O discurso de que a oposição baiana, leia-se PSDB, DEM, PMDB e PPS, se uniria em prol de uma única candidatura para a disputada vaga no Palácio Thomé de Souza não deve se confirmar. Além do PSDB, ontem foi a vez do DEM oficializar que terá candidato próprio para o embate.
Na tarde de ontem, em encontro na sede do partido, os líderes democratas, inclusive, bateram o martelo em torno dos nomes do presidente José Carlos Aleluia e do deputado federal ACM Neto.
“Nos comprometemos a trabalharmos juntos e mais para frente decidiremos em torno de um nome. Ficou acertado também que continuaremos dialogando com os outros partidos de oposição com o objetivo de forjar uma chapa bastante competitiva”, afirmou Aleluia.
Há menos de uma semana, o PSDB também anunciou que terá candidatura própria a prefeito e a vice nas grandes e médias cidades baianas em 2012 e a capital baiana, sem dúvida, não ficará de fora. Em entrevista à Tribuna, o presidente estadual da sigla, Sérgio Passos, afirmou em “alto e bom som” que um partido com forte representatividade nacional, sendo o adversário mais forte em âmbito federal, não pode ficar à margem do processo eleitoral.
“Portanto, vamos trabalhar para lançarmos candidatos na capital e nas grandes cidades do interior e nas pequenas de porte o máximo possível.
Onde não lançarmos na cabeça de chapa queremos ter participação”, avisou. Perguntado sobre se isso não seria contraditório com o objetivo de unificação das oposições, Passos disse que: “Na política, todos colocam suas posições para depois, através das convergências, se buscarem a formação daquilo que se deseja”, disse.
O próximo a divulgar essa possibilidade tende a ser o PMDB, liderado pelo deputado federal Lúcio Vieira Lima. A opinião de Lúcio é de que a eleição em dois turnos abre caminho para esse movimento.
“Na verdade, a base aliada vai ter vários candidatos. É como tem que ser. No segundo turno, os partidos próximos ideologicamente conversam em termos de projeto”. No PMDB, os nomes mais cotados são o do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o do ex-deputado federal Marcelinho Guimarães e o ex-secretário Fábio Mota. (fernanda Chagas - TB)
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