Líderes partidários têm visões distintas sobre decisão de Dilma de levar ex-senadora à pasta de Relações Institucionais
A oposição elogiou a escolha de Ideli Salvatti como nova ministra da articulação política do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), mas ironizou o fato de o PMDB não ter participado da escolha. A maior parte dos aliados, que preferia Cândido Vaccarrezza (PT-SP), evita criticar a decisão publicamente, mas nos bastidores diz que Dilma cometeu um erro.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, considera “positiva” a chegada de Ideli à pasta de Relações Institucionais. “Pessoalmente, eu gosto dela. Tem muita capacidade de trabalho”, diz. “Não teremos dificuldades com ela”, completa o tucano.
O presidente nacional do DEM, José Agripino, questiona o fato de a escolha de Dilma não ter sido avalizada pelo PMDB, principal partido aliado do governo. “Não quero colocar em dúvida a competência de Ideli. Resta saber se o PMDB participou da escolha”, provoca Agripino.
Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR) afirma que a nova ministra da coordenação política, Ideli Salvati, não é "melhor nem pior" que Luiz Sérgio. "Para negociar cargo e liberação de recursos, todo mundo é igual", declarou.
"Não considero esse ministério de coordenação política importante, porque quem faz a coordenação política no Congresso são os líderes do governo. Tanto esse ministério quanto o da Pesca são um encosto, servem apenas para acomodar parceiros no governo", afirma Dias.
Base se divide
Ao longo do dia de ontem, PT e PMDB tentaram se entender para indicar Cândido Vaccarezza (PT-SP) para a vaga de Luiz Sérgio. Não deu certo. Hoje, após a confirmação de que a escolhida foi Ideli, peemedebistas e petistas preferiram elogiá-la.
“A Ideli é uma boa escolha. Ela foi senadora e tem grande experiência parlamentar. O Luiz Sérgio também tinha feito um bom trabalho à frente da pasta”, diz o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP).
O líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), também enaltece Ideli. “É uma grande companheira. Sempre tivemos uma relação de lealdade no Senado”, afirmou o senador. Ideli teve uma cadeira no Senado entre 2003 e 2010.
Já o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirma que o nome de Ideli foi "indiferente" ao partido. "Importa que quem ocupe esse cargo tenha de fato autonomia para fazer articulação política."
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) lembra que , enquanto esteve no Senado, Ideli saiu em defesa de senadores do PMDB que foram alvo de ataques da oposição. “Como deputado, também sempre tive uma boa relação com ela”, disse. (Adriano Ceolin, Ana Paula Leitão e Danilo Fariello - iG)
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, considera “positiva” a chegada de Ideli à pasta de Relações Institucionais. “Pessoalmente, eu gosto dela. Tem muita capacidade de trabalho”, diz. “Não teremos dificuldades com ela”, completa o tucano.
O presidente nacional do DEM, José Agripino, questiona o fato de a escolha de Dilma não ter sido avalizada pelo PMDB, principal partido aliado do governo. “Não quero colocar em dúvida a competência de Ideli. Resta saber se o PMDB participou da escolha”, provoca Agripino.
Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR) afirma que a nova ministra da coordenação política, Ideli Salvati, não é "melhor nem pior" que Luiz Sérgio. "Para negociar cargo e liberação de recursos, todo mundo é igual", declarou.
"Não considero esse ministério de coordenação política importante, porque quem faz a coordenação política no Congresso são os líderes do governo. Tanto esse ministério quanto o da Pesca são um encosto, servem apenas para acomodar parceiros no governo", afirma Dias.
Base se divide
Ao longo do dia de ontem, PT e PMDB tentaram se entender para indicar Cândido Vaccarezza (PT-SP) para a vaga de Luiz Sérgio. Não deu certo. Hoje, após a confirmação de que a escolhida foi Ideli, peemedebistas e petistas preferiram elogiá-la.
“A Ideli é uma boa escolha. Ela foi senadora e tem grande experiência parlamentar. O Luiz Sérgio também tinha feito um bom trabalho à frente da pasta”, diz o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP).
O líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), também enaltece Ideli. “É uma grande companheira. Sempre tivemos uma relação de lealdade no Senado”, afirmou o senador. Ideli teve uma cadeira no Senado entre 2003 e 2010.
Já o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirma que o nome de Ideli foi "indiferente" ao partido. "Importa que quem ocupe esse cargo tenha de fato autonomia para fazer articulação política."
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) lembra que , enquanto esteve no Senado, Ideli saiu em defesa de senadores do PMDB que foram alvo de ataques da oposição. “Como deputado, também sempre tive uma boa relação com ela”, disse. (Adriano Ceolin, Ana Paula Leitão e Danilo Fariello - iG)
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