Além do governador Jaques Wagner, foram premiados nesta segunda-feira, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), o presidente da Empresa Gráfica da Bahia, Luiz Gonzaga, e o diretor do Banco do Nordeste, Paulo Ferraro – que não estava presente. Aos três foi concedida a medalha Ranulfo Oliveira.
Em seu discurso, Ernesto Marques, ex-assessor do governador e membro da ABI, garantiu que a homenagem prestada a Jaques Wagner não era “vassalagem ou bajulação”. Olhando para Wagner, Ernesto disse que “sob o governo de Vossa Excelência, a verba de propaganda não foi usada para garrotear nenhum veículo”. Ernesto também defendeu que, atualmente, qualquer denúncia pode ser feita sobre o governo do estado e que o governador era uma “liderança no processo de restauração da liberdade de imprensa” na Bahia.
Em conversa com o Política Hoje, Wagner reiterou as palavras de seu antigo assessor e garantiu não ser “do tipo de político que mude por bajulação”. “É fato que, hoje, existe mais liberdade de imprensa”, complementou. Essa é apenas a sétima vez que a medalha do Mérito Jornalístico é concedida a alguém. Das vezes anteriores, sempre foi concedida a personagens ou instituições ligadas ao jornalismo, pela ordem: Jorge Calmon, Associação Brasileira de Imprensa, Ranulfo Oliveira, Simões Filho, Jorge Amado e Afonso Maciel Neto.
Em seu discurso, Wagner também brincou com o jornalista Samuel Celestino: “Imagine o que diriam se um de nós [da política] ficasse 24 anos no poder”, disse, referindo-se ao tempo de permanência de Samuel na presidência da ABI. Mais tarde, ainda em tom de brincadeira, afirmou que “Nilo está querendo chegar lá”. O presidente da AL-Ba está em seu terceiro mandato como presidente da Casa. (Rodrigo Aguiar - Políticahoje)
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