O ministro do Esporte, Orlando Silva, foi cobrado fortemente, ontem, por causa do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras de infraestrutura e estádios do Mundial que o governo propõe aprovar.
A cobrança ocorreu durante a audiência pública organizada pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), no Memorial da América Latina, em São Paulo, para discutir os projetos da Copa de 2014.
“É preocupante uma legislação onde possa ser possível conjuntamente a contratação da execução do projeto básico e também do projeto executivo”, disse Mello.
“Do ponto de vista técnico isso pode levar a resultados indesejáveis e abre brecha para a corrupção.”
O baiano Orlando Silva não se intimidou. Disse que seu ministério, o governo e o próprio Congresso estão abertos a ouvir as ponderações do Confea, do Crea e todas as entidades, mas defendeu o projeto.
“Estão partindo de uma premissa completamente falsa que de não haverá transparência”, rebateu o ministro. “Em todas as etapas do projeto, os Tribunais de Conta, Ministério Público e Controladoria Geral da União terão acesso aos documentos”.
Orlando Silva foi duro ao defender o modelo proposto.
“O que queremos combater é o conluio entre as empresas, que não vão ter acesso às licitações e, portanto, não vão poder combinar preços”, explicou o ministro. Informações do Estadão. (TB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário