programas complementares de transferência de renda dos estados e municípios. Para isto, a presidente Dilma destacou a importância da união entre o governo federal, estados e municípios para o sucesso do programa.
“O Plano Brasil sem Miséria integra vários programas sociais, faz parte da nossa experiência, é fruto do que conquistamos e articula ações do governo federal com estados e municípios”, afirmou ainda a presidente.
Segundo dados do governo do estado, nos últimos quatro anos, mais de 1,3 milhão de baianos se livraram do pesadelo da fome. A meta agora é que cerca de 2,4 milhões de baianos sejam contemplados com o programa. Entre as ações previstas do plano estão a ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do programa de Cisternas e do Bolsa Família.
Na Bahia, o PAA beneficia 1,8 mil agricultores familiares e 31 mil famílias, esses números passarão para 4,8 mil e 98 mil, respectivamente. No programa de cisternas, a meta é triplicar o número dos reservatórios. (TB)
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Marcelo Nilo pede que professores em greve retornem às salas de aula
O presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo (PDT), afirmou agora há pouco, em entrevista ao Política Hoje, que solicitou que os professores das universidades estaduais acampados nas dependências da Casa retornem às salas de aula. Na noite desta quarta-feira (1º), Marcelo Nilo se reuniu com os professores na AL-BA, quando fez o pedido aos profissionais em greve, alegando que as negociações com o governo do Estado ficariam mais fáceis caso eles retornassem ao trabalho.
“Eles ficaram de pensar no meu pedido”, afirmou Nilo. “Pelo o que eu conheço do governador Jaques Wagner, as negociações certamente serão mais fáceis. A greve é um direito de qualquer trabalhador, mas tudo na vida tem a hora de recuar”, reiterou o presidente da AL-BA.
Ainda de acordo com Marcelo Nilo, o governo Wagner tem feito repasses para as universidades estaduais ainda maiores do que os realizados nas gestões passadas. Para ele, como os reitores têm autonomia para resolver o que fazem com os recursos, eles podem investir em infraestrutura, por exemplo, o que não significa um problema.
Os professores continuam ocupando a AL-BA nesta quinta-feira e, segundo Nilo, eles podem permanecer pelo tempo que quiserem. “Hoje eu já mandei cadeiras para eles. Eu só não vou tolerar que agridam o patrimônio público. Eles chegaram a colocar camisas em quadros da Assembleia e eu pedi que eles retirassem. Mas a ocupação é pacífica e eles foram bem recebidos”, contou. (Amanda Barboza – PH)
“Eles ficaram de pensar no meu pedido”, afirmou Nilo. “Pelo o que eu conheço do governador Jaques Wagner, as negociações certamente serão mais fáceis. A greve é um direito de qualquer trabalhador, mas tudo na vida tem a hora de recuar”, reiterou o presidente da AL-BA.
Ainda de acordo com Marcelo Nilo, o governo Wagner tem feito repasses para as universidades estaduais ainda maiores do que os realizados nas gestões passadas. Para ele, como os reitores têm autonomia para resolver o que fazem com os recursos, eles podem investir em infraestrutura, por exemplo, o que não significa um problema.
Os professores continuam ocupando a AL-BA nesta quinta-feira e, segundo Nilo, eles podem permanecer pelo tempo que quiserem. “Hoje eu já mandei cadeiras para eles. Eu só não vou tolerar que agridam o patrimônio público. Eles chegaram a colocar camisas em quadros da Assembleia e eu pedi que eles retirassem. Mas a ocupação é pacífica e eles foram bem recebidos”, contou. (Amanda Barboza – PH)
Organização: Genaldo de Melo
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